Neste dia do motociclista 27/07/2022, boletim 26 sobre moto no ar. Neste dia especial, nada melhor que trazer (talvez) o boletim com mais assuntos interessantes da nossa história (até aqui). Bora lá? Assuntos de hoje:
1 – Valentino Rossi VS Marc Márquez: Quem tem melhores números aos 29 anos?
2 – Como ficariam os carros de Fórmula 1 com as cores do MotoGP?
3 – Line-Up 2023: Campeonato do Mundo de MotoGP de 2023 – alinhamento de pilotos até agora
4 – Toprak Razgatlioglu pronto para dar o grande salto… mas não para o MotoGP. E será no mês que vem!
5 – Yamaha responde rumores sobre deixar Morbidelli sem moto em 2023
6 – Enquanto isso, imprensa italiana coloca Franco Morbidelli fora da Yamaha e ao lado de Miguel Oliveira na RNF
7 – Pecco Bagnaia dominou a Ducati Race of Champions
8 – Multicampeão da Superbike fala sobre a influência que o piloto tem na moto
9 – Bautista fala sobre o “despertar” de Razgatlioglu
10 – Álvaro Bautista e as expectativas para Most, próxima etapa do WSBK
11 – Quartararo fala sobre aprendizado com Marc Márquez
12 – Fabio Quartararo quer testar a Mercedes F1
13 – MotoGP esclarece como as penalidades se aplicam nos limites da pista
14 – Pecco Bagnaia fala sobre ultrapassar na MotoGP e também o que Quartararo acha desse assunto atual
15 – Ducati se pronuncia sobre possível parceiro de Pecco
16 – Repsol surpreende Marc Márquez com presente pelos seus 10 anos no MotoGP
17 – CLASSIFICAÇÃO DOS CAMPEONATOS
Perdeu o Boletim 25?
Pecco Bagnaia fala sobre ultrapassar na MotoGP e também o que Quartararo acha desse assunto atual
Muito se tem falado sobre o atual estado da MotoGP e como é, para alguns dos pilotos mais difícil ultrapassar hoje em dia. Esse assunto já foi tema aqui, em outros boletins. Esse é um tema contudo com o qual Pecco Bagnaia não concorda, referindo que se um piloto conseguir ser rápido, não irá ter problemas em recuperar posições, embora admita que para tal tem de rodar no limite.
À GQ Italia, o piloto da Ducati foi questionado sobre o tema que tem ganho prepoderância ao longo dos últimos meses, uma vez que muitos pilotos têm falado sobre as dificuldades, e deu a sua opinião: “Não penso que seja assim e o Fabio [Quartararo] também concorda comigo. Nas corridas onde tive de recuperar, fiz e ultrapassei. Certamente que a aerodinâmica cria mais turbulência e isso deve também ser dito, que vamos sempre ao limite, por isso nessa situação é muito fácil cometer erros”.
Depois o italiano deu exemplos, e referiu que se houver velocidade, há como bater os adversários: “Ao mesmo tempo, se fores mais rápido não tens problemas, como demonstrado pelo [Álex] Rins que começou em último em Portimão e acabou em quarto, ou eu mesmo que comecei em último e terminei em oitavo […]. De forma resumida, se tiveres potencial, podes ultrapassar.”
MotoGP esclarece como as penalidades se aplicam nos limites da pista
Não há dúvidas de que estamos enfrentando o período mais seguro do campeonato de MotoGP. Os fatos dos pilotos e, sobretudo, os circuitos, evoluíram nos últimos anos para proporcionar o espetáculo mais seguro possível. No entanto, essa segurança trouxe consigo outra série de problemas e controvérsias.
Com os novos circuitos ou, na sua falta, os antigos mas remodelados, os problemas são outros. Os habituais escoamentos de cascalho, ou os exteriores de pista de grama verde, foram seguidos por proeminentes escoamentos de asfalto em todos os lugares que, juntamente com a travessura dos pilotos, geraram o caos com os chamados “limites de pista”. E os pilotos parecem apaixonados por esses limites…
Como o diretor de corrida Mike Webb definiu, “um ‘limite de pista’ é um local específico em um circuito onde um piloto pode encurtar a pista e, como resultado, ser mais rápido que o resto. Quando viajamos para os circuitos, discutimos com os pilotos e equipes onde existe um ponto na pista que pode permitir um atalho”, acrescentou o diretor de prova.
Portanto, diante desse novo problema no campeonato mundial, novos mecanismos tiveram que ser adicionados para controlar: “Nos setores onde há um possível limite de pista, é colocado um sensor que mede o tempo do início ao fim do trecho. Além disso, sensores de detecção são colocados nas curvas onde é possível um atalho”, explicou Mike Webb. “Esses sensores de detecção nos mostram se algum piloto saiu da pista naquele momento. A regra geral para esses casos é que o piloto deve ser pelo menos um segundo mais lento que seu tempo ‘normal’ ao passar por esse ponto”, disse Webb. “Tempo ‘normal’ significa um tempo médio na corrida, não a primeira volta ou uma volta em que as condições mudaram muito”, acrescentou Mike, que também disse: “damos aos pilotos tempo suficiente para devolver o tempo que ganharam”.
Finalmente, Mike Webb explicou em quais casos esses limites de pista são contabilizados ou sancionados pelos comissários de corrida. “Se os pilotos perderem pelo menos um segundo na manobra, não há penalidade. No entanto, se eles perderem menos de um segundo do tempo ‘normal’, a penalidade com um ‘longlap’ é a penalidade padrão.”
Fabio Quartararo quer testar a Mercedes F1
Potencialmente seguindo os passos do nove vezes campeão mundial Valentino Rossi, que pilotou um carro Ferrari de F1 em várias ocasiões enquanto ainda competia na MotoGP – principalmente em 2006 – Quartararo pode ser o próximo a trocar duas rodas por quatro em um teste privado com Mercedes.
Sobre o caso do Rossi, falamos aqui:
Presente no Grande Prêmio da França em Paul Ricard, uma corrida na qual Max Verstappen conquistou uma vitória dominante depois que Charles Leclerc abandounou dramaticamente enquanto estava na liderança, Quartararo não escondeu sua ambição de pilotar um carro de F1 em um futuro próximo:
“Estamos trabalhando para poder entrar na Fórmula 1 no final do ano, então cruzamos os dedos”, disse Quartararo ao DAZN no grid de largada. “A Fórmula 1 é muito diferente do MotoGP, mas gosto muito. Espero poder entrar num carro um dia.”
O repórter de longa data da Sky Sports F1, Ted Kravitz, afirmou na Sky: “Quartararo estará fazendo um teste da Mercedes no final do ano, então fique atento, o que deve ser bom”.
O atual líder do campeonato sobre Aleix Espargaró, esteve novamente em excelente forma durante grande parte da campanha de MotoGP de 2022. No entanto, um primeiro erro do ano em Assen, a última corrida antes das férias de verão, permitiu que Espargaró e o eventual vencedor da corrida Francesco Bagnaia recuperassem o ritmo antes do Grande Prêmio da Inglaterra do próximo mês em Silverstone.
Quartararo, que é um grande admirador do sete vezes campeão da F1 Lewis Hamilton e vice-versa, provavelmente daria um jeito de entrar no carro #44, coisa que ele fez no domingo.
Se Quartararo realmente pilotar um carro de F1 com a Mercedes, será a segunda vez em quatro anos que um piloto de fábrica da Yamaha o fará.
Em 2019, Hamilton e seu herói da motocicleta Rossi trocaram suas respectivas máquinas W08 e a M1 em Valência.
Falamos sobre isso no boletim 9:
Quartararo fala sobre aprendizado com Marc Márquez
Fabio Quartararo estreou na MotoGP em 2019 e, logo nessa temporada, travou alguns duelos com Marc Márquez, tal como já aconteceu de novo este ano no GP das Américas.
O francês da Monster Energy Yamaha confidenciou agora à DAZN que é particularmente útil estar em pista junto do hexacampeão da classe rainha, revelando que foi com quem mais aprendeu:
“O Marc Márquez é o piloto com quem aprendi mais em pista. Fazendo 25 voltas atrás do Marc, estando perto dele, sem cometer muitos erros, aprendes verdadeiramente muito. É incrível o que aprendi com ele e o que ele me deixou.”
Uma pequena pausa na MotoGP, para falar das Superbikes, já voltamos com a rainha…
Multicampeão da Superbike fala sobre a influência que o piloto tem na moto
Como falamos na matéria anterior, neste ano, muitos (menos Bagnaia e Quartararo) se queixam da menor quantidade de ultrapassagens na MotoGP, mesmo se as diferenças entre pilotos e motos são poucas. Pelo contrário, essas manobras são uma constante no Mundial de Superbike, e nós aqui do canal podemos garantir isso, já que estamos no segundo ano de transmissão.
Numa entrevista ao site Motorsport-Total.com, o britânico Jonathan Rea, que já teve uma boa experiência de MotoGP, apontou os pneus como um dos fatores responsáveis pela quantidade de ultrapassagens: “Nas Superbike há mais manobras de ultrapassagem devido à construção dos pneus. As diferentes motos usam os pneus de maneira diferente. Além disso, os pneus degradam-se de maneira diferente consoante a temperatura, a corrida, a moto e o estilo de pilotagem”.
No entender de Rea, a preponderância do piloto é também diferente nas duas categorias: “Há menos especificações sobre como se tem de pilotar a moto. No MotoGP, os pneus e a moto definem como tens de pilotar. Nas Superbike, o piloto tem uma influência muito grande na moto porque a construção dos pneus é mais macia”.
O próprio chassis da moto tem uma influência considerável no espetáculo em pista, considera o hexacampeão do WSBK: “O chassis também é mais macio, e o conjunto muda mais durante uma corrida. É menos previsível. Isto significa que há mais manobras de ultrapassagem, mais oportunidades e mais erros. Há mais ação e as motos estão mais inquietas”.
Álvaro Bautista e as expectativas para Most, próxima etapa do WSBK
Líder no campeonato mundial de Superbikes, Álvaro Bautista, espera ter uma corrida em Most, República Checa, livre de erros, embora o seu principal objetivo seja manter as boas sensações que tem tido até ao momento com a sua moto.
“Espero ser tão competitivo como fui na primeira metade do ano. O nosso objetivo é apenas manter estas sensações com a moto’, começou dizendo o espanhol ao site oficial do campeonato, antes de falar sobre quais são os objetivos que tem para a próxima corrida, bem como votos em não ter erros maiores:
“Agora é altura da corrida em Most, uma pista onde nunca pilotei com a Ducati e isso vai ser novo para mim. É uma pista de que gosto muito, sobretudo das curvas rápidas… vamos ver. Penso que não temos expectativas para essa corrida, simplesmente vamos lá e vamos ver a situação e tentar trabalhar da melhor maneira possível e tentar fazer o melhor. O que temos de não fazer novamente são erros como em Donington, tentar manter a segurança e o melhor possível, mas sem erros.”
lembrando que em Donington, o líder do campeonato Bautista terminou no pódio em apenas uma das três corridas, com o terceiro colocado e atual campeão Toprak vencendo as três…
Bautista fala sobre o “despertar” de Razgatlioglu
O mundial de Superbike teve Razgatlioglu arrasando a concorrência em Donington, na última rodada do campeonato, após uma arrancada de temporada discreta. Álvaro Bautista entende que o turco só se focou verdadeiramente no WSBK quando a possibilidade MotoGP caiu por terra.
O espanhol falou do tema durante a World Ducati Week e explicou ao site GPOne porque, na sua opinião, o campeão em título teve um arrancada de temporada pouco entusiasmante:
“Talvez o Toprak não tenha sido muito forte nas primeiras corridas porque tinha a cabeça na MotoGP, mas quando saiu a notícia de que não havia mais espaço para ele lá, ele melhorou. Mas isso agora pertence ao passado. Agora ele está forte e a Yamaha também. E Donington Park era um bocado a pista ideal para ele. E bater o [Jonathan] Rea ali não foi fácil. No geral estou muito satisfeito e limitei os danos na pista mais difícil da temporada. Creio que vamos lutar os três pelo título mundial até ao fim do ano. Espero não voltar a cometer erros.”
Será que é por isso meus amigos? Nos parece que o problema principal do Toprak é a moto e que a vitória veio graças a pista realmente favorável a Yamaha. Porém também sabemos que a cabeça é quem manda no corpo. O que você acha? Deixe seu comentário…
E por falar nele, Toprak está pronto para o salto…
Toprak Razgatlioglu pronto para dar o grande salto… mas não para o MotoGP. E será no mês que vem!
O grande salto que todos esperam de Toprak Razgatlioglu, ou seja, a mudança de SBK para MotoGP, terá que esperar agora, como já “cansamos” de falar aqui. Mas um salto real, ou melhor, mais do que um, Toprak fará em agosto em Cadwell Park de R1, quando ele enfrentará a lendária pista inglesa durante o fim de semana da rodada BSB. O turco estará de fato no paddock junto com Andrea Locatelli para acompanhar a rodada do campeonato doméstico do Reino Unido e nessa ocasião experimentará a emoção que a lendária Montanha pode dar, com os pilotos no ar a poucos metros do chão, algo que sempre produz imagens espetaculares.
“Estou ansioso para ir ao Cadwell Park! – declarou Toprak – “Acho que para o Reino Unido esta é uma pista muito famosa, estou pronto para pilotar e também estou pronto para pular! Estou sempre jogando essa pista nos videogames e agora será a primeira vez que piloto. Mal posso esperar para ver todos os fãs lá – Estou ansioso para assistir às corridas britânicas de Superbike e apoiar Tarran e Jason. Estou muito animado para fazer o circuito sozinho, apenas meu plano é fazer o salto e espero não cair! Será uma boa experiência porque nunca vi uma corrida de BSB! – disse seu companheiro de equipe Andrea Locatelli – E também para ir ao Cadwell Park, acho que é uma das melhores e mais loucas pistas com o salto depois da chicane! Com certeza, quando estivermos em Cadwell Park, será uma experiência diferente porque não estaremos correndo, mas será ótimo ver a pista e apoiar os pilotos da McAMS Yamaha Mackenzie e O’Halloran. É uma boa oportunidade para aproveitarmos as corridas.”
Lembrando que o BSB – Britânico de Superbikes – é considerado o campeonato nacional mais difícil do planeta
Stuart Higgs, diretor da série BSB, também comentou a notícia:
“Nas corridas globais, Toprak Razgatlioglu é um dos pilotos mais empolgantes de se assistir agora e estou muito satisfeito por podermos receber o atual campeão do WSBK e seu companheiro de equipe Andrea Locatelli da Pata Yamaha com a equipe Brixx WorldSBK em Cadwell Park. Tenho certeza de que os fãs do BSB lhes darão uma recepção incrível na segunda-feira do feriado bancário de agosto, quando experimentarem o evento pela primeira vez e, em particular, quando Toprak negociar a infame Montanha!”
Confessa ai, você não sabia dessa né? Nosso canal deixa você completamente informado. Certamente renderá belas imagens.
Pecco Bagnaia dominou a Ducati Race of Champions
Bagnaia admitiu ter falhado no teste do bafômetro depois de bater o carro em Ibiza durante as férias de verão da MotoGP e houve, inclusive, quem o rotulou de idiota pelo fato, porém muitos acreditam que a carreira do piloto não deve ser afetada pelo erro.
Falamos do acidente no Boletim 24:
Após isso tudo, o italiano voltou a pilotar uma moto durante a Semana Mundial da Ducati 2022, o principal evento anual, e conquistou a vitória na corrida principal.
A Corrida dos Campeões reuniu pilotos da Ducati de diferentes campeonatos na mesma pista – Danilo Petrucci da Moto América e Alvaro Bautista do WSBK estavam entre os participantes.
Bagnaia se classificou mais rápido e liderou a corrida de oito voltas em Misano, Itália, do início ao fim.
A dupla de Mooney VR46 Marini e Bezzecchi completaram o pódio, mas não conseguiram desafiar Bagnaia.
Jack Miller, Enea Bastianini e Jorge Martin foram quarto, quinto e sexto, respectivamente.
Bagnaia terminou em 12’57,901s.
Federico Caricasulo, o piloto de SBK da Althea Racing, terminou em 13º no geral, mas liderou um pódio separado para os pilotos que correram na Ducati V2.
Confira, acima, na tabela os resultados.
Yamaha responde rumores sobre deixar Morbidelli sem moto em 2023
O diretor de equipa da Yamaha no MotoGP, Massimo Meregalli, comentou os seus pilotos através de algumas declarações recolhidas no Motogp.com. Ele falou sobre as alegrias que Fabio traz para a fábrica e a situação preocupante que seu companheiro de equipe, Morbidelli, está enfrentando.
A equipe Yamaha atravessa um momento agridoce, por um lado, tem o piloto que está dominando o Mundial de MotoGP de 2022. Fabio Quartararo sobe à liderança no meio da temporada com 172 pontos, com uma diferença de 21 pontos do segundo, Aleix Espargaró. Enquanto do outro lado do box a situação é completamente diferente: Franco Morbidelli é décimo nono na tabela geral com apenas 25 pontos.
O início de temporada não foi o esperado para a Yamaha, pois nenhum dos dois pilotos conseguiu arrancar bem, mas Fabio conseguiu melhorar as dificuldades. Massimo Meregalli está satisfeito com o piloto francês, “não arrancámos da melhor forma possível, mas melhorámos nossos resultados”, tornando-se assim líder antes das férias de verão.
Para Morbidelli também não foi a largada esperada, obtendo a décima primeira posição na primeira corrida, mas o piloto italiano não conseguiu melhorar suas posições. Durante as férias de verão, uma sétima posição foi o melhor resultado. O Diretor Desportivo da Yamaha continua esperançoso no piloto, “ele vai melhorar, nós o conhecemos e juntos vamos conseguir bons resultados”.
Estamos também na torcida….
Massimo Meregalli falou do GP de Montmeló – Barcelona como o melhor momento da temporada. Naquele fim de semana ele renovou com a Monster e venceu a corrida. Mas ele também nomeou a prova em Sachsenring, após a maneira de Quartararo vencer a corrida. Por outro lado, a Yamaha ficou com uma espinha no Catar, já que seus pilotos não conseguiram se apresentar como esperado.
O Diretor Desportivo da equipe Yamaha analisa o meio da temporada como um bom começo, no qual contém muita informação para melhorar as motos e ser competitivo. A Yamaha está trabalhando para melhorar a velocidade máxima das motos, mas mesmo assim, “A Yamaha tem grandes pontos fortes e Fabio é capaz de desenvolvê -los ”, diz Meregalli .
Da Yamaha eles querem enfrentar as corridas uma a uma, sem pensar no futuro. É importante dar tudo na corrida que está acontecendo, e haverá tempo para pensar no Campeontato do Mundo. Eles também continuam a acreditar nos seus dois pilotos, continuam a apoiar Morbidelli na sua carreira como piloto de MotoGP. “Você está ciente do que está jogando, mas é importante abordar cada corrida como se fosse a primeira.”
Enquanto isso, imprensa italiana coloca Franco Morbidelli fora da Yamaha e ao lado de Miguel Oliveira na RNF
Porém sabemos que nem sempre o que eles falam eles cumprem…
Sabemos que a RNF irá deixar a Yamaha sem uma equipe satélite em 2023 depois de já ter anunciado a mudança para a Aprilia.
No que diz respeito ao mercado de pilotos, falta apenas a Ducati anunciar o seu segundo piloto para todas as equipas oficiais terem o seu alinhamento fechado. No entanto, e segundo adianta o site GPOne, o lugar de Morbidelli poderá estar em causa apesar de o pupilo de Valentino Rossi ter contrato até ao final de 2023 e de Lin Jarvis – chefe máximo da equipe – já vir a público dizer que a Yamaha cumprirá o contrato com o seu piloto, conforme já foi dito aqui no canal.
Mesmo assim, o órgão de comunicação italiano diz que Morbidelli poderá mesmo sair da Yamaha e que para o seu lugar poderá ir Toprak Razgaltioglu. O turco sempre afirmou que para se mudar para o MotoGP seria para ter as melhores condições e face aos desempenhos de Morbidelli e ao fato de não haver uma equipe satélite, que era a única hipótese, à partida, de Razgatlioglu mudar-se para o MotoGP em 2023 – a situação poderá mudar para o próximo ano.
Quanto a Morbidelli, dizem os italianos que a solução poderá passar pela RNF fazendo equipe com Miguel Oliveira. A RNF é uma estrutura satélite que pretende receber pilotos jovens e fazê-los ganhar experiência sem as pressões inerentes a quem compete numa equipe de fábrica. Todavia, a Aprilia perderá as poucas e restantes vantagens do estatuto de concessão que ainda lhe restam e no próximo ano competirá com as mesmas ‘armas’ que toda a sua concorrência.
Com Morbidelli e Oliveira na RNF – pilotos com uma larga experiência a bordo de uma M1 e de uma RC16 – Aleix Espargaró e Maverick Viñales poderão ter a ajuda necessária para enfrentar uma temporada que se adivinha um pouco mais difícil face aos novos obstáculos e adversidades que a Aprilia enfrentará por correr sem as concessões.
Matéria quente essa não? Tudo para colocar mais fogo ainda nessa questão do Toprak. Vamos aguardando e contando tudo para você assim que virar notícia…
Line-Up 2023: Campeonato do Mundo de MotoGP de 2023 – alinhamento de pilotos até agora
Essa matéria foi atualizada após a confirmação de que Alex Rins se juntou à LCR Honda até o final de 2024. Hora do jogo das cadeiras…
A Gresini Ducati tornou-se a primeira equipe satélite a anunciar pilotos para o Campeonato do Mundo de MotoGP de 2023 com a notícia de que Alex Márquez mudará da LCR Honda para correr ao lado de Fabio di Giannantonio.
Tanto Alex Márquez como di Giannantonio vão correr com máquinas GP22 de um ano.
O acordo de Márquez também confirma que o triplo vencedor da corrida de 2022, Enea Bastianini, deixará a Gresini e agora está em uma batalha frente a frente com Jorge Martin pelo lugar restante ao lado de Francesco Bagnaia na equipe Ducati de fábrica.
Caso Bastianini não consiga a vaga oficial, ele assumirá o lugar de Martin, ao lado de Johann Zarco, na Pramac.
Marquez e di Giannantonio são os nono e décimo pilotos a serem oficialmente confirmados no grid de MotoGP de 2023, juntando-se a Jack Miller e Brad Binder na Red Bull KTM, o atual campeão mundial Fabio Quartararo e Franco Morbidelli na Monster Yamaha, Aleix Espargaro e Maverick Vinales na Aprilia, Francesco Bagnaia na Ducati e Marc Marquez na Repsol Honda.
A perda da Suzuki significa que tanto o campeão mundial de 2020 Joan Mir quanto o companheiro de equipe Alex Rins ganharam novos lugares para 2023. Rins se juntará à LCR Honda em um contrato de dois anos, enquanto Mir deve se juntar à Repsol Honda.
O atual companheiro de equipe de Marc Márquez, Pol Espargaró, deverá regressar à KTM através de um lugar na Tech3, onde começou a sua carreira de MotoGP com máquinas Yamaha.
Quartararo e Morbidelli devem ser os únicos pilotos da Yamaha no grid na próxima temporada, com a RNF mudando para a Aprilia. Isso, por sua vez, fechou a porta para o campeão de SBK da Yamaha, Toprak Razgatlioglu, correr com uma M1 em 2023, mas pode haver pelo menos um estreante no grid do próximo ano com o vencedor da Moto2, Ai Ogura, vinculado a uma corrida na LCR Honda.
MotoGP 2023: Equipes de Fábrica
Repsol Honda:
Marc Marquez (Fim de 2024)
Pol Espargaró (Fim de 2022)
Joan Mir?
Monster Yamaha:
Franco Morbidelli (Final de 2023)
Fabio Quartararo (Final de 2024)
Ducati Lenovo:
Francesco Bagnaia (Fim de 2024)Jack Miller (Fim de 2022)
Enea Bastianini ou Jorge Martin.
Suzuki:Alex Rins (final de 2022)
Joan Mir (final de 2022)
Aprilia:
Aleix Espargaró (final de 2024)
Maverick Vinales (final de 2024)
Red Bull KTM:
Jack Miller (Fim de 2024)
Brad Binder (Fim de 2024)Miguel Oliveira (Fim de 2022)
MotoGP 2023: Equipes Independentes
Gresini Ducati:
Fabio di Giannantonio (final de 2023)
Alex Marquez (final de 2023)Enea Bastianini (final de 2022)
RNF (mudança de Yamaha para Aprilia) :
Andrea Dovizioso (Fim de 2022, contrato Yamaha)
Darryn Binder (Fim de 2022, contrato Yamaha, opção para 2023)
Miguel Oliveira e Raul Fernandez?
Tech3 KTM:
Remy Gardner (contrato KTM, final de 2022)
Raul Fernandez (contrato KTM, final de 2022)
Pol Espargaró e Remy Gardner?
LCR Honda:Alex Marquez (contrato HRC, final de 2022)
Takaaki Nakagami(contrato HRC, final de 2022)
Alex Rins (final de 2024)
Pramac Ducati:
Johann Zarco (contrato da Ducati, final de 2022)
Jorge Martin (contrato da Ducati, final de 2022)
Johann Zarco ficará e será acompanhado por Jorge Martin ou Enea Bastianini.
VR46 Ducati:
Luca Marini(final de 2022)
Marco Bezzecchi (final de 2022)
Marini e Bezzecchi devem ficar.
Repsol surpreende Marc Márquez com presente pelos seus 10 anos no MotoGP
Até agora sabe-se que a recuperação de Marc Márquez está no melhor caminho possível de acordo com os médicos, mas ainda precisa de um certo tempo para ele voltar. Esta quarta operação parece ter sido a decisiva, ou assim pensam os diretamente envolvidos da equipe, como Santi Hernández ou Alberto Puig, além de pensar que ele pode competir em uma corrida antes do final da temporada 2022. Com essa positividade (ou seria loucura? kkkk), vale destacar que Marc Márquez comemora 10 anos de MotoGP neste mês de julho.
Na semana passada foi conhecida a última atualização oficial sobre o estado de Marc Márquez, que finalmente estava se despedindo do seu imobilizador de braço, e já foi visto sem aquele lastro. Aos poucos a recuperação está ficando cada vez melhor, sendo o verão muito crucial para ver como o braço evolui. Mas nem tudo é negativo ou focado na lesão, mas o de Cervera celebrou os seus 10 anos no MotoGP com a Repsol, que o quis surpreender agora que Marc não está ativo como tal devido à operação.
No vídeo carregado no canal Box Repsol no YouTube, eles postaram a surpresa recebida por Marc Márquez, especificamente uma pintura feita por Manu Campa, cujo artista trabalhou nesta pintura por três meses para entregá-la ao piloto da Repsol Honda por seus 10 anos no MotoGP. Durante o evento, Márquez declarou que a pessoa “se cansa de trabalhar”, mas que também “se cansa de férias”, pois quer muito trabalhar e voltar à moto 100% recuperado da lesão que arrasta desde exatamente 2 anos atrás.
Neste evento em que Marc recebeu de presente uma pintura onde pilota a Honda, também houve espaço para alguns fãs sortudos que puderam cumprimentar e apoiar o piloto durante sua visita ao Campus Repsol. Como você ouviu, ele quer voltar ao trabalho e esses meses serão cruciais para isso. Enquanto isso, Márquez apreciou bem o presente de Manu Campa, pois confessou que o colocaria em sua casa como exposição.
Acompanhe:
Ducati se pronuncia sobre possível parceiro de Pecco
Claudio Domenicali, CEO da Ducati, tem uma situação difícil em suas mãos. Na Ducati as coisas andam agitadas ultimamente, porque há poucos dias houve uma notícia que deixou todos confusos: Pecco Bagnaia sofreu um acidente que ultrapassou o limite de álcool no sangue com resultado positivo de 0,87. Da mesma forma, o futuro parceiro de Pecco, do qual nenhuma pista foi dada, parece estar entre Jorge Martín e Enea Bastianini. Você escolheria quem? Deixe nos comentários…
Domenicali mostrou empatia por Bagnaia, sabendo que atualmente é um dos pilotos mais rápidos do grid. No entanto, embora o #63 tenha a velocidade, ele não é perfeito… nesta temporada sofreu duas quedas devido à pressão. Agora o italiano chegará a Silverstone 66 pontos atrás do líder Fabio Quartararo, o francês também somou um 0 em seu armário na última corrida depois de sofrer uma queda no início da corrida no GP da Holanda. “A equipe é compacta e o clima é positivo”, afirma Domenicali em entrevista ao site italiano Corsedimoto.
Apesar dos bons resultados que a Ducati alcançou esta temporada e do fato de a moto de fábrica italiana ser aparentemente melhor que a M1 de Quartararo, é o francês que lidera o Campeonato do Mundo. Além disso, embora os resultados sejam bons, parece que não há regularidade já que, por exemplo, Enea Bastianiani passa de vencer uma corrida para cair na próxima ou terminar em oitavo no máximo.
Se continuarmos falando de irregularidade dentro da Ducati, Bagnaia é um exemplo claro. O de Turim conseguiu três vitórias (Jerez, Mugello e Assen) mas do outro lado da moeda não conseguiu terminar quatro corridas cometendo erros que parece que vão custar o Campeonato. Como se isso não bastasse, durante o período de férias, El Periódico de Ibiza e o canal INFORMATUDO relatou o incidente que Pecco sofreu em Maiorca quando voltava de uma festa e em que ultrapassou o limite do nível de álcool no sangue, mas felizmente não sofrer danos físicos. Depois dessa notícia, Domenicali diz que “Dall’Igna entrou em contato com ele” e que sua intervenção não era necessária. Além disso, poucas horas depois que a notícia veio à tona, foi o próprio Bagnaia que se desculpou, ciente de seu erro, “compreendeu imediatamente que se tratava de um comportamento inadequado. E ele disse isso publicamente.”
Por mais que Pecco esteja sempre na luta pelo Campeonato do Mundo, segundo Domenicali lhe falta “maturidade em algumas corridas” embora “tenha talento e determinação”. Assim, aquela maturidade que, segundo o CEO da Ducati, Bagnaia carece em algumas corridas “é o último passo a dar para vencer o Campeonato do Mundo”. Por último, mas não menos importante… quem será o parceiro de Pecco na temporada 2023? Embora tudo indicasse que este lugar seria ocupado por Jorge Martín e que a decisão estava 100% clara, os bons e surpreendentes resultados de Enea Bastiani o questionaram. Tanto Bastianini como Martin terão uma Desmosedici oficial, com todo o material e notícias em tempo real. A única diferença será que um terá a pintura oficial da Ducati e o outro da Pramac”, diz Claudio Domenicalli. E o peso da equipe principal, que traz consigo mais responsabilidades claro…
Como ficariam os carros de Fórmula 1 com as cores do MotoGP?
Nos últimos anos, as comparações entre MotoGP e Fórmula 1 têm sido muito comuns. A opinião mais geral é que o motociclismo está se tornando cada vez mais parecido com o automobilismo.
Isso se deve, sobretudo, ao uso da eletrônica, cada vez mais importante nas motocicletas. Uma evolução que tem sido muito criticada pelos fãs do motociclismo.
No entanto, entre os dois piquetes, as fronteiras estão cada vez mais indistintas. Há muitos pilotos de MotoGP que entraram nos monolugares; como foi o caso de Valentino Rossi ou Jorge Lorenzo .
No caso do italiano, ele também teve a oportunidade de competir com a Ferrari. No entanto, ele finalmente decidiu continuar na MotoGP.
No caso do Quartararo, já falamos anteriormente neste boletim.
Enquanto isso, o usuário do Instagram @impennare.alla.arbolino imaginou como seriam os carros da Fórmula 1 nas cores da MotoGP. Do carro de Marc Márquez, com as cores da Repsol Honda, à equipe mais jovem da grelha, a Gresini Racing; passando por todas as equipes oficiais e satélites.
No caso da versão Ducati do monolugar, a comparação com o seu homólogo da Fórmula 1 é quase obrigatória: a equipa Ferrari. O design da KTM também se destaca, pois a Red Bull também possui uma equipe de quatro rodas, liderada por Max Verstappen.
Valentino Rossi VS Marc Márquez: Quem tem melhores números aos 29 anos?
A odisseia que Marc Márquez vive começou em julho de 2020, quando a pandemia também veio para mudar a rotina de todos, atletas ou não. Com todos os aspectos negativos que isso trouxe, quando o Campeonato do Mundo de MotoGP recomeçou naquele mês de verão no Circuito de Jerez – Ángel Nieto, o piloto de Cervera levou a pior. De fato, ele passou por uma cirurgia e queria competir na semana seguinte no Grande Prêmio da Andaluzia, mas não pôde continuar.
Desde então, tudo tem sido difícil para Márquez com esta lesão no úmero direito, que por sua vez foi combinada com o desconforto que sempre teve no ombro direito. Até o momento, ele já fez sua quarta operação e está se recuperando, mas é claramente um processo lento que requer atenção primária para que ele não precise passar pela quinta cirurgia. Na verdade, pode-se esperar para o final da temporada 2022, algo que ainda não está garantido e que há meses para saber.
Esses dois anos em que ele foi diminuído por essa lesão foram corridas, números, estatísticas e oportunidades que ele não conseguiu aproveitar para ultrapassar pilotos históricos em seus recordes. Neste momento, o MM93 está com 29 anos, e a comparação nesta matéria é com Valentino Rossi com a mesma idade, ele que tem 9 campeonatos mundiais enquanto Marc tem 8. Outro dado interessante é que no total de largadas (todas as categorias), Márquez iniciou 226 provas enquanto Rossi iniciou 202, e também na MotoGP com o catalão com 148 largadas e o italiano 142. São números semelhantes em todas as comparações, é preciso dizer.
Em outra ordem de coisas, o fato mais importante em uma corrida é vencer. No caso de Márquez ele tem 85 vitórias no total, dos quais 59 estão no MotoGP, e Rossi tem 91 e 65 estão nesta mesma categoria rainha (ou 500 cc ou MotoGP). Por último, importa referir que Rossi está à frente de Márquez em número de pódios e por sua vez em pontos acumulados ao longo de ambas as carreiras desportivas.
Agora pegue sua planilha e faça suas projeções. E não esqueça de deixar seu comentário também sobre esse comparativo.
CLASSIFICAÇÃO DOS CAMPEONATOS:
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