Chegamos ao boletim 14 da história do nosso canal, o último da semana, pois a partir dele o assunto será Jerez, a próxima etapa da temporada que terá transmissão completa do nosso canal. Assuntos de hoje: MotoE vai iniciar em Jerez; A cavalgada de Álex Rins de 23.º para 10.º; Miguel Oliveira terá recebido outra oferta por parte de outra equipe; O que aconteceu com a nova Honda “perfeita”?; Marc Márquez está com raiva; Pol Espargaró fala sobre Portimão; e Quartararo sobre Portimão?;Quem foi o culpado no acidente entre Razgatlioglu e Rea no WSBK em Assen? Veja o acidente em outro ângulo
MotoE vai iniciar em Jerez
Depois de alguns meses para recarregar “as baterias”, o Campeonato Mundial de de motos elétricas MotoE logo estará de volta à ação. O clássico Circuito de Jerez-Angel Nieto é o local onde a classe de 2022 se prepara para correr, com uma nova era prestes a começar: as motos perderam 15kg, largadas de qualificação Q1-Q2 e há duas corridas a cada fim de semana. Ou seja, aceso o alarme de emoção a vista!
Jerez é um local conhecido porque a pista sediou não um, mas dois testes de pré-temporada para o campeonato, mas alguns têm vantagem na experiência. Os dois pilotos atuais que venceram no local são Dominique Aegerter (Dynavolt Intact GP MotoE™) e Eric Granado (LCR E-Team) – dois desafiantes teoricamente favoritos também nesta temporada e o bicampeão do campeonato o Jordi Torres (Pons HP 40), outro favorito esperado. A luta entre os três já emocionou antes, e 2022 promete mais um confronto titânico.
Enquanto isso, o vencedor do cameonato de 2019 Matteo Ferrari (Felo Gresini MotoE ™), parece ter recuperado um pouco mais em 2022, se as tabelas de tempos de teste forem válidas e os resultados se repetirem na pista, e Hector Garzo (Tech 3 E-Racing) está de volta com um estrondo. Ele retorna a MotoE nesta temporada e fez a volta mais rápida geral no teste, procurando lutar pela Taça esta temporada. Com relação aos testes, já falamos aqui:
Pilotos como Miquel Pons (LCR E-Team), vencedor da corrida no ano passado, e Mattia Casadei (Pons Racing 40), que já esteve no pódio, não podem ser descartados, mas teremos que esperar um pouco mais para ver o retorno de Bradley Smith (WithU GRT RNF MotoE™ Team). Depois de um acidente às 24h de Le Mans, o britânico está afastado da estreia da MotoE™ e será substituído por Lukas Tulovic, o alemão também é um experiente corredor elétrico.
Há alguns novatos intrigantes nesta temporada também. Xavi Fores (Octo Pramac MotoE), finalista múltiplo do pódio na SBK, junta-se ao grupo, e Marc Alcoba (Openbank Aspar Team), estreante mais rápido nos testes, troca as máquinas do WorldSSP pela MotoE™. Alex Escrig (Tech3 E-Racing) é outro, já que o espanhol se junta depois de dominar o Campeonato Europeu STK600, a mesma posição em que Fermin Aldeguer estava no início de sua aventura na MotoE™. Ai estão os nomes das feras que farão a festa na categoria.
O novo formato Q1-Q2 significa que a qualificação ocorre na sexta-feira às 16h50, antes da corrida 1 começar às 11h15 (horário de Brasília) no sábado. A corrida 2 terá largada às 10h30 de domingo, logo depois da MotoGP, completando um fim de semana cheio de ação na pista para a Copa do Mundo FIM Enel MotoE™! Os horários você acompanha sempre no rodapé das notícias, abaixo, em todas as notícias neste site.
A cavalgada de Álex Rins de 23.º para 10.º
De penúltimo ao top dez. Álex Rins teve um arranque espetacular na corrida no Grande Prêmio de Portugal, ele que começou da 23.ª posição mas após a volta inicial tinha ganho treze posições, acabando a prova a uma posição do pódio.
“Não sei o que fiz no arranque da corrida. Ganhei muitas posições e essa foi a chave do meu bom desempenho. Para ser sincero a luz vermelha do semáforo estava bastante longe de mim pelo que não a vi muito bem mas meti-me na linha exterior. Foi uma jogada arriscada pois muitos pilotos estavam do lado interior e passaram para o lado de fora, mas consegui ser veloz”, disse o espanhol da Suzuki no final da corrida, ele que se dá por satisfeito por voltar a atrair olhares para si:
“O melhor deste fim de semana é o resultado e a força que mostrei para lá chegar, no final. Não foram muitas as pessoas à minha volta que acreditaram em mim e me tentaram motivar. Hoje temos mais pessoas aqui acreditando, as minhas redes sociais estão em brasa… ontem ninguém se aproximou de mim para me dão os parabéns, gosto de ter este calor humano em meu redor. Agora temos de entender porque é que na sexta-feira as sensações foram tão más e depois podemos pensar na próxima corrida.”
Miguel Oliveira terá recebido outra oferta por parte de outra equipe
O mercado de pilotos para as próximas duas temporadas, ou no pior dos casos para 2023, é um dos temas de conversa destas semanas, numa altura em que a maioria dos pilotos ainda não tem o seu futuro confirmado.
No que diz respeito à Yamaha, a prioridade de Iwata é renovar contrato com Fabio Quartararo depois de o piloto francês ter quebrado o jejum de títulos de pilotos da Yamaha que durava desde 2016 com Jorge Lorenzo, e também, claro, devido a seus excelentes resultados nas ultimas provas. No entanto, segundo adianta o jornal espanhol Marca, a fabricante japonesa teria já entrado em contato com o pai de Miguel Oliveira, que é também o seu ‘manager’, no sentido de tentar colocar o #88 aos comandos de uma YZR-M1.
A verdade é que Oliveira, contrariamente ao seu colega de equipe Brad Binder, ainda não tem o seu futuro oficializado para o próximo ano. Importa lembrar que em 2021, após a saída de Maverick Viñales, a Yamaha interessou-se em contratar Oliveira que, por sua vez, optou por manter-se aliado à KTM. Este ano também surgiram rumores de que a Suzuki poderia estar interessada no português com a Yamaha a ser novamente referenciada numa fase em que o paddock chega a Jerez.
Vamos aguardar, já anunciamos aqui no canal momentos não tão coloridos ente Oliveira e a equipe, como quando ele chegou nos boxes e não tinha a moto pronta, por exemplo, fora a questão da moto não estar entregando uma qualidade digna ao piloto. Vamos aguardar, a informação citada, como dito, vem do jornal Marca.
O que aconteceu com a nova Honda “perfeita”?
Mais uma vez, os resultados da Honda foram condicionados por uma lesão de Marc Márquez, embora outra dose da magia Austin do oito vezes campeão mundial teria garantido um pódio, pelo menos se não tivesse acntecido o problema técnico da linha de partida.
Mas uma semana depois, em Portimão, voltou à realidade com Márquez, o irmão Alex (LCR Honda) e Pol Espargaró lutando com unhas e dentes pelo sexto lugar, 16 segundos atrás do vencedor da corrida, Fabio Quartararo.
“Sei que todos esperavam mais, mas como já disse, não estamos prontos para lutar pela vitória”, disse Marc Marquez depois da prova.
“Uma volta [na qualificação] é uma volta, mas a sensação não foi boa. Para a corrida, fizemos uma pequena mudança na moto que me ajudou, mas não foi suficiente. Desde as primeiras voltas eu estava andando desconfortavelmente… a velocidade não estava lá. Terminamos 16 segundos atrás do líder. Você pode colocar 3-4 segundos nas primeiras voltas, mas depois disso não tive velocidade para recuperar posições. Não é a posição que gostaríamos de terminar, mas foi assim. Agora vamos para Jerez e tentaremos dar mais um passo.”
Enquanto a nova RCV foi altamente competitiva durante os testes de pré-temporada em Sepang e Mandalika, na abertura da temporada no Qatar, Márquez estava cauteloso sobre como a moto responderia a diferentes níveis de aderência:
“É verdade que alguns pilotos da Honda disseram ‘sim, é uma moto fantástica’ mas eu disse ‘tenha cuidado porque a pré-temporada tem muita borracha na pista e depois teremos condições diferentes para as corridas. Precisamos verificar como está Jerez, depois temos um teste importante também. Precisamos dar alguns passos, obviamente, se vamos lutar pelas primeiras posições. Porque 5º-6º, alguns pódios, não é o caminho para lutar pelo campeonato.”
Questionado sobre a teoria de Márquez de que o problema poderia estar ligado à mudança nos níveis de aderência desde os testes de inverno, Pol Espargaró respondeu:
“Pode ser, claro, [mas] na pré-temporada estivemos em lugares onde normalmente lutamos com a aderência. Em condições quentes onde a pista está acima de 50 graus. Indonésia e Malásia, você encontrou aderência muito baixa, mas conseguiu gerar muita aderência. Esse aperto não existe mais. Marc começou na Malásia com a velha [moto de 2021] e saltou para a nova e para ele, claramente, a nova era muito melhor. Muito mais rápido. Então ele escolheu esta moto, assim como nós, como uma moto muito rápida e boa aderência, além de como eu disse, pequenos problemas com a frente porque estávamos gerando muita aderência [traseira]. O resto estava bom, estava muito bom. O problema é que agora que a aderência está baixa, devemos ser melhores que os outros, porque quando estávamos nos lugares de menor aderência fomos melhores que os outros [nos testes], então por que não continuamos assim? Este é um enigma que estamos tentando descobrir e espero que Jerez tenha algumas respostas.”
Marc Márquez está com raiva porque a moto não corre para ele
A Honda está passando por um dos mais longos períodos de crise na MotoGP em sua história. Após a vitória de Marc Márquez no campeonato mundial em 2019, a marca japonesa conseguiu apenas três vitórias na temporada de 2021, nas cinco primeiras corridas de 2022 apenas um pódio. A Honda ocupa a última posição na classificação de construtores, mesmo atrás da Aprilia e da Suzuki que contam com apenas dois pilotos, enquanto na classificação por equipes está na oitava posição, a LCR Honda na nona posição.
Na pré-temporada a RC213V parece funcionar bem depois da “revolução de inverno”, contudo o excesso de aderência na traseira causou um certo desequilíbrio na frente que não permitiu que Marc Márquez se sentisse em perfeita harmonia com a moto. Óscar Haro, que sabe muito bem como as coisas funcionam na HRC e ocupou o cargo de diretor esportivo da equipe LCR, analisou a situação da Honda no canal Twitch de Nico Abad. Ele disse: “Falei com os caras da equipe e eles estão trabalhando como animais, mas não há nada de novo. Marc e Pol são dois grandes pilotos, mas em situações normais de corrida no seco a moto ainda não está lá … Marc está zangado, porque a moto não corre para ele”.
O sexto lugar de Márquez no GP de Portimão deixou a Honda muito triste, pois mostrou como a RC213V ainda não é competitiva para aspirar ao título de MotoGP. E nem mesmo o fenômeno Cervera pode realizar os milagres a que estávamos acostumados antes da lesão de Jerez. “No domingo após a corrida havia tensão na HRC, nos boxes, porque Marc não estava calmo”, continuou Oscar Haro. “Ele tem que fazer o que sempre faz, fazer a diferença, mas chega uma hora que você cansa de fazer.” Segundo o ex-técnico espanhol, há um fator logístico por trás dos problemas da Honda. “Por que a Ducati e a Aprilia estão sempre procurando soluções e as têm? Como sua logística é europeia, tudo é mais simples. E o Japão? Eles fazem um briefing, terminam às 22h, mandam para o Japão, dormem, quando acordam veem no computador, passam para o gerente de projeto… Uma semana para ler o e-mail”.
É meus amigos, Haro falou bastante nesta entrevista…
A análise de Oscar Haro sobre a situação da fabricante japonesa na MotoGP continua. O parêntese preto foi aberto após o acidente que obrigou Marc Márquez a perder a temporada 2020. “Ficaram dois anos sem o líder que criou esta moto . Em seu lugar vieram pilotos como Jorge Lorenzo, que era anti-Honda, Alex Márquez sem experiência, Cal Crutchlow em seu último ano, Pol Espargaró com zero experiência na Honda… e eles estavam perdidos.”
A ausência de Marc Márquez levou os engenheiros da HRC a modificar a RC213V. A versão 2022 é mais longa e volumosa, oferece mais tração traseira e a confiança na dianteira mudou. Características que vão de encontro ao estilo de condução do hexacampeão de MotoGP. “A Honda pensou que não podia arriscar fazer uma moto para apenas um piloto … No final viram que o que deveria ser uma moto para todos não é para ninguém, nem mesmo para o Marc”, conclui Oscar Haro.“ A Honda terá que baixar as orelhas e ver quem está no comando, que é o Sr. Marc Márquez.”
Já falamos sobre a nova Honda aqui no canal:
Ai ai ai ai ai…. A coisa está feia na marca da asa imponente… Deixe o seu comentário.
Pol Espargaró fala sobre Portimão
E sobre a corrida de Portimão, mais uma rodada difícil para si e para a Honda, Pol Espargaró não foi além do nono lugar do GP de Portugal, disputado no Autódromo Internacional do Algarve.
Perdeu?
E, mais do que a sua prestação abaixo das expectativas, o piloto da Repsol Honda ficou particularmente preocupado com o fato de ser transversal ao construtor nipónico.
Questionado diretamente sobre como foi a sua corrida deste domingo, o espanhol deixou claro que foi muito negativa: “Dura, difícil e muito má. A corrida foi má. O ritmo foi lento, a posição é má. O problema é que não vejo nenhuma Honda com melhor sensação do que a minha e isto é um problema: não é que tenhamos feito uma má corrida; na situação atual eu desejo sentir-me assim, que fiz uma má corrida, mas que há uma moto que está a lutar pela vitória. Mas não é o caso”.
Espargaró observou ainda: “O Álex [Márquez] e o Marc [Márquez] tiraram-me dois segundos no início da corrida e voltei a eles no fim acabando a três décimos. Por isso, eles foram um pouco mais rápidos no começo e eu fui um pouco mais rápido no fim. Mas o resultado é exatamente o mesmo: é mau”.
E Quartararo sobre Portimão?
Fabio Quartararo não estava no degrau mais alto do pódio na MotoGP há quase 8 meses, desde o Grande Prêmio de Silverstone em agosto passado. Para comemorar, o francês da Yamaha deu um mergulho na piscina do paddock em Portimão Também porque o primeiro lugar em solo português fez com que passasse para a liderança do campeonato mundial (em igualdade de pontos com Rins).
No nosso boletim anterior trouxemos a classificação completa, veja aqui:
“Faz muito tempo que não conquistei a vitória – disse Fabio – Para mim foi difícil aceitar que fiquei feliz em terminar em sétimo em Austin porque melhorei muito meu ritmo de corrida em relação ao ano anterior. Então, é claro, é difícil para mim ver a equipe me aplaudindo por P7. Mas hoje lutar pela vitória novamente foi algo especial, algo emocionante porque sempre disse que vou lutar igual por P1, P5 ou P10.”
Quartararo não consegue ver nada de negativo olhando para todo o GP.
“Foi um dos meus melhores fins-de-semana desde que corro no MotoGP. Na chuva no FP1 fui 20º, no FP3 a um décimo do melhor. Na qualificação, em pista molhada, o pior para mim, fui rápido. Hoje eu sabia que tinha um ótimo ritmo, mas fiquei surpreso por ser tão rápido na corrida. Estou feliz com a forma como consegui isso”.
Parecia que estávamos vendo outro Quartararo comparado ao das primeiras corridas.
“O Catar foi difícil porque no ano passado vencemos, este ano terminamos em nono, Austin em sétimo e no ano passado terminamos em segundo. Mas eu estava pilotando muito bem, não tenho nada a dizer sobre meu estilo de pilotagem. Com certeza você sempre pode melhorar, mas aqui está uma pista que eu gosto, foi do meu lado muita aderência. Acho que o ponto chave para mim foi o último setor e para mim foi a consequência de que nesta pista me senti muito melhor. Mas nada realmente mudou. É verdade que hoje me impressionei bastante por fazer quase toda a corrida em 1m39s, e se tivesse a pressão de alguém atrás com certeza conseguiria fazer 1m39s toda a corrida.”
E a moto, será que melhorou, ficamos com essa dúvida durante a transmissão ao vivo no nosso canal, vamos a resposta do piloto:
“Basicamente, eu nunca disse que a moto não estava funcionando. É verdade que a moto está perdendo muita velocidade máxima, mas nesta pista eu não estava me sentindo mal com a velocidade máxima porque na última curva eu estava saindo super rápido e fora da colina eu estava tentando conseguir e eu era super forte lá. Tirando este problema, a Yamaha é uma moto fantástica, não encontro outros defeitos”.
No entanto, os outros estão muito atrasados, Morbidelli explica que a maior experiência de Fabio permite que ele aproveite ao máximo. Morbidelli também já disse que simplesmente não consegue andar no ritmo e tirar da moto todo o resultado que Fábio consegue. Quartararo deu uma cutucada no companheiro de equipe que chegou apenas em 13º:
“Entrei na Yamaha no mesmo ano, não sei por que deveria ter mais experiência que ele. Os outros pilotos sempre falam sobre o falta de aderência como nosso problema, é claro que todo mundo quer mais tração, mas esse não é o problema, se é que é resultado da falta de velocidade máxima”.
Interessante, Quartararo mudou o discurso, ele que falava muito sobre a falta de potência da Yamaha no início da temporada.
De qualquer forma, o certo é que agora Fabio está fazendo a diferença, tanto nos GPs em que tem que sofrer quanto naqueles em que pode vencer. Mas certamente saberemos se seguirá assim mais para frente. Quartararo encerrou dizendo:
“Em Austin comecei a saber que não poderia mirar a vitória, mas disse a mim mesmo que ainda daria 100% em qualquer posição em que estivesse. Em 2020 quando tive algumas quedas foram muito grandes, enquanto agora eu estou lutando por um 7º lugar como se fosse pelo pódio. Esta foi a maior mudança para mim, já no ano passado, em Jerez, quando tive o problema de síndrome compartimental, terminei a corrida de qualquer maneira, porque 3 pontos podem ter sido importantes. Mesmo resultados decepcionantes compensam no final do ano”.
A última pergunta foi sobre seu futuro e se essa vitória vai facilitar a decisão de ficar ou não? “Não” foi a resposta de Fabio, antes de cair na gargalhada.
Ficam as incógnitas para o futuro, e quando virarem presente, contaremos aqui para você.
Quem foi o culpado no acidente entre Razgatlioglu e Rea no WSBK em Assen? Veja o acidente em outro ângulo
E para fechar o boletim, falar do WSBK. Toprak Razgatlioglu (Pata Yamaha With Brixx WorldSBK) e Jonathan Rea (Kawasaki Racing Team WorldSBK) deram seus pensamentos após a dupla colidir na Corrida 2 da Motul Dutch Round no TT Circuit Assen. Na volta 6, Razgatlioglu largou na Curva 1, mantendo-se na pista, com Rea e Razgatlioglu colidindo na saída da Curva 1. O incidente forçou os dois pilotos a sair da corrida com o acidente investigado pelos Comissários FIM WorldSBK sem nenhuma medida tomada. Após a corrida, Razgatlioglu e Rea discutiram o incidente.
Começando com Rea, o Ulsterman disse: “Só um pouco frustrado. Entrando no T1, ele se superou completamente e quase parou a moto no meio-fio do lado de fora para não sair da pista. Nesse ponto, ele era tão lento. Mantive minha linha normal e continuei com minha corrida, se você quiser. Você espera, especialmente quando você sabe que alguém está bem ao seu lado, que eles vão estar lá, e ele corta direto. Eu entendo que é um acidente de corrida. Eu estava lá, estava na frente com a posição da pista e senti que eu e Toprak também fomos roubados de uma boa corrida.”
O Campeão do Mundo 2021 Razgatlioglu deu a sua versão dos eventos: “Tentei travar forte na primeira curva e afastei-me um pouco, mas não saí da pista. Estou virando também para a linha de corrida. Toquei o meio-fio, mas fiquei na linha de corrida, não voltei para dentro. Eu vi Jonny e ele foi muito rápido. Depois, caímos. Acho que para mim este é um incidente de corrida. Acho que Jonny precisa olhar para mim. Abro um pouco, fico na pista, mas ele não está olhando. Ele acabou de abrir o gás e nós batemos juntos. Estou surpreso por cair com Jonny, normalmente ele não comete esse erro porque ele é uma lenda das SBK.”
No entanto, em seus depoimentos à mídia no domingo à noite, o drama continuou quando Razgatlioglu afirmou que estava “falando a realidade” sobre o que aconteceu: “Acho que ele precisa assistir ao acidente novamente; da minha câmera, não da câmera dele. Estou na frente, não é possível vê-lo. Eu vou um pouco largo, eu fecho a lacuna e vou voltar. Acho que ele precisa verificar; ele não está olhando para a esquerda. Acho que o plano dele é me empurrar para fora; ele não está olhando para mim. Depois do acidente, não falei com ele. Eu não disse nada porque ele sabe, e eu sei. Ele está falando sobre o seu lado; Estou falando da realidade. Acho que todo mundo que assistiu o vídeo viu claramente. É um erro dele porque ele não está olhando diretamente para mim. É melhor agora que não estamos conversando, mas talvez mais tarde possamos conversar.”
Do outro lado da cerca, Rea comentou sobre a necessidade de Toprak deixar mais espaço na saída da curva 1: “Os fatos são que ele errou, ele é largo – não completamente fora da pista, mas largo. Ele diminuiu completamente a velocidade para evitar sair da pista e em vez de dar espaço para mim, que ele sabia que estou bem ao lado dele porque quase o ultrapassei na curva 1, ele se comprometeu a voltar direto para a pista. Eu estava na linha de corrida, carregando uma velocidade normal de corrida. Se é uma coisa de dados, verifique meus dados, provavelmente é mais lento porque eu antecipei talvez algo… mas eu já tinha terminado neste ponto. Eu esperava nesta posição, algum espaço. Foi lamentável porque perdemos pontos quando senti que poderia ter corrido por 25 hoje.”
Veja o acidente por outro ângulo:
As imagens estão ai meu amigo para você ver e tirar suas conclusões: foi acidente de corrida ou a culpa está em uma certa moto verde? kkkkk Por hoje é isso e se você leu até aqui deve ter gostado, então fica o pedido, compartilhe nossos links nos seus grupos de motociclismo, assim crescemos e podemos trazer mais conteúdo para você. Um abraço e até mais.
*WSBK
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