Pecco Bagnaia ficou em primeiro lugar na qualificação para a qualificação da MotoGP de sexta-feira em Assen. Aleix Espargaró cai na brita e é examinado, mas não teve fraturas.
Veja esta matéria em vídeo:
Detalhe, o vento esteve forte na sexta-feira e está previsto muito vento novamente para sábado e domingo. Já foi cansativo para os pilotos hoje, então olho nesse detalhe.
Foi uma sessão de contra-relógio que realmente ganhou velocidade pouco antes do final! Mas isso você sabe que é de costume. Aos menos informados, a sexta-feira é o dia que decide, na MotoGP, quem são os 10 afortunados que passam direto a qualificação 2, portanto já garantem estar entre os 10 para as duas corridas, ou seja, é um dia importantíssimo. Francesco “Pecco” Bagnaia foi o homem mais rápido no contra-relógio da MotoGP em Assen. Pouco antes do final, aconteceram dois acidentes. Aleix Espargaró voou violentamente e precisou ser examinado. Mas está tudo bem com ele, não teve lesões, mas revelou fortes dores na parte inferior das costas e no pescoço, mas fora isso as coisas correram bem. Interessante que ontem fizemos um vídeo bem legal sobre ele, falando justamente das quedas, que forma um dos motivos que o fez se aposentar. Se você perdeu, vou deixar o link aqui:
Comecemos pelo princípio: a sessão começou com cinco minutos de atraso devido ao trabalho de limpeza da sessão anterior de Moto2. A busca pelas dez cobiçadas vagas diretas no Q2 começou às 15h05. Jorge Martín começou rápido com o tempo de 1:33.166 minutos. Marc Márquez chegou brevemente ao topo, mas foi imediatamente empurrado para trás por Martín. Na fase seguinte, a calma retorna. Após cerca de meia hora, houve um momento de choque: Enea Bastianini escorregou – mas ainda conseguiu manter a moto sob controle. Com o tempo de 1:31.901 minutos, Pecco Bagnaia manteve a liderança e manteve o tempo máximo até o último quarto de hora. Maverick Viñales estava logo à frente com o tempo de 1:31.340 minutos – até que Bagnaia voltou a aumentar a sua vantagem com o tempo de 1:31.340 – um novo recorde de volta. Com dez minutos, Joan Mir escorregou na curva 8, caiu na brita, que fase. Após o arranque rápido, Martín acabou por terminar apenas na 5ª posição. Pouco antes do final do contra-relógio houve uma colisão entre Martín e Brad Binder a toda velocidade. Mas houve apenas um toque sem quaisquer consequências. Poderá vir punição a Martin, por estar lento na pista, mas até o momento nada veio. E provavelmente nem virá, pois após a sessão, Miller assume a culpa e explica como aconteceu a reação em cadeia: “O incidente de Martin foi minha culpa. Eu estava preso atrás dele. Eu só queria dar uma olhada. E foi exatamente aí que ele pisou no freio. Hora errada, lugar errado para mim. Eu não estava mais acelerando, mas ele pisou no freio. Foi um pouco como uma reação em cadeia. Diminuí a velocidade, parei de acelerar, mas também não freei. Quando olhei para trás, ele freou na minha frente e foi isso que levou a isso”. Segue-se então um duplo caos: faltando dois minutos e meio para o final, Bastianini não conseguiu se salvar novamente e o italiano caiu. Pouco depois, Aleix Espargaró também sofreu um acidente e caiu da moto na última chicane. Isso deve ter doído, pois foi um tombo feio! Ele aparentemente não se feriu e foi ao centro médico para ser examinado. Um pouco mais tarde, a equipe anunciou que nada estava quebrado. No primeiro treino livre, Fabio Quartararo surpreendeu positivamente com a quarta colocação. Porém no treino que valia, ficou em 11º lugar, não conseguindo manter a boa forma, apesar de por pouco não conseguiu chegar ao Q2.
Vamos falar de alguns pilotos destaque desta sexta-feira
O piloto da Pramac-Ducati, Franko Morbidelli, viveu um dia com emoções mistas em Assen na sexta-feira. Como piloto privilegiado de uma Ducati GP24, o italiano conseguiu terminar em décimo, 0,67 segundos atrás do líder, e garantindo assim a entrada direta no Q2. No entanto, Morbidelli não ficou nada satisfeito com a sensação que teve com a corrida no circuito TT de Assen: “Suspeitava que o início do fim-de-semana seria um pouco complicado, mas na realidade foi ainda mais difícil do que pensava. Tive alguns problemas muito sérios de estabilidade. À tarde o vento veio junto. Não me senti nada bem, especialmente nas passagens rápidas. Pelo menos o ritmo foi suficiente para o décimo lugar.” O ítalo-brasileiro vê um sábado movimentado pela frente para ele e para a equipe: “Infelizmente temos um grande canteiro de obras pela frente. Temos que ir a fundo e olhar tudo para amanhã – porque tive problemas em todas as áreas, nos freios, nas curvas, mas também nas fases de aceleração. Mas vamos falar de uma boa situação, porque sem dúvida estou pilotando a melhor moto da categoria. O potencial é enorme e também me ajuda a voltar ao topo passo a passo.” E após a declaração firme da Pramac Racing de que competirá com a Yamaha a partir de 2025, Morbidelli confirmou: “É verdade, a posição mais atraente para mim seria ocupar o lugar que ficará vago no final do “Bez” na VR46 Racing”. Embora nada tenha sido decidido, o italiano tem pouca ambição de aterrar novamente numa Yamaha sobre a Pramac na atual fase difícil da sua carreira. A mensagem é clara: Morbidelli quer estabelecer-se ainda mais no círculo dos pilotos da Ducati através de bons resultados. Vamos aguardar e ver se ele vai conseguir.
Enquanto o seis vezes detentor do título de MotoGP Marc Marquez perdeu por pouco o melhor tempo na primeira sessão de treinos para o Dutch TT, a diferença para Pecco Bagnaia aumentou na qualificação. Para Márquez, o campeão mundial é o claro favorito. Mas um detalhe importante tem mostrado a qualidade de Marc Marquez, pois novamente nenhum outro piloto da Ducati do ano anterior conseguiu chegar perto do ritmo do futuro piloto de fábrica. O piloto da Gresini pareceu satisfeito com a comunicação social em Assen: “Geralmente o ritmo está lá. Eu me senti confortável muito rapidamente, especialmente logo pela manhã. Foi como se eu não tivesse tido uma pausa tão longa, a sensação apareceu imediatamente. Mas no segundo treino já não estava no alto nível. Foi um pouco confuso. Tentei coisas diferentes e andei nas duas motos. A afinação estava bastante distante e tive que adaptar o meu estilo de condução em conformidade. Isso não é tão fácil em Assen. Porque nas curvas rápidas é tudo uma questão de precisão – você realmente tem que pilotar com extrema precisão – e isso nem sempre funcionou perfeitamente à tarde. Isso se deveu em parte ao vento, que era muito mais perceptível e também mudou de direção algumas vezes.” No que diz respeito aos seus adversários, o veterano fala de uma espécie de sociedade de duas classes depois de sexta-feira em Assen. Apesar de uma diferença não flagrante de 0,3 segundos para Francesco Bagnaia, Márquez ainda vê o campeão mundial numa liga própria: “É assim mesmo, Pecco está neste momento dois passos à frente aqui. Maverick Vinales também foi muito rápido, mas atrás dele está um grupo de vários pilotos que têm praticamente a mesma velocidade. Meu objetivo deve ser primeiro reduzir a distância para a frente.” No que diz respeito à afinação, ainda há um problema específico a ser resolvido para o piloto da Ducati 2023. “Por um lado, temos uma afinação que nos permite ter o desgaste sob controle – mas ao mesmo tempo a sensação no limite não é tão boa e tenho patinado. Não é muito intenso, mas esse giro é muito difícil de prever. Se escolhermos uma configuração diferente, é melhor – mas o desgaste é diferente. Queremos trabalhar nisso no sábado.” O fato é que apenas Marc Márquez é atualmente capaz de explorar a 100 por cento o potencial da Ducati do ano anterior. Marquez conseguiu sua vaga direta ao Q2, ficando em P6 no geral. Ele disse também que não é normal estar direto no Q2: “Mas o positivo é que estamos dentro do Q2, que parece normal, mas não é normal porque se você se lembra de Le Mans e da Catalunha eu estava longe. Mas a meta era estar lá, e conseguimos. Amanhã precisamos continuar trabalhando duro.“
O piloto da Aprilia, Maverick Viñales, está satisfeito depois da qualificação a qualificação em Assen com seu P2, e também tira uma conclusão interina positiva sobre a sua moto no geral. É apenas a direção que é particularmente cansativa para os braços em Assen: “Tudo correu muito bem este ano até agora. Com exceção de uma pista, sempre estivemos entre os cinco primeiros. Então me sinto muito bem. Parece que estamos dois ou três passos à frente. Tentaremos fazer um bom trabalho amanhã. A moto tem uma sensação semelhante em todos os percursos. É claro que somos mais fortes em alguns percursos e temos mais dificuldades em outros. O importante é estar na primeira fila. Mas me sinto confiante.” E a fórmula mágica dele para tentar a glória em Assen ele revela: “Eu faço a diferença nas curvas rápidas”.
Outro que consegiu sua vaga direta ao Q2 foi Raul Fernandez em P9. O piloto espanhol mostrou grande velocidade ao longo do dia e mostra um bom potencial para o resto do fim de semana: “Foi muito importante, porque agora teremos tempo suficiente para trabalhar amanhã de manhã antes da qualificação. Foi muito bom. Além disso, teremos que preparar os pneus. Toda vez que estive no Q2, tive que ir primeiro para o Q1 e perdi um desses pneus. Então agora vou ter a opção de lutar com eles por alguns bons lugares no grid. Mas enfim, estou feliz. Acho que trabalhamos muito bem. Não posso dizer nada de ruim, exceto que da última vez que ataquei tive azar de ver duas bandeiras amarelas, mas tenho espaço para melhorar, então está bom, está tudo bem e estou feliz. Estou muito feliz por estar no Q2, que é sempre a nossa primeira coisa quando é sexta-feira.“
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