A #INCRÍVEL história do homem que #CAIU de um navio de #CRUZEIRO e sobreviveu

Era para ser um relaxante cruzeiro de Ação de Graças para Cozumel, México, para James Michael Grimes, um trabalhador da construção civil de Valley, Alabama EUA.

Em vez disso, ele caiu no mar e passou horas no Golfo do México antes de ser resgatado. Ele credita sua filha por ajudá-lo a permanecer vivo.

“Fiquei pensando em como queria muito ver minha filha de 9 anos, Annabeth, enquanto inventava músicas que cantava para mim mesmo”, diz Grimes, 28, sobre passar por seus momentos mais sombrios enquanto estava encalhado no mar, com nada além de suas roupas, nem mesmo um telefone, com ele.

Grimes embarcou no Carnival Valor em Nova Orleans em 23 de novembro, planejando passar bons momentos com 17 entes queridos do lado materno de sua família.

“Naquela primeira noite depois que o navio deixou Nova Orleans, tomei algumas cervejas e vinho, e então ganhei uma bebida grátis em uma competição de air-guitar”, diz ele.

Seria sua última lembrança de seu tempo no cruzeiro, diz Grimes, porque depois de deixar sua família em um bar, ele caiu ao mar no Golfo do México .

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“A próxima coisa de que me lembro é de acordar na água”, diz ele. “O barco estava fora de vista. Eu pensei: ‘Uau, isso é real. Estou aqui no mar’.”

Imagina você, imagina essa situação, você cair no mar. Se não souber nadar já termina ai. Se souber dura um pouco essa questão…

No dia seguinte, sua irmã não conseguiu encontrá-lo e relatou seu desaparecimento, o que levou a Carnival e depois a Guarda Costeira dos EUA a iniciar uma extensa busca, tudo enquanto Grimes, exausto e à deriva, lutava para se manter à tona.

“Afogar-se sempre foi meu maior medo”, explica Grimes, “então eu disse a mim mesmo que não pararia de nadar”.

Nas horas seguintes, Grimes encontraria “dois enxames de águas-vivas que me picaram bastante nas pernas, braços e pescoço”, diz ele.

Mas a parte mais assustadora foi ver o que ele pensou ser um tubarão: “Avistei uma barbatana a cerca de 4,5 metros de distância que vinha em minha direção”, diz ele. “Eu coloquei minha cabeça debaixo d’água e abri meus olhos para olhar para ele. Não tenho certeza se era um tubarão, mas ele bateu na minha perna e eu chutei. Ele nunca mais voltou.”

Depois que o sol se pôs, “avistei dois navios e passei horas nadando até eles”, diz ele. “Fiquei tão queimado de sol que estava realmente tremendo quando a noite caiu. Disse a mim mesmo que tinha que chegar a um daqueles barcos. Não tinha certeza de quanto tempo mais poderia continuar.”

Eventualmente, ele chegou perto o suficiente de um navio para que uma pessoa o visse. “Eu vi alguém no convés e comecei a gritar, ‘Socorro!'”, diz Grimes. “Alguém amarrou uma lanterna a um colete salva-vidas e a jogou, mas as ondas continuaram me empurrando para longe dela.”

Uma voz finalmente gritou para Grimes, “a Guarda Costeira está a 15 minutos”, diz ele. “Minutos depois, um helicóptero circulou sobre mim. Tirei minha cueca e acenei sobre minha cabeça, tentando ter certeza de que eles me viram.”

Um socorrista nadou até Grimes e o colocou em uma cesta que foi transportada de avião para o helicóptero, lembra ele. Finalmente seguro, Grimes disse ao socorrista que “não sabia quanto tempo eu teria durado depois de quase 18 horas naquela água”.

Matt Lupoli, gerente sênior de relações públicas da Carnival, disse ao site People após o resgate: “Agradecemos muito os esforços de todos, principalmente da Guarda Costeira dos EUA e do marinheiro que avistou o hóspede na água”.

Grimes, descrito pela família como “nadador excepcional”, resistiu a horas na água com temperaturas entre 18°C e 21°C, debaixo de chuva, com ventos de quase 40 quilômetros por hora e ondas entre um metro e meio e dois metros e meio, onde a presença de tubarões cabeça chata e galha preta é comum.

Grimes passou cinco dias se recuperando da provação na UTI. Sem seguro, ele está enfrentando contas médicas que sua irmã Sherry está tentando obter ajuda para cobrir por meio de uma campanha chamada GoFundMe.

“Ainda estou machucado e dolorido, mas é um milagre eu ter sobrevivido”, diz ele. “Não era minha hora de morrer”, acrescenta. “Estou grato por ver minha família novamente.”

Que história, que história. São muito comuns essas quedas, ou melhor, muito comum não, mas acontecem bastante essas quedas de pessoas de navios de cruzeiro. E os motivos são sempre os mesmos: excesso de bebida e também as pessoas escalam as grades que existem ai para evitar quedas acidentais, mas se a pessoa escalar, acaba caindo. Muitos que caem realmente não sobrevivem mas outras sim por milagre, como é o caso dele, conseguem sobreviver. Não é a primeira vez que acontece, é relativamente normal isso acontecer, cair de navio de cruzeiro. Imagina a situação: tantas horas nadando no meio de tubarões, no frio, no sol, na chuva, sem se afogar e ainda ser encontrado é algo realmente incrível que acontece nesse mundão afora. Mais uma história maluca que você acompanhou aqui.

*People