Depois do que pareceu uma eternidade, o rugido dos carros de Fórmula 1 reverberou em torno de uma pista mais uma vez quando os testes de pré-temporada começaram para a campanha de 2023 no familiar Circuito Internacional do Bahrein. É a hora de ver se o resultados do túnel de vento batem com o resultado da pista.
Como sempre em testes, os tempos de volta importam pouco, com as equipes focadas em aumentar a quilometragem para enfatizar novas peças e avaliar a confiabilidade. Agora até o terceiro e último dia no sábado a coisa muda, e eles vão persegir os primeiros tempos.
Então, o que aprendemos?
Os primeiros sinais sugerem que a Mercedes eliminou o boto
Muitas vezes vimos Lewis Hamilton ou George Russell saltitando nas retas no ano passado, sua Mercedes sofrendo um caso ruim de “boto”. O chefe Toto Wolf chegou a dizer que o salto era tão ruim que estava quebrando os seus motores. Parece que não chegou a tanto, mas com certeza é muito desconfortável.
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E neste primeiro dia não vimos isso, exceto no grande solavanco no final da reta. Claro que é apenas o primeiro dia e a busca por desempenho ainda não aconteceu. E se continuarem assim, será um grande salto. Vamos ver.
Red Bull parece sinistramente forte
A Red Bull fez um bom trabalho em manter seu desafiante de 2023 em segredo durante a temporada de lançamento, os atuais campeões mundiais ansiosos para manter os olhos curiosos longe até o último momento.
Isso significava que havia muito interesse do lado de fora da garagem da Red Bull na manhã de quinta-feira, enquanto aguardavam a primeira visão do RB19, que quando ele quebrou a cobertura parecia uma evolução em vez de uma atualização radical.
Eles optaram por correr com Max Verstappen durante todo o dia (o resto do pelotão dividiu as tarefas de condução entre seus dois pilotos) e na primeira metade de amanhã, deixando os 1,5 dias finais, onde as equipes vão em busca de desempenho, para o companheiro de equipe do holandês, Sergio Perez.
Isso sugere uma enorme quantidade de confiança de ambas as partes, já que a maioria dos pilotos está interessada em executar o carro na última etapa dos testes. Verstappen completou mais de duas distâncias de Grande Prêmio sem problemas em seu caminho para o tempo mais rápido do dia.
E na entrevista a imprensa, Verstappen deixou suas expressões corporais demonstrarem a confiança.
McLaren gagueja no dia da abertura
Havia um certo nível de ansiedade dentro da McLaren indo para o Bahrein, depois que sua última pré-temporada foi abalada por uma enxurrada de problemas de freio que não apenas limitaram seu treino, mas limitaram mais dolorosamente seu desempenho perseguindo o desenvolvimento enquanto tentavam curar a aflição durante a temporada.
Os primeiros sinais foram positivos, o carro correndo sem problemas durante o shakedown no Bahrein no início desta semana e durante a sessão da manhã, o novo garoto Oscar Piastri silenciosamente seguiu em frente aos negócios para marcar as voltas antes de sua temporada de estreia.
Mas as coisas andaram de lado quando Lando Norris conseguiu sua vez à tarde, um problema com a roda exigiu um longo período na garagem.
No entanto, sua contagem de 92 voltas foi a mais baixa de todas, e mais do que uma distância de GP abaixo do que a Red Bull conseguiu. Não é o fim do mundo de forma alguma, mas certamente não foi da maneira que eles esperariam começar sua campanha de testes de 2023.
Início frustrante para a Aston Martin
Tem sido um caminho acidentado para os testes para a Aston Martin, a equipe de Silverstone que chega sem um de seus pilotos de corrida depois que Lance Stroll machucou o pulso em um acidente de ciclismo, dando assim lugar a um brasileiro, um tal de Felipe.
Felipe Drugovich, atual campeão de F2 e um dos dois pilotos reservas da Aston Martin, substituiu o canadense, ao dividir as funções de piloto com o bicampeão mundial Fernando Alonso.
No entanto, seu dia começou mal quando ele parou, cortesia de um problema elétrico apenas 10 minutos depois que o treino começou a trazer a única bandeira vermelha do dia.
O brasileiro conseguiu 40 voltas e me disse que sentiu que o carro era um “passo à frente” em relação ao maquinário do ano passado.
Alonso conseguiu 60 voltas na pista, mas sua corrida foi prejudicada por um stint na garagem enquanto a equipe reparava danos no chão, e a equipe terminou o dia em nono de 10 nas tabelas de quilometragem.
Ainda não está claro como as funções de piloto serão divididas no segundo dia, com a equipe ainda avaliando se Stroll pode retornar para a abertura da temporada da próxima semana no Bahrein. Se ele não puder, é provável que a equipe dê a Drugovich mais tempo de carro no teste para prepará-lo para o que seria sua estreia na F1.
Ouça a entrevista com o Drugo AQUI
Vamos aos números:
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