MOTOCICLISMO NEWS – MOTOGP WSBK BOLETIM #21: #KAWASAKI na MotoGP? #VELOCIDADE não é tudo na MotoGP; muitos #OPERADOS na MotoGP; #MORTES na motovelocidade

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Boletim 21 no ar: Assuntos de hoje:

1) Porque a Kawasaki não virá para a MotoGP?
2) Marc Márquez fala se assiste o WSBK
3) Piloto morre aos 29 anos na Ilha de Man
4) Polícia investiga morte de piloto de motovelocidade no RS
5) Para Luca Marini o que Maverick fez com o pneu é impossível
6) Yamaha provando que velocidade máxima não é tudo
7) Fabio Quartararo (de novo) admite ter corrido muitos riscos no início do GP da Catalunha
8) Álex Rins diagnosticado com uma fratura
9) Operação bem sucedida para Marquez: úmero girado cerca de 30 graus
10) Jorge Martin passa por cirurgia na mão direita
11) Takaaki Nakagami se explica publicamente
12) Veja o acidente na primeira curva da Catalunha em 360º
13) Aleix Espargaró sobre erro na Catalunha
14) Novas peças reveladas no teste da Catalunha
15) Resultado dos testes na Catalunha
16) Classificação dos campeonatos

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Perdeu o Boletim 20?

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PERDEU AS CORRIDAS? FORAM NARRADAS TODAS AQUI NO CANAL:

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Lembrando que no rodapé de qualquer notícia esportiva aqui do site tem sempre as próximas rodadas dos esportes que abordamos, bem como se haverá transmissão pelo nosso canal.

Aleix Espargaró sobre erro na Catalunha

Antes de começar a falar disso, deixe aqui uma palavra para o que aconteceu com o piloto da Aprilia: incrível, inacreditável, inexplicável, amador, acontece, paz parte? Deixe sua opinião nos comentários…

O piloto da Aprilia, que dominou grande parte do fim de semana, mas não conseguiu igualar o ritmo de Fabio Quartararo na corrida, estava segurando as Pramac Ducatis de Jorge Martin e Johann Zarco em segundo, em uma excelente apresentação, quando, inexplicavelmente e deixando todos nós boquaiabertos, na curva 1 na última volta desacelerou e começou a acenar para o público.

À medida que os pilotos aceleravam, Espargaró percebeu o seu erro chocante, que acabou por derrubá-lo para o quinto lugar, e ficou inconsolável na garagem depois. OBS. Ele ainda conseguiu uma ultrapassagem para cima do Luca Marini antes da bandeirada final.

“Eu sinto muito. Essa é a única coisa que posso dizer, desculpas a minha equipe. É completamente minha culpa”, disse ele.

Espargaró não é o primeiro piloto a cometer tal erro, exemplos anteriores incluem Kenny Roberts em 2006 e Julián Simón em 2009.

Todos seguiram um padrão semelhante, com um piloto entendendo mal as voltas restantes na torre de cronometragem da reta principal, em vez de olhar para o quadro dos boxes ou para uma bandeira quadriculada.

No caso de Espargaró, a garagem da Aprilia também foi a primeira a sair da curva final rápida e muitas vezes ele não conseguia ver a placa dos boxes, levando-o a confiar ainda mais na torre de cronometragem para contar as voltas.

A diferença de cinco segundos para Quartararo à frente também significava que Espargaró não esperava ver o francês comemorando até mais tarde na volta de desaceleração.

“Meu pessoal [com o pit board] foi o primeiro [da última curva]”, disse ele. “Então, em algumas voltas eu não tive tempo de olhar para as voltas [permanecendo no quadro dos boxes], bem como a diferença com Martin. Eu estava indo ao limite, então apenas observei a diferença com Martin, +0,6, depois observei a torre e vi ‘L1’. Então fiz mais uma volta e não me lembrava que aqui em Barcelona a última volta é ‘0’ e não ‘1’. E fechei o gás na reta. Por isso, sinto muito pelo meu time porque não tive a velocidade do Fabio para vencer, mas se quero vencê-lo no campeonato não posso cometer esses erros. Hoje perdi 9 pontos [extra], então sinto muito.”

Erro humano em uma pista onde a contagem das voltas é diferente, acontece com certeza. Fosse eu, olharia sempre para a bandeira quadriculada kkkk

Espargaró continua em segundo no campeonato mundial, mas o fim de sua sequência de quatro corridas no pódio o fez perder 22 pontos do atual campeão Quartararo.

Em retrospectiva, Espargaró sentiu que poderia pelo menos ter ficado com Quartararo no início da corrida, mas foi muito cauteloso com a conservação dos pneus.

“Ontem entre a Michelin e minha equipe, todos colocaram muita preocupação em minha mente dizendo que eu uso muito pneu, que eu tinha que ser gentil nas primeiras voltas e fui muito gentil sinceramente”, disse Espargaró. “Porque no final da corrida, quando ultrapassei o Martin, tinha pneu suficiente para colocar 41,5s e ir embora. Acho que o Fabio não foi mais rápido que eu, mas ele foi mais esperto, conseguiu forçar no início e depois é impossível recuperar 2 a 2,5 segundos para o Fabio. Acho que poderia ter ido com ele no começo. Mas de qualquer forma, é tarde demais.”

Já falamos isso aqui, mas essa declaração mostra bem como os pilotos não andam no limite a corrida toda, pois precisam gerir seus pneus. Ganha, muitas vezes, quem é mais inteligente ou mais aguerrido, sem errar, claro.

O companheiro de equipe Maverick Vinales, que apostou na traseira macia, terminou em sétimo.

“Foi meio que uma aposta, mas durante todo o fim de semana fui bom com os macios”, disse Vinales. “Não foi ruim, honestamente. Eu só esperava um pouco mais no começo. Mas a pista estava muito complicada hoje. Amanhã é um dia muito importante para nós”, disse Vinales sobre o teste oficial de segunda-feira, que falaremos mais para frente. “A Aprilia está trabalhando muito, acho que temos um novo pacote aerodinâmico, chassi diferente, braço oscilante diferente. Muitas coisas importantes. Para mim é muito interessante experimentar um chassis diferente. Porque ainda não sinto que tenho o fluxo. Estou um pouco rígido com a moto. Tenho de tentar obter melhores sensações e melhor feedback da moto.”

Sobre o erro de seu companheiro de equipe na última volta, Vinales acrescentou: “Há uma grande torre aqui. Mas quando o primeiro cara passa para começar a última volta, eles colocam ‘0’. É confuso. Acho que ele não é o único piloto a que isso pode acontecer aqui em Montmelo. Olhar para a torre é o problema, mas é mais fácil olhar para a torre do que para as placas.”

Os pilotos também têm uma contagem de voltas disponível em seu painel, mas às vezes pode ficar fora de sincronia. Por exemplo, se começar a contar a partir da volta de aquecimento, em vez do início da corrida.

Como tal, a única prova conclusiva de chegar ao final continua sendo ver a bandeira quadriculada.

Remy Gardner, sobre essa questão disse:

“Olho para o meu pit board e, mesmo que eles tenham cometido um erro, não paro até ver as malditas bandeiras quadriculadas!”

Quer rever o fato no mínimo bizarro? VEJA O VÍDEO AQUI

Veja também o acidente na primeira curva em 360º

Por falar em Bizarro, também vamos comentar sobre o acidente na primeira curva, envolvendo Nakagami, Rins e Bagnaia. Confira esse vídeo sensacional disponibilizado pela MotoGP em 360º. CLIQUE AQUI e lembre-se de usar o mouse ou o clique em todas as direções para ver completamente.

Novas peças reveladas no teste da Catalunha

Também disponibilizamos aqui muitas fotos que foram tiradas durante os testes na Catalunha:

Para ver todas as fotos CLIQUE AQUI

RESULTADOS DO TESTE DA CATALUNHA

Adivinha quem foi P1?

Takaaki Nakagami se explica publicamente

Não precisamos falar mais nada, certo? Apenas dizer que muita gente ficou decepcionado com a direção de prova, que não puniu o Naka…

Jorge Martin passa por cirurgia bem-sucedida na mão direita

Jorge Martin, da Prima Pramac Racing, entrou com sucesso na faca para corrigir um problema na mão direita que afetou seu Campeonato Mundial de 2022. O espanhol sofria de problemas nos nervos, o que fez com que ele começasse a perder a sensação da mão durante algumas corridas, com a lesão como consequência do acidente monstruoso em Portimão em 2020, que o fez fraturar vários ossos.

No entanto, o problema foi resolvido graças a uma cirurgia no Policlinico di Modena, na Itália. Falando nas redes sociais após a operação, o jovem de 24 anos disse: “Está tudo bem. Obrigado ao Dr. Tarallo e à Ducati por me ajudarem a voltar a 100%. Até breve.”

Tanto Martin como a sua equipa Prima Pramac Racing estão confiantes de que será capaz de recuperar totalmente e regressar à ação na MotoGP no próximo GP, que é o Grande Prêmio da Alemanha.

Jovem de 24 anos, para ver os riscos que eles passam. Mas é bom, eu certamente gostaria de ter tido essa oportunidade…

Piloto britânico Mark Purslow morre aos 29 anos após acidente de qualificação da Ilha de Man TT

E por falar em duas décadas de vida… Se bem que quando se fala em ilha de Man, é um pouco diferente, afinal ali é uma loucura, e isso tenho certeza que muita gente concorda. Não vamos afirmar que quem pilota lá não gosta da própria vida, pois logicamente isso não é verdade. Mas que ele não se importam com os riscos de morrer, isso acho que é fato. Qual a sua opinião? Deixe nos comentários.

Bom, vamos a notícia:

O motociclista britânico Mark Purslow morreu em um acidente durante a qualificação para as corridas da Ilha de Man TT.

“Gostaríamos de estender nossas mais profundas condolências à família, entes queridos e amigos de Mark”, disseram os organizadores da corrida em comunicado na noite de quarta-feira. “As TT Races continuarão, mas sempre com Mark em mente.”

Purslow, que era do País de Gales, estava em sua terceira volta da quarta sessão de qualificação quando o acidente ocorreu em Ballagarey. Ele já havia feito uma volta no Mountain Course a uma velocidade média de 194,5 Km/h.

O piloto de 29 anos estava correndo em seu segundo TT, tendo disputado anteriormente as corridas Supersport e Lightweight em 2017. Purslow venceu a corrida leve GP Manx 2015 em sua estreia e também competiu no Classic TT.

O piloto local Dave Moffitt foi levado de helicóptero para o hospital em Liverpool na terça-feira após outro acidente e está em estado grave, mas estável. Moffitt estava participando da qualificação da classe supertwin quando desceu de sua moto em Laurel Bank.

As corridas da Ilha de Man TT estão sendo realizadas novamente este ano após uma ausência de dois anos devido à pandemia de Covid-19, a pausa mais longa para o evento desde a segunda guerra mundial.

As corridas ao redor da ilha na costa noroeste da Inglaterra são realizadas desde 1907 e estão entre as mais perigosas dos esportes a motor, com mais de 250 mortes em vários eventos até o momento.

Polícia investiga morte de piloto de motovelocidade após acidente no autódromo de Tarumã em Viamão

Também acontecem mortes aqui no Brasil, infelizmente.

A Polícia Civil está investigando a morte de um piloto de motovelocidade após um acidente ocorrido no domingo (5) em Viamão, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Ele foi sepultado nesta terça (7), em Garibaldi, na Serra.

Segundo a organização da competição, Samuel Ferla sofreu uma queda na 2ª etapa do campeonato sul brasileiro realizado no autódromo de Tarumã. Na queda, a moto se chocou com o lado direito do quadril.

Ainda de acordo com a nota divulgada pelo Sul Brasileiro de Motovelocidade, Samuel foi atendido por uma médica e um enfermeiro do autódromo e encaminhado ao Hospital de Viamão.

“Piloto chegou consciente e sinais estáveis, com queixa de dor no quadril. Ficou na triagem e avaliado previamente e apenas tratado com sedativos para dor e não tratado com gravidade pelo hospital […]. Samuel deu entrada no hospital perto das 16h e esteve todo o tempo acompanhado por outro piloto que foi convidado a sair do hospital duas vezes por insistir no atendimento do Samuel. Sim, após cerca de três horas levaram para fazer avaliação de imagem quando o tempo já não era possível. Já eram 19h20 e Samuel já havia perdido muito sangue, levando a parada cardíaca falecendo perto das 21h30”, diz a nota. 

O Hospital de Cardiologia de Viamão informou que Samuel faleceu “frente à gravidade das lesões” e que ele foi prontamente atendido pela equipe médica. A instituição também negou que o paciente ficou na triagem por três horas.

“Enquanto estava realizando exames diagnósticos para a correta avaliação das lesões, apresentou parada cardíaca”, disseram. 

Segundo a delegada responsável pelo caso, Marcela Brito, a principal linha de investigação é possível omissão ou negligência por parte do hospital.

Ela deve acionar a perícia para entender se os procedimentos de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem foram corretos. Nesta semana, testemunhas e equipe de plantão do hospital devem ser ouvidos.

Nota do Sul Brasileiro de Motovelocidade

O Sul Brasileiro de Motovelocidade informa com profundo pesar, o falecimento do nosso piloto e amigo Samuel Ferla, o Samu. Piloto sofreu uma queda durante a 2ª etapa no autódromo de Tarumã sofrendo impacto da moto no lado direito do quadril na 9 volta.

Piloto foi atendido prontamente por médica e enfermeiro no autódromo e encaminhado ao hospital mais próximo na cidade de Viamão. Piloto chegou consciente e sinais estáveis com queixa de dor no quadril. Ficou na triagem e avaliado previamente e apenas tratado com sedativos para dor e não tratado como gravidade pelo hospital porque nenhum outro dado era relevante a equipe de plantão. Samuel deu entrada no hospital perto das 16horas e esteve todo o tempo acompanhado por outro piloto que foi convidado a sair do hospital duas vezes por insistir no atendimento do Samuel.

Sim, após cerca de três horas levaram para fazer avaliação de imagem quando o tempo já não era possível. Já eram 19:20h e Samuel já havia perdido muito sangue levando a parada cardíaca falecendo perto das 21:30. Foi aberto inquérito junto a polícia civil de Viamão para apurar as responsabilidades com todos os documentos e testemunhas.

Nada, mas nada mesmo irá mudar. Não teremos o pai Samuel, o filho Samuel, o amigo Samuel e o nosso piloto Samuel Ferla conosco. Nosso pesar à família e amigos pela perda.

A motovelocidade está triste, o Sul Brasileiro de Motovelocidade está de luto.

Nota do Hospital de Viamão

O Hospital Viamão informa que o paciente Samuel Ferla, vítima de um acidente gravíssimo de moto neste final de semana em Tarumã, foi a óbito frente à gravidade das lesões. Ao chegar na instituição, foi prontamente atendido pela equipe médica da emergência, composta de médicos clínicos e cirurgiões. Inicialmente submetido a tratamento de estabilização. Enquanto estava realizando exames diagnósticos para a correta avaliação das lesões, apresentou parada cardíaca. O diagnóstico final da causa mortis é fornecido por médicos legistas, conduta obrigatória em casos de óbitos decorrentes de traumas.

Operação bem sucedida para Marquez: úmero girado cerca de 30 graus

Na última quinta feira o Dr. Joaquin Sánchez Sotelo e sua equipe médica operaram Marquez na Clínica Mayo em Minnesota. A operação durou cerca de três horas e não apresentou complicações, então Marc conseguiu entrar no estágio pós-operatório.

O piloto da Honda permaneceu nos Estados Unidos e depois regressou a Espanha para continuar a sua recuperação.

“Hoje tivemos a oportunidade de operar o úmero direito do Sr. Marc Marquez – explicou o Dr. Joaquin Sánchez Sotelo “O procedimento foi concluído em aproximadamente três horas. Apesar da complexidade do procedimento, o resultado final foi satisfatório. A cirurgia consistiu na remoção dos dois parafusos proximais da placa posterior previamente colocados pelo Dr. Samuel Antuña em dezembro de 2020, seguido de uma osteotomia rotacional do úmero. Tal procedimento envolve a criação de um corte transversal do osso umeral para girar o úmero ao longo de seu longo eixo. A quantidade de rotação realizada hoje foi de aproximadamente 30 graus de rotação externa. O úmero foi estabilizado na nova posição utilizando uma placa anterior com múltiplos parafusos. A cirurgia foi concluída sem intercorrências. Gostaríamos de desejar ao Sr. Marquez uma rápida recuperação e um retorno bem sucedido à sua carreira profissional.”    

E Márquez já está em casa, conforme ele mesmo já publicou:

Para Luca Marini o que Maverick fez com o pneu é impossível

Luca Marini foi um dos pilotos que ultrapassou Aleix Espargaró na última volta em Barcelona mas não o conseguiu suster atrás de si. No final o italiano estava rendido à gestão dos pneus dos pilotos Aprilia, dando exemplos disso para cada um dos pilotos. 

“Pensei que o Aleix Espargaró estava com problemas no motor ou algo do gênero, não percebi o que ele estava fazendo. Depois começou a apertar. Tentei simplesmente fechar a porta e não o deixar passar mas parecia que ele tinha um pneu novo atrás. Foi impressionante a diferença de tração que ele tinha e que eu tinha, atrás. O meu pneu estava destruído mas o dele estava novo. É incrível, a gestão que os pilotos da Aprilia conseguem fazer do pneu de trás, é simplesmente inacreditável. Além disso o Maverick [Viñales] fez a corrida com o pneu macio, o que é impossivel, impossível! Estão a fazer um grande trabalho, estão de parabéns’, salientou o piloto da VR46 Racing Team, ele que foi sexto em solo catalão. Lembrando que Luca Marini foi um dos que ultrapassou Aleix mas depois não conseguiu evitar que o espanhol o voltasse a ultrapassar, já na derradeira volta.”

Quem sabe aqui temos um dos segredinhos do sucesso da Aprilia.

Álex Rins diagnosticado com uma fratura no pulso esquerdo após queda no GP da Catalunha

Depois do acidente no qual se envolveu na primeira curva da corrida deste domingo, no âmbito do GP da Catalunha, Álex Rins foi submetido a uma série de exames no ‘Hospital Universitari Dexeus’ em Barcelona. Nesse sentido, foi encontrada uma fratura no osso piramidal ou triquetral do seu pulso esquerdo sem se encontrar qualquer deslocamento, segundo informa o comunicado oficial da Suzuki.

Após uma nova ressonância magnética confirmou-se não existirem danos nos ligamentos. Foram também conduzidas análises ao tornozelo esquerdo do piloto depois deste ter se queixado de dores, provando ser uma inflamação nesse mesmo local.

Assim, o piloto irá dar início a um programa de recuperação que inclui a imobilização do seu pulso, uma terapia eletromagnética, uso de gelo e medicação anti-inflamatória acompanhado do devido repouso.

Face a todo este quadro, o piloto da Suzuki acabou falhando ao teste da Catalunha. Dentro de pouco menos de duas semanas, Rins irá fazer mais exames no sentido de perceber se tem condições para participar do GP da Alemanha.

Fabio Quartararo (de novo) admite ter corrido muitos riscos no início do GP da Catalunha

Uma das chaves na vitória de Fabio Quartararo no GP da Catalunha de MotoGP foi o início. Foi dos mais eficazes a sair do grid de largada, adiando depois ao máximo a frenagem para a primeira curva de modo a ficar na dianteira à frente de Aleix Espargaró (Aprilia). Depois disso, nunca mais saiu do comando.

O francês da Monster Energy Yamaha confidenciou em conferência de imprensa que, mesmo sem ter sido dos seus melhores inícios, incorreu em riscos significativos, para depois conseguir uma boa defesa na segunda curva da prova:

“Fiz uma boa partida, não foi a minha melhor, mas acho que o Aleix e o Pecco [Bagnaia] fizeram um pouco pior do que eu. E vi que no passado, quando eu chegava em primeiro à primeira curva, não se sabe onde frear. E sabes que quando está alguém a frear na primeira curva tens alguma margem. Mas o Aleix travou muito tarde, eu travei mais tarde e consegui fazer a curva alargando um pouco. Mas defendi-me muito bem na curva dois. Mas corri muitos riscos.”

Interessante, ele corre estes riscos e não cai, ou muito raramente cai. Provavelmente ai está uma das chaves do seu sucesso.

Yamaha provando que velocidade máxima não é tudo

Essa também é a direção que Francesco Bagnaia, da Ducati, está buscando agora, enfatizando a dirigibilidade acima da velocidade máxima e o que significa que o italiano não tem certeza se vai correr com uma nova carenagem trazida para o teste de segunda-feira na Catalunha.

Bagnaia, eliminado na primeira curva da corrida de domingo, voltou a completar 80 voltas ao circuito de Barcelona, ​​o seu melhor apenas 0,004s mais lento que Fabio Quartararo.

“Eu testei alguns itens diferentes e o maior foi a carenagem”, disse Bagnaia. “A carenagem funcionou muito bem. Estou muito feliz com isso, mas é só para testar por enquanto. Não sei se veremos isso este ano ou não. Pode nos ajudar a não perder muito manuseio, mas ter mais velocidade máxima. Então algo que possa ajudar. Mas também podemos pensar que este ano estou preferindo ter menos velocidade máxima, mas mais manuseio. Isso é o principal agora. A Yamaha é o exemplo perfeito disso.”

O vice-campeão de 2021, que agora está a 66 pontos do atual campeão mundial Quartararo, acrescentou:

“Neste momento eles [Yamaha e Quartararo] têm mais manuseio e também podemos ver claramente que a velocidade máxima não é tudo. Este ano melhoramos muito [mas] ainda precisamos de mais aderência como a Yamaha. Então estamos trabalhando nisso”.

Enquanto Bagnaia está preparado para sacrificar parte da velocidade máxima recorde da Desmosedici para reduzir a vantagem nas curvas da Yamaha, pelo menos nas mãos de Quartararo, o francês (que marcou 45 dos 50 pontos possíveis apesar das longas retas em Mugello e Barcelona) está olhando para o outra direção, instando a Yamaha a encontrar mais velocidade máxima para 2023.

Lembrando sempre, que a Ducati tem motor em V e a Yamaha em linha. Isso dá mais velocidade e potência a primeira enquanto a segunda tem melhor desempenho nos setores mais sinuosos. Mas como vemos, nem sempre a teoria se confirma, ainda mais quando a marca “inferior” tem o melhor piloto do grid.

Marc Márquez diz que assiste todas as corridas do WSBK

Uma das caras mais conhecidas do MotoGP, Marc Márquez, tem uma agenda muito preenchida mas nem por isso deixa de ter tempo para acompanhar o mundial de Superbike.

E você, perde essa super competição? Nós transmitimos todas as etapas, sempre, aqui no canal. Final de semana tem corrida, acompanhe no rodapé desta página.

O catalão revelou ser um adepto do WSBK, competição que acompanha com regularidade. Citado no site oficial da prova, o piloto da Honda deixou elogios para a série ‘irmã’ da MotoGP, começando por explicar como viu a salvada espetacular de Toprak Razgatlioglu no Estoril: 

“Estava sentado no sofá em casa vendo a corrida e do nada levantei-me quando vi o ‘save’! Foi um grande espetáculo, foi um ‘save’ mesmo muito difícil. Foi feito numa curva muito lenta, a subir e ainda havia algumas poças de água no asfalto. A forma como o Toprak está pilotando é diferente e interessante. É um bom espetáculo aquele que estão dando pilotos como o Jonathan [Rea], o Álvaro [Bautista] e o Toprak no WSBK. Respeito-os imensamente e vejo todas as corridas porque são muito interessantes.”

Porque a Kawasaki não virá para a MotoGP?

A Suzuki confirmou publicamente no mês passado que deixará de trabalhar na MotoGP no final da temporada de 2022, apenas dois anos depois de conquistar o título do Campeonato do Mundo com Joan Mir.

Deixando cinco fabricantes no grid de MotoGP em seu rastro, enquanto o grid do próximo ano parece destinado a reduzir de 24 motos para 22, o chefe da Dorna, Carmelo Ezpeleta, afirmou que recebeu interesse de partes de fabricantes para substituir a Suzuki.

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Embora não esteja claro a quais fabricantes ele está se referindo, se é que se refere, há uma lista bastante limitada de candidatos plausíveis com financiamento e recursos para enfrentar de forma realista um campo já competitivo e próximo.

Destes, a Kawasaki e a BMW representam as suposições educadas mais lógicas. Certamente eles são os mais qualificados para fazer qualquer transição da MotoGP, considerando seus esforços apoiados pela fábrica no Campeonato Mundial de SBK. 

Apenas a Kawasaki, no entanto, tem uma forma anterior de MotoGP, competindo entre 2002 e 2008 com o atraente, mas apenas moderadamente bem sucedida ZX-RR. No entanto, deixou a série abruptamente antes da temporada de MotoGP de 2009 em favor de desviar recursos para investir em um esforço de SBK, pois na época estava bem atrás dos principais rivais japoneses Honda e Yamaha. Isso já nos dá uma certa ideia da resposta a pergunta do título, não?

Desde então, dominou a série na última década, garantindo seu primeiro título em 20 anos com Tom Sykes em 2013, antes da sequência de seis sucessos consecutivos de Jonathan Rea entre 2015 e 2020. Como resultado, o chefe da Kawasaki Racing Team, Guim Roda, diz que há uma razão pela qual arriscaria seu status para um retorno ao MotoGP muito mais exigente financeiramente. Ele fala:

“Do ponto de vista da Kawasaki, anos atrás, acredito que a KMC Japan decidiu se concentrar no Campeonato Mundial de SBK por algumas razões principais e ainda essas razões são relevantes”, disse Roda ao site Crash.net. “O valor da exposição da marca na mídia realizado pelas SBK é muito bom e mostra a qualidade da Kawasaki e a maneira séria de trabalhar. Na KRT, sentimos que isso ajuda a vender muitos outros modelos, não apenas a Ninja. Motocicleta é uma paixão e, por correr, confirmamos essa paixão. A KRT tenta compartilhar isso com todos os fãs da Kawasaki no mundo.”

Para a Kawasaki, WorldSBK é mais lógico para vender motos…

O principal objetivo da decisão da Kawasaki de dar as costas ao MotoGP em favor das SBK é o seu objetivo final de promover e vender seus modelos de produção.

Como uma série baseada em produção, a Kawasaki diz que há maior relevância para competir com modelos semelhantes aos que o público também pode comprar.

De fato, embora o MotoGP ofereça significativamente mais exposição da marca como a categoria rainha do motociclismo, e por consequência tem muito mais audiência e notoriedade, quem quer ou vai comprar uma moto esportiva, provavelmente seja conhecedor do que acontece no WSBK. Roda diz que o sucesso duradouro da Kawasaki nos últimos dez anos nega as limitações do estágio menor em que foi alcançado.

“Tecnicamente, nas SBK usamos modelos de produção em massa, é mais lógico correr desta forma do que fazer novos chassis, motores ou aerodinâmica todos os anos como na MotoGP, com produção em massa de motos de rua do que tentar fazer um show de corrida com motos que os clientes finais não podem comprar para uso na rua. Na KRT, tentamos o nosso melhor em todas as corridas e em todos os testes para melhorar o pacote e também energizar os fãs da Kawasaki em todo o mundo, independentemente da máquina que pilotam. Pessoalmente, acredito que esse é o espírito das corridas da Kawasaki.” KRT é a equipe principal da Kawasaki no Mundial SuperBike.

Embora deixar o MotoGP para transformar seu esforço em declínio nas SBK tenha sido um golpe de mestre da Kawasaki, muitos veem isso como a empresa jogando pelo seguro, concentrando-se em injetar mais dinheiro em uma série menor (e mais fácil) para, em essência, gastar seu caminho para o topo.

É uma visão cínica e não é falsa mas isso não é simplesmente a Kawasaki levando a bola para casa porque não estava ganhando, apesar de alguns sinais encorajadores de que acabaria bem.

Ao contrário de seus principais rivais japoneses, Honda, Yamaha e Suzuki, a Kawasaki não chegou ao MotoGP com nenhuma herança de corridas de GPs anteriores, uma linhagem comparável mantida com o maior carinho por suas contrapartes. Não obstante a Suzuki, esta história de sucesso no GP é indiscutivelmente mais alta do que qualquer razão pela qual a Honda e a Yamaha continuam investindo pesadamente.

A Kawasaki, por outro lado, tem uma história de Superbike mais estabelecida, que remonta ao primeiro Campeonato Mundial de SBK em 1988, mesmo que sua taxa de sucesso até os 20 anos fosse esporádica.

Enquanto Honda, Yamaha e Ducati podem competir tanto na MotoGP quanto na Superbike, a série anterior faz mais sentido para Aprilia e KTM como empresas que veem a exposição da marca esportiva como o objetivo principal, enquanto Kawasaki e BMW preferem promover modelos específicos.

Sabemos que para vencer na MotoGP, assim como em qualquer competição, precisa de altos investimentos, e claramente, a Kawasaki não quer fazer. Talvez também porque mesmo gastando, não é garantido que você terá sucesso. Então a marca acaba optando por ficar onde está dando certo e onde custa bem mais barato.

Por hoje é isso meus amigos, se gostou, pedimos encarecidamente que você compartilhe nosso material com seus amigos, assim cresceremos e você ganhará mais material de qualidade. Um abraço e até a próxima.

CLASSIFICAÇÃO WSBK E MOTOGP:

*Crash

*MotoGP

*Theguardian

*G1

*Gpone

*Motorcyclesports

*Motorcyclesports

*Motorcyclesports

*Crash

*Motorcyclesports

*Visordown

*** HORÁRIOS ESPORTIVOS E PREVISÕES DE TRANSMISSÃO ***

LISTAS COM HORÁRIOS DOS PRÓXIMOS EVENTOS ESPORTIVOS QUE COBRIMOS E AQUELES QUE SERÃO TRANSMITIDOS POR NÓS NO CANAL DO YOUTUBE ESPORTE TOTAL MOMENTOS EMOCIONANTES – se inscreva e receba as notícias e transmissões

F1 – GP do Azerbaijão de 10 a 12 de Junho de 2022 – Previsão de transmissão da Qualificação no sábado dia 11 a partir das 11:00 Transmissão AQUI

Horários completos da próxima corrida:

UFC – 275 – TEIXEIRA X PROCHAZKA DIA 11.06.22 – Singapore Indoor Stadium – Kallang Singapura – COMO DE COSTUME, A PREVISÃO DE TRANSMISSÃO É DE TODO O CARD PRINCIPAL E A NOSSA TRANSMISSÃO INICIA neste sábado as 23 horas, quando inicia o CARD PRINCIPAL – Transmissão AQUI

MOTOGP: Grande Prêmio da Alemanha em Sachsenring – de 17 a 19 de junho de 2022: Previsão de transmissão no nosso canal no sábado dia 18 a partir do Q2 da Moto3 as 08:00 e no domingo transmissão de todas as corridas a partir da Moto3 as 06:00. Não terá MotoE neste final de semana – Transmissão AQUI



Horários completos da próxima corrida:

WSBKGP da Emilia Romagna em Misano de 10 a 12 de junho de 2022 – Previsão de transmissão no nosso canal: Corrida1 Sábado dia 11 as 09:00 e Corrida2 Domingo dia 12 as 09:00 – Transmissão AQUI

Horários completos da próxima corrida:

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