O oito vezes campeão estabeleceu seus termos para a marca japonesa, ao mesmo tempo em que admitiu que é sua última chance na MotoGP
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Marc Márquez, da Repsol Honda Team, está cada vez mais perto do seu retorno a MotoGP, com notícias divulgadas na quarta-feira à noite que lhe foi dada a permissão para voltar a treinar com motos.
Certamente é um desenvolvimento positivo, e o oito vezes Campeão do Mundo pode focar totalmente sua atenção em voltar à RC213V o mais rápido possível.
Tem sido um período problemático para a Honda, não conseguindo terminar no pódio desde a noite de abertura no Qatar, enquanto também não conseguiu marcar pontos no Campeonato pela primeira vez em 40 anos no Grande Prêmio da Alemanha, em Junho, onde o próprio MM93 é rei. A ausência de seu homem estrela não ajudou, enquanto ele recentemente questionou a visão do projeto. Uma coisa é clara, porém, quando Márquez finalmente retornar, ele quer uma moto vencedora. Se não for esse o caso, ele deu a entender que pode ter que explorar suas opções.
Muitos sonham em vê-lo na Ducati, seu irmão Álex já foi, sendo confirmado na Gressini em 2023…
“Depende da Honda, quanto dou para eles? Os dois anos que tenho de contrato. Não vou negar. Sempre digo: ‘Honda é Honda, a marca dos meus sonhos’. Me respeita muito e sou muito grato por tudo o que eles fizeram, mas enquanto eu competir e achar que tenho o nível, quero um projeto vencedor.”
Falamos dos amores de Mac a Honda no Boletim 18
Márquez não deu mais detalhes sobre esses comentários, mas parece que outro longo período fora das pistas não conseguiu reprimir seu desejo de ser o melhor quando ele finalmente retornar. Ele também admitiu que o tempo de folga tem sido tão difícil mentalmente quanto fisicamente. Muitos de fora especularam que ele pode decidir pendurar os couros devido a seus problemas de lesão, com o próprio avô do número 93 sugerindo que ele o faça, mas Marquez é feito de material mais duro do que a maioria, embora ele admita que até ele tem um limite.
“Meu avô me disse: ‘Nen, deixa isso agora, você tem o suficiente para viver, o que você fez está feito, deixa’. Prometi ao meu avô: ‘Prometo que é a última chance para o braço’, disse-lhe que se este não… não há mais lugares para abrir. É difícil em termos de mentalidade: eles tiram a tipóia, começo a mexer o braço, poderia pegar um copo normal e eu poderia comer um pedaço de carne sem levantar o cotovelo. Agora como uma pessoa normal, são apenas pequenas coisas. Não levanto meu braço 90 graus há um ano. Estou em alta há duas semanas, mas haverá baixas, isso acontece.”
O craque da Repsol Honda também esteve presente no box da equipe durante todo o fim de semana na Áustria, observando atentamente os procedimentos no Red Bull Ring. Na quinta-feira passada, ele realizou uma reunião especial de mídia onde falou com sinceridade e profundidade sobre o atual projeto da Honda, e como ele sente que a Honda precisa de uma mudança de visão se eles quiserem restaurar seu status de chefões da MotoGP à luz de um par de temporadas abaixo do esperado.
“Não está perdido, mas está em um ponto em que seria muito fácil entrar em pânico. E quando você entra em pânico, você toma decisões no calor do momento, decisões rápidas das quais você pode se arrepender depois. Um na equipe com uma venda nos olhos. Eu digo a eles: ‘Não pense que mudar de piloto vai resolver o problema’. Não é um desastre. É como um quebra-cabeça, todas as peças da mesa e algumas estão viradas. Não estou pedindo a cabeça de ninguém, mas nas formas de trabalhar, tenho a sensação de que a informação está sendo perdida, ideias muito boas, só porque… sei lá, os e-mails às vezes se perdem.”
Sobre a demora do Japão responder os e-mail, falamos no Boletim 14:
Quanto a 2023, Márquez pretende voltar às vitórias. Como se costuma dizer na MotoGP, o seu primeiro rival é o seu companheiro de equipe, e apesar de não sabermos quem é o seu próximo companheiro de equipe, o cerveraense não fará cerimônias para o receber, já planejando ser o top dog para o Marca japonesa mais uma vez.
“Meu objetivo, quando um companheiro de equipe vier, é vencê-lo. Não me importo se ele é um novato ou um campeão mundial como Mir. Eu quero que seja um lado do box ou o outro, ambas as motos para vencer, como foi em 2013, quando eu vim.”
Com relação a isso Marquez não precisa se preocupar, pois qualquer companheiro de equipe estará a sua sombra. Estamos certos? MM93 poderá voltar a ser quem era na Honda? Deixe seu comentário…
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FONTE:
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