Nosso quinto boletim do canal traz assuntos muito interessantes com referência a Mercedes, que está precisando dar uma resposta ao seu fã, sobre Hamilton e seu talento nato e também com relação aos freios da F1 que são diferentes neste ano de 2022.
Mercedes em uma corrida de aprendizado, pressionanda para trazer ganhos
O chefe da Mercedes, Toto Wolff, diz que sua equipe ainda está aprendendo sobre seu problemático carro de 2022, mas se esforçando para melhorar constantemente o desempenho de seu W13 Silver Arrow.
Ontem falamos sobre as atualizações que a Mercedes traz para a Austrália:
A Mercedes conseguiu um resultado razoavelmente bom no Bahrein, mas não havia como adoçar o fim de semana da equipe de Brackley em Jeddah, onde George Russell terminou em quinto, bem atrás da dupla Red Bull-Ferrari da F1, e onde Lewis Hamilton cruzou o quadriculado em uma humilde décimo posição que rendeu uma fala inesperada no rádio: “isso dá pontos”? É, Hamilton realmente não está acostumado fora do pódio.
Foi o pior fim de semana de corrida do sete vezes campeão mundial com a Mercedes em sua nona temporada com a equipe vencedora do campeonato de construtores do ano passado.
Problemas crônicos de propositura e falta de downforce estão no centro dos problemas da Mercedes, mas Wolff garante que a equipe está canalizando todos os seus recursos para entender e resolver adequadamente sua situação.
O austríaco na prévia do GP da Austrália disse em entrevista: “Estamos em uma corrida de aprendizado e os dois primeiros fins de semana mostraram que ainda temos muito a aprender. No momento, nosso desempenho na pista não está atendendo às nossas expectativas, mas todos em Brackley e Brixworth estão focados em entender os problemas e encontrar as soluções certas. Não haverá uma solução mágica para o próximo fim de semana de corrida, mas estamos nos esforçando para trazer ganhos constantes nas próximas corridas, para nos aproximarmos da frente do pelotão. Até lá, precisamos maximizar cada oportunidade e aproveitar ao máximo o pacote que temos.”
Wolff diz que Hamilton e Russell não estão poupando esforços para ajudar sua equipe a se recuperar.
“Então, existem vários desafios pela frente, mas isso é algo que gostamos e é quando uma equipe realmente mostra seu verdadeiro espírito. Lewis e George estão dando uma importante contribuição para o esforço geral, fornecendo feedback, passando tempo no simulador e trabalhando juntos para nos ajudar a avançar”.
Ex-companheiro de equipe de Hamilton revela por que ele é tão difícil de vencer
Heikki Kovalainen esclareceu como pode ser difícil para um piloto ser companheiro de equipe de Lewis Hamilton, sete vezes campeão mundial.
O finlandês se alinhou ao lado de Hamilton na McLaren em 2008 e 2009, e foi praticamente anônimo quando Hamilton conquistou seu primeiro título de pilotos em seu primeiro ano como companheiro de equipe.
Com a carreira de Kovalainen na F1 irreparavelmente danificada por seus dois anos ao lado de Hamilton, ele explicou por que é tão difícil acompanhar o nível de desempenho de um piloto que desde então igualou ou bateu quase todos os recordes do esporte.
Em entrevista ao talkSPORT do Reino Unido Kovalainen disse: “Ocasionalmente, eu conseguia igualá-lo, mas, durante toda a temporada, tive que alongar todas as sessões para igualá-lo. Você só pode fazer tanto alongamento, e aí você fica sem energia e esse foi o meu caso. Eu não tinha margem suficiente na minha capacidade para fazer os tempos e as corridas que ele fez, então não foi fácil. Seu nível de desempenho é tão alto que, mesmo para super talentos como Max [Verstappen], exige muito esforço, muito foco, muita energia, então não será fácil, nem todos podem lidar com isso, é simples assim.”
O ex-companheiro de equipe de Hamilton, Nico Rosberg, se aposentou da Fórmula 1 logo após vencer Hamilton pelo título de 2016 no final de uma disputa de título amarga de um ano, e Kovalainen disse que entendia completamente a posição de Rosberg.
“Acho que Rosberg teve que usar todas as ferramentas de sua caixa de ferramentas para vencer Lewis e isso quase o matou. Ele mesmo disse isso, ele não poderia ter feito outra temporada como essa ou estaria morto.”
Com Hamilton recebendo um novo companheiro de equipe para 2022 na forma do jovem piloto britânico George Russell, Kovalainen disse que é muito cedo para julgar como a dinâmica da dupla funcionará.
Embora ambos pareçam estar se dando bem neste ponto inicial de seu relacionamento de trabalho, Kovalainen disse que a chave para a amizade deles será a ameaça que Hamilton vê seu companheiro de equipe.
“Talvez uma razão pela qual eu sempre me dei bem com Lewis, especialmente quando eu era seu companheiro de equipe, é que eu nunca me tornei uma grande ameaça para ele. É apenas um fato difícil. [Ele] e Rosberg, por exemplo, não se davam bem e acredito que uma das razões foi que Rosberg foi capaz de resistir mais a ele. Ele estava fazendo algumas coisas que não eram legais, mas provavelmente foram necessários na batalha.” explicou Kovalainen.
Por que os freios nos carros de Fórmula 1 terão um papel fundamental na temporada 2022?
Não só o conceito aerodinâmico é novo na temporada 2022 da Fórmula 1. Outras áreas técnicas dos veículos também passaram por mudanças, como os freios. E os dois primeiros finais de semana de corrida mostraram que nem todas as equipes têm essas mudanças completamente sob controle.
O que há de diferente na temporada 2022? O diâmetro dos discos de freio agora pode ser maior porque os carros de Fórmula 1 ganharam peso novamente. A partir de 278 milímetros, o disco de freio no eixo dianteiro pode agora ter entre 325 e 330 milímetros de diâmetro, e entre 275 e 280 milímetros de diâmetro são permitidos na traseira.
Outra novidade no regulamento técnico é que os furos nos discos de freio devem ter pelo menos três milímetros de largura a partir de 2022. Isso, por sua vez, afetará naturalmente quantos desses furos podem ser perfurados no disco de freio e como esses furos podem ser localizados. Afinal, tudo isso não deve ser em detrimento da durabilidade.
Em preparação para essas mudanças, a Ferrari já experimentou um novo layout para os furos no disco de freio na temporada 2021 (imagem pequena, seta vermelha).
Outro aspecto das mudanças de regra é o novo fluxo de ar ao redor dos freios. Porque em 2022, o ar terá que ser desviado para trás dos eixos de freio. Isso está, pelo menos em parte, relacionado aos novos defletores de ar nas rodas dianteiras, que cumprem uma função aerodinâmica. Esta função não deve ser perturbada pelas equipas, por exemplo, dissipando o ar quente através do volante para o exterior.
O fluxo de ar alterado levou algumas equipes de corrida a repensar a posição da pinça de freio. Porque a pinça de freio teve que ser realinhada para a temporada de 2022 para otimizar o fluxo de ar na frente do tambor de freio.
Antes da temporada de 2022, a pinça de freio geralmente ficava no tambor de freio entre seis e nove horas quando vista de frente. Isso deu aos técnicos mais liberdade para o fluxo de ar através da roda para o exterior.
No entanto, como os presságios são diferentes agora, algumas equipes decidiram retornar à posição mais tradicional das três horas. Nossa imagem mostra as construções correspondentes no Alpine A521 da temporada 2021 e no Alpine A522 da temporada 2022.
A Alpine também fez aberturas em forma de lágrima na caixa do paquímetro. Isso permite que o calor gerado pelo disco de freio escape para o exterior.
Hamilton revela onde estaria na vida sem a F1, e as respostas podem te surpreender
Lewis Hamilton revelou alguns caminhos de carreira que ele adoraria ter seguido se a vida não o tivesse levado para a pista mais rápida do automobilismo.
Quando criança, Hamilton foi estimulado por sua paixão pelas corridas e por seu pai, que carregou o então jovem pelas fileiras ferozmente competitivas do kart e pelo mundo das corridas de monopostos.
E o resto, como dizem, incluindo 103 vitórias em GPs e sete títulos mundiais, é história.
Mas para onde a vida teria levado o piloto mais bem-sucedido da Fórmula 1 se ele tivesse feito uma curva errada no início de sua carreira ou tivesse sido parado em seu caminho por dificuldades financeiras intransponíveis?
Em um vídeo rápido de perguntas e respostas com um grupo de crianças da Mulberry School nos EUA, Hamilton sugere algumas carreiras alternativas que ele teria seguido de bom grado em outra vida.
No vídeo ele disse que é bastante trabalhoso tudo que tem que ser feito no circo da F1, porém quando chega no dia da corrida é muito divertido, pois é como ir a um parque temático diferente todo final de semana e andar em uma montanha russa diferente também, pois cada pista é diferente. Quando perguntado qual o melhor lugar que ele já visitou, interessante, disse a Indonésia, devido ao clima, comida boa e cultura boa. Pessoas de lá são muito simpáticas, muito educadas e te recebem muito bem. Quando questionado o que ele faria se não fosse corredor de F1, ele disse que sempre gostou de esportes, e sempre foi atlético no tempo de escola, indo sempre bem nestas tarefas. Também disse que gosta muito de música, e tendo ou não capacidade para ser um superstar no mundo da música, quem sabe… O mundo da música é um caminho que gostaria de ter seguido, produção musical talvez. Também gostaria de ter trabalhado na NASA, você tem que ser super inteligente para isso e ter os maiores e melhores diplomas para isso, e acho que é isso. Quando perguntado o que sente quando está pilotando, disse o que todos nós sabemos: o foco é total em alcançar seu objetivo e que a adrenalina está a mil, como na montanha russa que ele citou anteriormente. O que você achou destas respostas? Te surpreenderam? Deixe seu comentário na descrição…
VEJA O VÍDEO NA ÍNTEGRA, EM INGLÊS, AQUI:
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