Max Verstappen jurou fidelidade à Red Bull até 2028, mas algumas pistas levam a pensar que o holandês não despreza a Ferrari completamente
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Não há apenas o mercado de pilotos de 2023, o da próxima temporada. Há movimentos e contatos em andamento, mesmo para um futuro mais distante. Sempre há. Para aqueles que não estão familiarizados com o material secreto da F1, os contratos e acordos geralmente são estabelecidos com até dois anos de antecedência (Alonso ou Raikkonen na época da Ferrari, por exemplo). Durante este Campeonato Mundial atual houve movimentos e contatos que tendem a uma possível mudança de cenário para 2024 e tudo decorre da situação Red Bull e seus parceiros, com as mudanças que vem ocorrendo. Recentemente a Porsche desistiu de acordo com a Red Bull na Fórmula 1 afirmando que parceria era desigual.
É o que demonstra também o novo acordo com a Castore, uma empresa de merchandising que substituiu a Puma, parceira de dez anos da Red Bull, com mais mudanças chegando na próxima semana. Puma pagou algo como 6 milhões de euros ao time por merchandising há alguns anos, e é lógico pensar que o novo parceiro pagou mais. Mas por que a Red Bull está procurando dinheiro no mercado, mas acima de tudo por que explodir o acordo com a Porsche que teria garantido certeza e solidez para a equipe por anos? Porque algo está acontecendo que pode mudar os cenários e Horner e Marko estão trabalhando para dar continuidade ao projeto.
Nesta perspectiva, as atitudes recentes de Max Verstappen parecem não demonstrar essa ida a Ferrari. Pois ele chegou a acusar a Ferrari de trapacear na corrida de Austin 2019, quando Max Verstappen disse que os italianos perderam rendimento por “pararem de trapacear” (na ocasião Charles Leclerc e Mattia Biotto responderam ao holandês de forma dura). E não é que Max tenha suavizado, é que seu pai, como um bom gestor e segundo o site italiano automoto.it, já fez contato com o pessoal da Ferrari para sondar o futuro e entender o que poderia acontecer em Maranello. “Nada acontecerá tão cedo.” disse a fonte do site. “e se acontecer, certamente não será em 2023 ou mais”.
Ou seja, tudo permanece como está, a menos que… Sim, a menos que algo aconteça que mude os cenários.
E aqui estão também os movimentos de Nicholas Todt, filho de Jean Todt e gerente de muitos pilotos importantes, como Charles Leclerc, que, como um excelente treinador, já está sondando, com a desculpa de seguir Théo Pourchaire, seu piloto na F2, as diversas atividades das equipes no topo da F-1. Começando com a Alpine, com o qual há contato contínuo. Max Verstappen na Ferrari? Por enquanto é um sonho do piloto holandês, nunca mencionado publicamente, mas o enredo de seu pai Jos que para seu filho já campeão mundial veria bem a chegada em Maranello, como um corolário de uma carreira única. E a Red Bull que está esperando seu futuro que aparentemente Verstappen não tem tanta certeza de que quer seguir…
Sem dúvida manter a porta aberta é normal, mas como a Ferrari queimou muitos pilotos nas últimas décadas, provavelmente ele vai pensar bem antes de dar o passo.
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FONTE:
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