Construído especificamente para corridas rápidas e emocionantes, o Circuito Internacional de Sepang, na Malásia, é um dos melhores do mundo. O complexo de 2.300 acres, que também abriga um hotel, shopping center, campo de golfe e outras instalações esportivas, custou cerca de £ 50 milhões para ser construído e foi construído em apenas 14 meses, realizando seu primeiro Grande Prêmio em abril de 1999 e estabelecendo o padrão para circuitos de corrida em todo o mundo. Com quatro curvas lentas seguidas de duas retas longas e dez curvas de média a alta velocidade, a pista larga é particularmente favorável para manobras de ultrapassagem e muita aceleração. Uma das voltas mais longas da MotoGP torna-se ainda mais cansativa para os pilotos devido ao intenso calor e humidade. Sepang está localizada a cerca de 50 km ao sul da cidade de Kuala Lumpur.
Programação e informações do GP, bem como Atualizações Gerais do Motociclismo, abaixo 👇👇👇
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HORÁRIOS (Brasil):
Aqui você acompanha também os vídeos, resenhas e links a partir dos treinos livres – MAIS PARA BAIXO – Aguarde…
OBS. Tenha paciência e aguarde os link e vídeos carregarem, pois aqui tem muita coisa interessante…
3 – RESULTADO, RESENHA E LINK DA TRANSMISSÃO AO VIVO das Corridas no domingo (em 12/11/2023 a partir da 00:00 horários do Brasil)
Resultado MotoGP
Corrida sem muitas emoções, mas com surpresa: Deu Enea Bastianini no ponto mais alto do pódio, seguido de Alex Marquez e Peco Bagnaia, que cumpriu sua missão e terminou a frente de Jorge Martin, em P4. Essa “vitória” de Bagnaia foi construída assim como ontem, na largada, onde Martin caiu algumas posições e então teve que lutar para recuperar, aliado a algum problema de desempenho que ele teve no decorrer da prova.
Resultado Moto2
É campeão! Com 75 a disputar, Pedro Acosta chega em segundo na prova e abre 77 de vantagem no campeonato. Ele chegou a passar mal, inclusive na entrevista, mas isso não impediu a festa deste piloto promissor, que certamente fará bonito na MotoGP em 2024. Fermin Aldeger venceu e Marcos Ramirez fecha o pódio.
Resultado Moto3
Dizer que a corrida da Moto3 foi sensacional é desnecessário, pois isso você já sabe. Seis pilotos briando pela vitória até quase no final, até que Rueda derrubou Oncu, fazendo sobrar assim apenas os três integrantes do pódio, um deles o vitorioso o holandês Veijer, que é o primeiro holandez a vencer desde 1990. P2 para Sasaki com Masia em P3, o que diminui a diferença no campeonato para 13 pontos, ou seja, o bicho ainda vai pegar. Bem antes disso, David Alonso tomou um highside e derrubou vários pilotos, incluíndo Diogo Moreira, que vinha brigando no pelotão intermediário.
Atualização: Diogo Moreira quebrou o dedo direito no acidente, o que infelizmente vai prejudicar não só o andamento da temporada, como os testes que logo virão.
ESTAREMOS AO VIVO COM A MOTO3 E MOTOGP
ATUALIZAÇÕES:
- Bandeira Branca agora poderá ser mostrada no Warmup: Após pedido unânime das equipes e com efeito imediato no Grande Prêmio da Malásia, a Direção de Corrida pode agora exibir a Bandeira Branca durante a volta de Aquecimento. A Bandeira Branca é aquela usada para sinalizar aos pilotos que eles podem entrar nos boxes para trocar de moto caso chova em uma corrida que foi declarada seca. Agora, se a bandeira branca for mostrada na volta de aquecimento, os pilotos poderão entrar no pitlane no final da volta de aquecimento para fazer trocas de pneus relacionadas ao clima, ou trocar de máquina como em um flag-to-flag e então iniciar a corrida no pitlane SEM receber uma penalidade de Ride Through. A Bandeira Branca só será exibida na volta de Warm Up se houver chuva e a prova já tiver sido declarada seca. Se a corrida já tiver sido declarada molhada, a Bandeira Branca não será mostrada. Os pilotos que optarem por entrar no pitlane para mudar para slicks ainda receberão uma penalidade Ride Through porque não há preocupações de segurança com pneus molhados em uma pista seca.
2 – RESULTADO, RESENHA VÍDEOS… dos Treinos, Qualificação e da Corrida Sprint (em 10/11/2023 a partir da 21:40 horários do Brasil)
Resultado Corrida Sprint!
Ótima largada do Peco, que manteve a P1 e ruim largada de Martin que caiu para P4. Porém Martin logo conseguiu a P3, ultrapassando Enea Bastianini, e ai, foi Alex Marquez o protagonista, fazendo uma excelente corrida, atrapalhando bastante a ofensiva de Martin, mas fazendo o seu papel, brigando primeiramente com o próprio Martin e posteriormente com Bagnaia, onde errou em ultrapassagens, mas por fim conquistando a primeira posição, que não largaria mais. É a sua segunda vitória em Sprint. Bagnaia teve problemas de desempenho, coincidência ou não, um papel grudou e ficou por várias voltas na parte frontal da sua Ducati. Pega bom também entre Enea e Pecco, porém é óbvio que Bastianini não atrapalharia a briga da casa vermelha pelo título. Mas é ótimo ver Enea Bastianini de volta as primeiras posições. Com Martin em P2 e Peco em P3, a diferença no campeonato que era de 13 pontos cai para 11. O campeonato vai esquentando.
O P3 Bagnaia na entrevista disse que deu o máximo, porém o máximo não foi o suficiente, mas ajudou a encontrar os caminhos para o domingo. Martin disse que largou mal e demorou a pegar o ritmo e não conseguiu chegar no Alex, mas espera melhorar para a corrida de domingo. Alex disse que estava em uma missão, e foi para o tudo ou nada. Não esperava andar com o Martin e não esperava o Peco ter problemas. E ele acredita que pode vencer amanhã tambem.
E assim fica o campeonato!
O parabéns ao vencedor
Destaque para o pega entre Bastianini e Peco. Mas claro que Enea não faria besteira nesse momento
Fato inusitado quando uma sujeira na pista colou na frente da moto do Peco
Ultrapassagem do Alex para a vitória!
E ele caiu
Aquela olhada do Martin
Confira a largada, ótima do Peco e ruim do Martin
Previsão de chuva para a Sprint! Mas não choveu…
Resultado Q2 Moto2
E o garoto cotado pela MotoGP, Fermin Aldeguer, faz a pole! Vietti é P2 e Gonzales P3. Acosta, que facilmente poderá ser campeão neste final de semana, vem em P6 com Arbolino do lado, em P6.
Canet e Vietti caem na mesma curva. Canet sob investigação, pois existia uma bandeira amarela ali.
Será que o título sai amanhã? É bem provável
pegando fogo (literalmente)
Resultado Q2 Moto3
Masia sobrando na pista como de costume, P1 para ele. Veijer é P2 com Bertelle em P3. Holgado é apenas o P14. O brasileiro Diogo Moreira é P9.
Rueda, Artigas, Perez, junto com Veijer avançam para o Q2.
Resultado MotoGP Q2
Final de Q2 eletrizante como de costume, com Martin na pole provisória quando ele caiu na última tentativa. Ficou com a P1? Não, veio um certo Bagnaia que, batendo recorde de volta, faz a pole e vai largar na frente nas duas corridas, com Martin do lado. Que briga teremos, meus amigos. O p3 é o Enea Batianini, que precisa, e mostrou serviço, com seu primeiro parque fechado na temporada, ele que na entrevista disse que espera sonhar. Já Martin, apesar de perder o recorde de volta para Peco, se disse satisfeito, pois é melhor cair no treino do que na corrida. Já o pole Peco, disse estar feliz com a evolução das motos com relação ao ano anterior e com a pole position. O bicho vai pegar, e já é daqui a pouco, na Sprint Race, com Martin e Peco, que brigam pelo campeonato, largando lado a lado.!
A dupla da Lenovo no parque fechado
O cumprimento dos “amigos”
Sei poles na conta
Peco faz a festa
Queda de Marinio
Bestia Fênix?
Marini forte
Resultado MotoGP Q1
E ele caiu, MM93
parece que eles não chegaram a um acordo
Quem será a fera a ser batida no Q1?
Queda para Pol Espargaró
Resultado MotoGP FP2
Fábio Quartararo, vem rápido, ele foi o mais rápido no FP2.
Resultado Moto2 FP3
moto2 também tem melhoras nos tempos no FP3, finalizando com Aldeger em P1, Chantra p2 e Dixon P3. O provável campeão mundial 2023 Acosta vem em P4 com Arbolino em P17.
Resultado Moto3 FP3
Tempos melhoraram no FP3, terminando com Holgado em P1, Oncu em P2 e Masia em P3. Diogo Moreira é o P5.
ATUALIZAÇÕES DA MOTOVELOCIDADE
- Marc Márquez Poderia ter ganhado uma fortuna, mas escolheu o esporte. O oito vezes campeão mundial foi questionado no MotoGP da Malásia se sua saída deixou a Honda em grandes apuros. Eles ainda não substituíram Márquez, que irá para a Gresini Ducati, faltando menos de três semanas para o teste de pós-temporada em Valência: “Não vejo as coisas dessa forma. No final das contas, a Honda tem um campeão mundial no box, que é o Joan Mir, que não está muito longe do meu nível. E acho que o que a Honda precisa agora, e já disse isso muitas vezes, é de tempo. Honda é Honda e vai voltar comigo no box ou sem minha presença. Mas sim, obviamente, estamos numa situação difícil há dois ou três anos e, logicamente, Honda é Honda e vai voltar ao topo. Eles precisam de tempo, há pilotos que têm mais tempo que outros e considero que neste momento a minha prioridade é outra.Estou em uma situação em que poderia ser egoísta, estar dentro do camarote andando de moto e receber uma fortuna. Mas acho que toda essa fortuna deve ser destinada ao desenvolvimento da motocicleta. E eu me afasto, priorizo o esporte, que é tentar me divertir na moto, como sempre fiz.” São frases bem interessantes, coisa que não se costuma ver em outros esportes, onde a ganância financeira costuma falar mais alto. Parabéns pela atitude.
- Marc Marquez falou do seu desepenho na sexta-feira, ele que terminou em P15, e ficou fora da vaga direta ao Q2: “Há pistas onde tenho um ritmo ruim, mas fiz uma boa tentativa em uma volta e hoje foi o oposto. O ritmo não foi nada mau, especialmente na segunda saída em pista. Desde ontem sabíamos que esta ia ser uma pista que ia ser difícil para nós e, quando sabemos que vamos sofrer durante um fim de semana, o impacto é menor. Amanhã veremos o que podemos fazer. Será difícil passar para o segundo trimestre (Q2), mas daremos 100%.”
1 – RESULTADO, RESENHA VÍDEOS… dos Treinos Livres (em 09/11/2023 a partir da 22:00 horários do Brasil)
Resultado MotoGP
Alex Márquez se aproxima do recorde de volta e fica a frente de Martin no primeiro lugar. Jack Miller faz o P3. Bagnaia é P8. O ‘Martinator’ liderou o treino 1, mas ficou apenas 0,174s abaixo do seu compatriota durante a batalha de contrarrelógio da tarde de sexta-feira. Com a sessão de treinos livres de sexta-feira à tarde decidindo quem passa para o Q2, os pilotos passaram a maior parte da sessão trabalhando em seus pacotes de corrida antes de entrarem no modo de ataque de tempo integral. Com nuvens de chuva a aproximarem-se, os pilotos vestiram a borracha macia a vinte minutos do final e as voltas quentes começaram a voar. Foi Alex Márquez quem liderou o caminho após os primeiros ataques de contra-relógio. A sessão então se acalmou quando o relógio passou da marca dos 10 minutos, mas ainda não havia terminado!
Os 10 primeiro da lista abaixo são os que passam direto ao Q2.
PERDEU O TREINO QUE VALEU VAGA AO Q2? Então assista gratuitamente CLICANDO AQUI
Pedido de desculpas aceito
Entre irmãos?
Jorge Martin começa o final de semana na frente, fazendo P1 na Prática Livre da sexta-feira. Peco Bagnaia foi apenas o 15º.
Salvada bonita do Morbido, porém Quartararo parece não ter gostado de algo!
Resultado Moto2
Ogura conquista o melhor tempo na sexta feira, com Aldeger em P2 e Canet em P3. Acosta é P5 com Arbolino apenas em P19.
Resultado Moto3
Masia faz o P1 na soma dos resultados da sexta-feira, com Oncu em P2 e Furusato em P3. Diogo Moreira com segue apenas o P12.
ATUALIZAÇÕES DO MUNDO DAS MOTOS
Ou veja essa matéria em vídeo:
- Uma parte grande do favoritismo ao título da MotoGP 2023 está do lado do Jorge Martin, mas… suas futuras vitórias em corridas por menos de 3 segundos serão provisórias até que as suas leituras de pressão dos pneus sejam confirmadas. Isso porque ele já foi advertido, sendo a primeira punição por baixa pressão sendo apenas um aviso, se o piloto da Pramac Ducati falhar novamente em cumprir as pressões mínimas para 30% de uma distância de Sprint ou 50% de uma distância de Grande Prêmio, ele receberá uma penalização de 3 segundos ao tempo fina de prova. Os pilotos costuma usar essa artimanha de rodar com pressão mais baixa, pois isso aumenta a derência e dá vantagem, porém segundo a fornecedora de pneus, isso vem em detrimento a segurança. Imagina se ele ganha o título na última corrida e o perde por essa questão de regulamento que foi inserida no meio do campeonato? Seria trágico para ele. Aleix Espargaró também já sentiu o amargo gostinho dessa penalização, sendo ele o primeiro a sentir esse peso. E tem mais, uma terceira violação aumenta a penalidade para +6 segundos e, em seguida, +12 segundos para uma quarta infração. E por isso, certamente a Pramac executará pressões iniciais conservadoramente altas para Martin nas seis corridas restantes, embora isso aumente o risco de perda de aderência se o pneu dianteiro superaquecer no trânsito. Então se Martin começar a cair novamente, você já sabe o provável motivo. Mas com a pressão dos pneus difícil de prever, pois varia enormemente dependendo se um piloto está liderando ou seguindo, a melhor maneira de Martin ter certeza de manter futuras vitórias em corridas será vencendo por uma margem de pelo menos 3 segundos. Vamos ver o que ele já conseguiu até agora nesse quesito: 1,840s (Le Mans Sprint), 2,468s (Sachsening Sprint), 0,064s (Sachsenring GP), 1,445s (Misano Sprint), 1,350. s (GP de Misano), 1,389s (Buddh Sprint), 1,390s (Motegi Sprint), 1,413s (GP de Motegi), 1,131s (Mandalika Sprint), 0,933s (Buriram Sprint) e 0,253s (GP de Buriram). Vendo os números, parece que essa estratégia não é a melhor. Já Bagnaia está mais tranquilo, e se conseguir chegar a última etapa da temporada em Valência sem nenhuma infração desse tipo, poderá até correr com a pressão dos pneus bem abaixo, pois não resultará em nenhuma punição, apenas aviso, como foi para Aleix e Jorge. A vantagem de Peco pelo título, lembrando, é de 13 pontos. As pressões mínimas especificadas pela Michelin, por razões de segurança, são cerca de 1,9 bar para a frente e 1,7 para a traseira. Os valores exatos “podem mudar de alguns circuitos para outros”. Outros pilotos que estão em risco, assim como Martin, são: Maverick Vinales, Franco Morbidelli, Raúl Fernández, Marco Bezzecchi, Pol Espargaró e Marc Márquez.
- A Yamaha tem ainda três oportunidades de evitar a primeira temporada sem vitórias na MotoGP desde 2003. Fabio Quartararo conseguiu voltar aos dez primeiros da classificação do campeonato e também conseguiu pódios em duas das últimas cinco rondas, porém a vitória ainda parece bastante remota. E com tudo isso, Fábio diz que já está com a cabeça voltada em 2024: “Sepang é um circuito especialmente excelente para entender melhor onde podemos melhorar, já tendo em mente o próximo ano, que já não está tão longe. Claro que estes três últimos GPs também são muito importantes e vamos concentrar-nos em obter os melhores resultados possíveis, como sempre, mas também temos de nos certificar de que nos preparamos para 2024 o máximo que pudermos. Em geral, estou muito feliz com a forma como as coisas estão indo. Normalmente temos dificuldades no final da temporada, mas este ano estamos bem, por isso quero continuar assim.” O diretor da equipe, Massimo Meregalli, confirmou que algum trabalho futuro será realizado durante a ‘multitarefa’ nas três rodadas restantes: “Estamos nos últimos três finais de semana de corrida da temporada, começando com o GP da Malásia neste fim de semana. Seremos multitarefas o tempo todo: já podemos trabalhar para 2024, e ainda vamos tentar dar tudo de si nos Sprints e Corridas, visando bons resultados.” A Yamaha já considera que será difícil manter Quartararo na equipe pela questão monetária: Quartararo tem contrato com a Yamaha até 2024, e ao que tudo indica, ele vai honrar esse contrato. porém, a Yamaha já admite que o dinheiro não será suficiente para manter Fabio Quartararo em 2025, ele que tem o segundo maior salário da categoria, perdendo apenas para Marc Marquez. Inclusive, a maioria do grid encerra seu contrato em 2024. Massimo Meregalli, diretor da equipe Yamaha, foi questionado se teme que a saída de Marc Márquez da Honda possa ter um efeito de repercussão em todo o paddock. “Estou mais preocupado com como será 2025. Nesse caso teremos que convencê-lo com o desempenho da moto e não com o aspecto monetário. No momento não vejo o Fábio em situação de quebra de contrato. Tudo pode acontecer, mas não percebemos isso.” Ele pensa também em a Yamaha passar a ter novamente equipe satélite, pois hoje é a única marca no grid que conta com apenas duas motos: Para a Yamaha é muito importante tê-lo e faremos tudo para 2025. O facto de estar apenas com dois pilotos torna-se complicado porque temos poucos dados disponíveis. Felizmente o formato do fim de semana mudou, porque antes era um problema, visto que não tínhamos como trabalhar na moto e cada sessão era uma sessão de qualificação.”
- BACK TO THE FUTURE? MotoGP de 850 cilindradas parece ser o futuro da categoria. A maioria do grid é a favor. À medida que as discussões entre os fabricantes se intensificam sobre as futuras regras técnicas do MotoGP , existe agora uma “maioria estável” para reduzir o tamanho do motor de 1000 cc para 850 cc a partir de 2027. A KTM era inicialmente contra, devido aos custos de produção, mas agora, Pit Beirer diz que a marca mudou de ideia: “Concordamos com a redução para 850 cc. Achamos que esta é uma redução relativamente sensata. Porque se você tirar as 150 cc, o torque e a potência são retirados desta classe. Você pode desenvolver regulamentos de MotoGP muito legais com 850cc. Existe agora uma maioria estável para as 850cc.” Beirer acrescentou que a KTM inicialmente ficou do lado da Aprilia ao acreditar que uma maneira mais barata de reduzir o desempenho do motor e as velocidades máximas seria alterar o diâmetro máximo do cilindro dos atuais motores de 1.000 cc (81 mm): “Em princípio, a Aprilia gostaria de manter o motor de 1000 cc. Essa também foi originalmente a nossa ideia. Mas depois de muita discussão, passamos para a direção das 850cc, o que definitivamente tem aspectos positivos. Claro que inicialmente foi um fator de custo para nós não mudarmos o motor tão radicalmente porque teria sido mais barato continuar a trabalhar com base num motor existente. E o lado dos custos diz respeito não apenas à Aprilia, mas a todos nós.” A era do MotoGP começou com os quatro tempos de 990cc, que substituíram os dois tempos de 500cc em 2002. Porém, lembrando, houve um retorno para as 800 cc: entre 2007 e 2011 a MotoGP usou essa cilindrada, vindo a voltar para as 1000 em 2012, pois as corridas tinham ficado corridas caras e monótonas. E se a MotoGP mudar, certamente terá que mudar também a Moto2, que ficaria muito próxima, pois usa motores 765 cc Triumph. Para se ter uma ideia, a volta mais rápida de Moto2 no evento de Sachsenring deste ano ficou um segundo atrás da volta mais lenta da corrida de MotoGP. E você, que opinião tem? Vale a pena essa mudança? Deixe nos comentários.
- Relembrando o acidente do Martin na Malásia em 2022:
- Final de semana teremos Álvaro Bautista na MotoGP. O espanhol campeão do Mundial Superbike vai fazer um Wildcard no GP da Malásia, o que será no mínimo interessante. E segundo o seu chefe de equipa na Ducati, ele não quer ser figurante. E o circuito de 5,5 quilômetros combina com o espanhol. E Bautista certamente não está viajando para a Malásia despreparado. O bicampeão mundial de Superbike teve a oportunidade de testar a atual Ducati de MotoGP em várias ocasiões e brilhou com tempos de volta competitivos. Também se espera que o espanhol tenha um bom desempenho neste fim de semana. “O Álvaro não vai para lá para encher o grid. Ele teve um teste como prêmio e gostou. Depois disso, o Álvaro fez um segundo teste por acaso. Acho que ele tem estado pensando secretamente em algo grande desde então e não vai competir em Sepang apenas por diversão,” palavras do patrão da Aruba, Stefano Cecconi. Cecconi não acredita numa repetição de Valência 2006, quando a lenda das Superbikes, Troy Bayliss, entrou como substituto e conquistou de forma sensacional a sua única vitória no MotoGP. “É claro que não se pode ter como objetivo a vitória num único evento. Ao mesmo tempo, acho que ele espera ser forte nesta pista – especialmente quando vai estar quente. Ele não tem pressão porque a temporada de Superbike já terminou. Ele pode desfrutar do wildcard sem se preocupar com o seu próprio campeonato. Isso vai ser divertido para ele.” A propósito, a fasquia está alta para Bautista: o seu companheiro de longa data Dani Pedrosa também regressou a MotoGP com a KTM para uma corrida no GP de Misano. O espanhol conseguiu um espetacular 7º lugar na corrida de sprint e um 4º lugar na corrida principal. Então façam suas apostas: como será o desempeno de Bautista na Malásia? Certamente ele não tem ritmo e MotoGP e isso sempre deve ser levado em conta, porém sempre tem os “más”, já citados nesta matéria. Vamos então aguardar, será legal.
- Rins será substituído na LCR no Grande Prêmio da Malásia e do Catar. O substituto será Iker Lecuona, vindo do WSBK que já encerrou sua temporada. As corridas na Malásia e no Qatar serão as 4ª e 5ª com LCR para Lecuona nesta temporada, já que já ajudou a equipa em Silverstone, no Red Bull Ring e no Circuito de Barcelona. Rins ainda se recupera do seu acidente. Ou será que ele não se interessa em correr mais pela Honda? Deixe sua opinião nos comentários.
- Marc Marquez responde algumas perguntas sobre seus gostos, como gostar do Coldplay, do Superman e do motor 2 tempos. Confira!
- 2024 IS NOW: Após o fim da temporada, os testes da SBK, de forma extraordinária, contaram também com a presença de pilotos de testes da MotoGP da Ducati, Honda e Aprilia, com vista à temporada de 2024. Os pilotos de testes de MotoGP continuam a trabalhar com os olhos postos no futuro. Stefan Bradl assumiu o comando da Honda RC213V, Lorenzo Savadori da Aprilia RS-GP e Michele Pirro da Ducati. A atenção destes testes está focada nos pilotos e equipes de Superbike, já que muitas das equipas apresentam pela primeira vez os seus novos pilotos na moto para 2024. Mas o desempenho dos testadores de MotoGP é um grande destaque também. Este teste é muito importante para as três equipes participantes: a Ducati quer continuar a melhorar dia após dia; a Aprilia tentará resolver os problemas de que Aleix e Maverick reclamam; e a Honda tentará afinar a sua moto para a próxima temporada, desta vez sem Marc Márquez, com o objetivo de voltar a ser uma moto competitiva para as próximas temporadas e conseguir alcançar as marcas europeias que atualmente dominam a MotoGP. Não há dúvidas que a Honda quer voltar a brilhar, mas será que conseguirá? Isso não sabemos, mas tudo começa nos testes.
- Pol Espargaró concedeu entrevista sobre sua situação atual e sobre vários assuntos, como Pedro Acosta: “quem sabe ele colocará a KTM no nível da Ducati”: Sobre sua lesão do início do ano, ele disse: “Passar pela UTI e ter a esposa lá e a família vir foi muito difícil. E então voltar para casa e passar por coisas tão simples como não conseguir segurar minhas filhas. Não consegui comer durante quatro semanas. Apenas bebendo. Tem sido muito traumático. E não só por causa da dor e por não conseguir dormir por um mês e meio. Eu nunca deveria ter passado por tanta dor. Depois de um mês em casa, liguei para o Dr. Ángel Charte para me reintegrar , não aguentava tanta dor. E nós, pilotos, estamos acostumados com a dor. Todo o processo foi muito traumático.” Sobre a vinda de Pedro Acosta, que fez com que ele perdesse sua vaga: “O que é justo? No motociclismo você não sabe se um piloto vence porque é o melhor ou porque tem a melhor moto. Na maioria das vezes você não pode vencer se não tiver uma moto competitiva. Isso não é justo, mas é com isso que tenho que conviver. Neste momento estou vendo como a fábrica quer evoluir com jovens pilotos com o talento de Pedro Acosta, não me parece mau.” Mas ele também critica: “Um erro absoluto de gestão por parte da KTM. Me sinto mal porque não gosto de criticar a fábrica que me paga e cuida de mim. Mas ainda apresentam muitas deficiências no aspecto contratual ou de gestão de pilotos. E este tem sido um deles. Não pode ter um piloto com opções de subir ao MotoGP e ter outros pilotos contratados ou ter um piloto com 1+1 e renovar. Saber que você se encontraria nesta situação. Não sei o que teria sido mais justo. Mas, em qualquer caso, a gestão tem sido muito má. A KTM tem alguns defeitos, mas também tem coisas muito boas. Gostei na minha etapa anterior e neste ano. Gostaria de retribuir o amor que me deram, tentando contribuir o máximo possível para a fábrica. Talvez haja uma posição em que me sinta confortável e útil para a fábrica. É isso que eu gostaria”. Ele também opinou sobre Marc Marquez: “Entendo a sua decisão. Todo piloto acredita que é o melhor. Não sei se Marc é o melhor da história, mas é um dos escolhidos. Marc ainda é jovem. Ainda me sinto jovem. Tenho 32 anos e Marc é dois anos mais novo que eu. Ele está em um bom momento. Vemos como a Ducati funciona bem. Certamente seu irmão Álex já lhe disse isso muitas vezes. No meu caso, posso comparar como a KTM funciona e como a Honda o faz e a diferença é abismal. Marc quer vencer e vejo o que ele fez foi muito bem.” E sobre Martin, ele diz que será uma luta David contra Golias: “Pareceria-me incrível se Jorge Martín ganhasse com o Pramac. Seria um ato incrível de maturidade por parte da Ducati. Desta forma você pode prometer a qualquer jovem talento que queira subir que é possível conquistar o título. Dá valor agregado à fábrica. Sinceramente, acho que o Jorge está num nível incrível. Eu o vejo agora mesmo acima de Bagnaia. Estar no time oficial te dá um extra. Pecco provavelmente tem mais pessoas trabalhando para ele na equipe. Você terá mais eletrônicos que o ajustam muito mais aos detalhes do que o Jorge tem. É Davi contra Golias.” Seria viável uma luta direta entre KTM e Ducati na próxima temporada? ”Acredito firmemente que a KTM pode estar no mesmo nível da Ducati. Talvez o Pedro seja a pessoa certa para brilhar com esta moto daqui a dois anos. Eu dei o primeiro passo, Brad Binder está dando o segundo e porque não Acosta pode dar o terceiro no futuro e colocar esta moto no topo.”
- Jorge Martin mudou sua estratégia para a corrida do último domingo para vencer, mas ele tem dois problemas para vencer rumo ao título: ele parecia convencido de não seria capaz de sobreviver a Binder e Bagnaia em uma distância de Grande Prêmio sem ser esperto: “Hoje mudei a minha estratégia. Em vez de forçar como um louco nas primeiras 10 voltas, tentei apenas manter esses dois décimos, um décimo, para o segundo, para poupar pneus.” Martin não sabia se Bagnaia ia se contentar em se manter em terceiro ou se iria atacar: “Acho que Brad e Pecco são os mais fortes na frenagem. Ser capaz de vencê-los na batalha, acho que é uma sensação inacreditável.” E Martin tem duas questões a se preocupar, ele conseguiu a vitória mas poderia não ter conseguido: A primeira, a menor, é que esta ainda era uma corrida vencível para Bagnaia, e que teria sido duplamente se o atual campeão tivesse consolidado o quarto lugar que conquistou na largada. Se ele continuasse em quarto por várias voltas, em vez de ser agredido por Binder e obrigado a travar algumas batalhas extras mais atrás, ele teria sido um desafio ainda mais severo no final da corrida. Isso mostra a importância de largar na frente e manter-se la. Quem não consegue isso perde um tempo precioso. O outro problema futuro é pior, é a questão da pressão de pneus que ele acabou infringindo a regra, fato que já falamos abaixo. Ele correu mais de 50% da voltas da corrida com a pressão dos pneus dianteiros abaixo do mínimo, portanto se acontecer novamente, ele será punido. É fácil ver como isso aconteceu, ele passou mais tempo da corrida com ar limpo do que qualquer outra pessoa, por isso não obteve o ‘benefício’ do calor da moto à frente, aumentando a pressão dos pneus. Mas Martin e sua equipe esperavam esse tipo de corrida, correndo ao ar livre, o que sugere que eles erraram em alguns cálculos. Pra ver que o ar limpo também tem seus problemas, nas regras de hoje. Isso coloca um asterisco em sua vitória. Não no sentido de que seja uma vitória menos válida, a atual regra de pressão dos pneus do MotoGP é particularmente complicada, com o cumprimento claramente dependente das circunstâncias da sua corrida, o que significa que não é tão simples como declarar que Martin foi para a batalha com uma máquina ilegal ou algo assim. E, em qualquer caso, a sua obediência nas corridas anteriores significou que ele poderia estar se permitir esse ‘curinga’ de advertência. Mas é arriscado, pois uma punição pode mudar a história do título que ele busca, pois significará uma punição de 3 segundos, porém seu arsenal é muito mais robusto do que alguns podem acreditar que fosse. Vamos ver o que acontece.
- Jorge Martin corre risco de penalização: Aleix Espargaró, da Aprilia, tornou-se no primeiro piloto de MotoGP a incorrer numa penalização que altera o resultado por violação da pressão dos pneus, após a introdução da regra no início deste ano, enquanto o candidato ao título Jorge Martin corre agora o risco de futuras penalizações após uma advertência. Martin venceu o Grande Prêmio da Tailândia em Buriram em uma batalha acirrada contra Brad Binder e Pecco Bagnaia, reduzindo a vantagem de pontos deste último na classificação para 13, porém sua vitória não está sob ameaça, apesar de uma violação das regras. Tanto Espargaró (que já falamos da punição, abaixo) como Martin, assim como Marc Márquez, da Honda, e Pol Espargaró, piloto da Tech3 Gas Gas, foram considerados pós-corrida como tendo rodado abaixo do requisito mínimo de pressão dos pneus dianteiros durante mais da metade das 26 voltas da corrida. Como a regra foi introduzida no meio da temporada, foi decidido que apenas uma segunda violação resultaria em punição, razão pela qual Espargaró perdeu posições, mas a vitória de Martin permanece e Márquez e o jovem Espargaró também mantêm os seus resultados. Para Martin, qualquer infração subsequente seria uma penalidade de três segundos, o que poderia ser potencialmente decisivo na corrida pelo título. Assim, ficamos dessa forma:
*2ª infração – penalidade de 3s: A Espargaró;
*1ª infração – advertência: Vinales, R Fernandez, Bezzecchi, Morbidelli, Martin, M Marquez, P Espargaró;
- A MotoGP está pegando fogo e um certo Martin vem em um ritmo de campeão! Poderá o atual campeão segurá-lo? Faça suas apostas, mas não aposte todo o seu dinheiro, pois estamos falando de uma categoria onde tudo pode acontecer, para nosso delírio. Are you ready for the final stretch?
Ou veja em vídeo:
- Os números de Pedro Acosta impressionam, com conquistas que nem Rossi e Marquez possuem. E ele estar na MotoGP em 2024 será mais uma das atrações dessa incrível temporada que está por vir. Are you ready? Se ganhar o título mundial este ano, e isso só não acontecerá por uma tragédia, alcançará algo que nenhum outro piloto da era moderna conseguiu. Acosta será o único piloto a ganhar dois títulos mundiais em classes separadas nos seus primeiros três anos competindo no Campeonato do Mundo. Na Moto3 ele foi campeão na estreia, na estreia da Moto2, foi 5º e agora no seu terceiro ano no mundial, o título já pode chegar na próxima etapa, bastando terminar a prova em 4º ou melhor. Nem mesmo lendas como Marc Márquez, Valentino Rossi, Dani Pedrosa ou Jorge Lorenzo chegaram tão rapidamente com títulos mundiais em seu currículo. Nesses primeiros três anos, Acosta venceu 16 Grandes Prêmios. Quinze deles aconteceram nas suas primeiras 50 largadas e apenas Valentino Rossi se saiu melhor. O nove vezes Campeão do Mundo venceu 20 Grandes Prémios nas suas primeiras 50 largadas. Rossi também venceu 17 corridas antes de completar 20 anos. Pedrosa é o piloto mais jovem a conquistar dois títulos mundiais. O piloto espanhol da Honda tinha apenas 19 anos e 18 dias quando conquistou o primeiro dos seus títulos mundiais de 250cc, somando-se ao título de 125cc. E quando Acosta conquistar o título da Moto2 este ano, será o segundo mais jovem a conquistar dois títulos mundiais. Neste momento Márquez é o segundo mais jovem com Rossi em terceiro. Márquez venceu incríveis 26 Grandes Prêmios antes de completar 20 anos com Pedrosa com 21, Rossi com 17, Maverick Vinales (Aprilia Racing) com 16 e Lorenzo com 15. Apesar de todas as manchetes e sucesso, o próximo passo na classe rainha é enorme para Acosta. Quando ele se juntar ao grid da MotoGP sob os holofotes do Catar na máquina GASGAS Factory Racing na primeira rodada das 22 da próxima temporada, a pressão estará alta. Compará-lo a Marc Márquez é compreensível depois do seu sucesso até agora, mas é uma marca que vai pesar no seu pescoço. E já pesou no passado próximo, porém ali ele superou com certa facilidade. Lembre-se de quando Márquez chegou ao MotoGP em 2013, ele destruiu a categoria rainha na Repsol Honda. Ele venceu apenas seu segundo Grande Prêmio em Austin e reescreveu os livros de história. Ele venceu mais cinco Grandes Prêmios e o título mundial depois de terminar em terceiro na última rodada em Valência. Márquez e Kenny Roberts são os únicos pilotos nos 75 anos de história do desporto a vencer a categoria rainha na sua primeira temporada, além, claro, de Les Graham, que foi Campeão do Mundo de 500cc no primeiro ano, em 1949. Por isso estudar a história é tão importante, que números. Mesmo Márquez não venceu a sua primeira corrida de MotoGP, mas outros venceram, começando com Geoff Duke em 1950, quando venceu o TT no Norton. Jarno Saarinen venceu as duas primeiras rondas de 500cc de 1973 com a Yamaha a dois tempos antes da sua trágica morte. Quem esquecerá a estreia de Max Biaggi com aquela vitória impressionante em Suzuka em 1998. Claro que esperar que Acosta imite estes feitos é um pouco exagerado, especialmente como Márquez com a conquista do título. Nunca o nível de competição foi tão próximo ou mais intenso que agora, então em 2024 ele em uma equipe satélite, não seria compreensível pensar isso, mas é sempre possível, claro. Vinte e dois Grandes Prêmios e 22 corridas Sprint são o teste mais longo e mais difícil que já testemunhamos e que o mais novo espanhol na categoria terá que enfrentar. Mas ele está fazendo por merecer estar lá. Are you ready?
- As datas dos testes de temporada MotoGP 2024 já foram confirmados! Conforme anunciado anteriormente, a classe rainha terá três dias de testes durante a próxima temporada, elevando o total ao longo do ano para nove dias de testes oficiais. Este aumento de um dia em relação a 2023 foi acordado com fábricas, equipes, pilotos e o fornecedor oficial de pneus de classe rainha Michelin, a fim de testar uma nova especificação de pneu dianteiro antes da sua introdução prevista em 2025. Os testes da temporada de 2024 ocorrerão todos diretamente após o Grande Prêmio no mesmo local. Os três dias de ação na temporada somam-se às datas de testes de pré-temporada já confirmadas.
- Segunda-feira, 29 de abril: Circuito de Jerez-Angel Nieto
- Segunda-feira, 3 de junho: Autódromo Internacional de Mugello
- Segunda-feira, 9 de setembro: Circuito Mundial de Misano Marco Simoncelli
Testes de pré-temporada do MotoGP 2024.
28 de novembro de 2023: Valência após o final da temporada de 2023
01 a 03 de fevereiro de 2024: Teste shakedown de Sepang (para pilotos de testes e estreantes)
06 a 08 de fevereiro de 2024: Teste de Sepang
19 e 20 de fevereiro de 2024: Teste no Qatar
Testes de pré-temporada de Moto2 2024
24 e 25 de fevereiro de 2024: Portimão (teste privado)
28 de fevereiro a 1 de março de 2024: Jerez (teste IRTA)
Testes de pré-temporada de Moto3 2024
22 e 23 de fevereiro de 2024: Portimão (teste privado)
28 de fevereiro a 1 de março de 2024: Jerez (teste IRTA)
- Satélite da Honda pode deixar a MotoGP! A HRC teve um anos de 2023 desastroso em termos de resultado, e por fim, perdeu seus melhores pilotos: o Rins e o MM93. E o contrato com a LCR expira no final de 2024. LCR-Honda – o descontentamento está crescendo! Embora o proprietário da equipe LCR Honda, Lucio Cecchinello, esteja claramente tentando não tornar pública sua insatisfação, vazou que ele teve alguns problemas com os gerentes da HRC porque eles não conseguiram manter Rins na LCR em 2024. E claro que a lesão grave de Rins pode ter a ver com isso. Marquez que o diga. E a lesão de Rins tem tudo a ver com a natureza da RC213V, que há anos joga seus pilotos sobre a roda dianteira sem aviso prévio e, apesar do Controle de Tração, muitas vezes também causa o temido highside. Nem queremos contar quantos casos de lesões corporais graves aconteceram na Honda desde que Márquez quebrou o braço em Jerez em 2020. Bastam alguns números: a Repsol-Honda já contabilizou 45 quedas nos finais de semana de GP de 2023. E tal como a Yamaha, os japoneses podem perder a sua única equipa cliente se o proprietário da LCR, Lucio Cecchinello, não ficar satisfeito. Na Tailândia certamente ele não ficou feliz em não poder ter dois pilotos na pista, já que Rins ainda não conseguiu retornar. E Lucio Cecchinello, sete vezes vencedor do GP de 125 cc e chefe de equipe de sucesso (com a Honda no MotoGP desde 2006!), já havia recebido avanços amorosos da Suzuki, Aprilia e KTM antes da última extensão do contrato da HRC e mais recentemente no verão de 2023 novo pedido da KTM para 2024. Mas o leal italiano não queria quebrar seu contrato com a HRC. Porém como já dissemos, esse contrato termina em 2024. Yamaha, Aprilia e Pierer Mobility AG já anunciaram que voltarão a negociar com o confiável parceiro LCR para 2025. Até a Ducati é uma opção se, por exemplo, a equipe VR46 de Rossi se juntar à Yamaha em 2025. Para a Aprilia, por exemplo, a LCR está financeiramente muito mais segura do que a força RNF. Observadores atentos ouviram conversas entre o CEO da Aprilia Racing, Massimo Rivola, e Cecchinello no teste de Misano na segunda-feira, em setembro. A Honda perdeu muitas equipas clientes do MotoGP nos últimos anos: por exemplo Gresini Racing, Marc VDS, AB Motorsport e Aspar Martinez. E naquela época as motos ainda eram competitivas.
- Gigi Dall’Igna explica o motivo de não ter ido para a Honda: O chefe de corrida da Ducati, Gigi Dall’Igna, veio do Grupo Piaggio para a Ducati há exatamente dez anos e agora está vivenciando a fase de maior sucesso de sua carreira. O italiano de 57 anos, pelo seu sucesso, certamente seria um nome normal a ser contratado pela toda poderosa Honda. O próprio Marc Márquez sugeriu na primeira metade da temporada de 2023 que a Honda deveria finalmente contratar técnicos renomados da Ducati, Aprilia e KTM. Os pilotos da Honda já haviam percebido no primeiro teste em fevereiro, em Sepang, que o novo gerente técnico Ken Kawauchi (ele veio da Suzuki no inverno e deveria substituir o diretor técnico Takeo Yokoyama) não daria certo. Fontes indicam que a HRC foi as compras, porém foram rejeitados por todos os técnicos de topo. Gigi foi questionado sobre isso, pois seria certamente um desafio atraente e um salário gordo: “Como você pode imaginar, houve algumas considerações. Trabalhei muito para fazer da Ducati um modelo para os outros. Não seria lógico partir agora. Claro que também se pode argumentar que fiz o meu trabalho na Ducati e superei o desafio. A Honda teria apresentado um desafio igualmente interessante e grande.” Sobre as ambições que ele ainda tem, ele disse: “Gostaríamos de confirmar e repetir os resultados de 2022. Não é fácil reproduzir estes resultados no Mundial de Superbike e no MotoGP. Mas esse era o nosso grande objetivo para o inverno de 2023. Também decidimos vencer o Campeonato do Mundo de Supersport pela primeira vez em 2023.”
- O calor na Aprilia está sendo um fator complicado: Aleix Espargaró cruzou a linha de chegada no domingo no Circuito Internacional de Chang em quinto lugar após 26 voltas, 4,303 segundos atrás do vencedor Jorge Martin (Ducati). Devido à pressão dos pneus ter ficado abaixo do limite mínimo prescrito pela Michelin em mais de 50 por cento das voltas de corrida, o piloto de fábrica da Aprilia teve de aceitar uma penalização de 3 segundos pela segunda infracção deste tipo esta temporada, o que o derrubou para o 8.º lugar. Mesmo assim, o catalão de 34 anos ainda foi o melhor representante do fabricante de Noale. Miguel Oliveira teve um problema técnico, Raúl Fernández teve que se contentar com o 15º lugar e Maverick Viñales ainda teve de desistir devido ao intenso calor da Aprilia. E a calibragem dos pneus não é nada perto do calor: Eu não conseguia respirar. Essa foi a corrida mais difícil da minha vida. Nas últimas três voltas até entrei em pânico porque tentei respirar mas não consegui. Quando entrei nos boxes pensei que fosse morrer. Eu simplesmente não conseguia respirar. Foi uma corrida muito difícil e foi muito difícil manter o foco.” Disse Aleix. “Para mim, a corrida de hoje é um símbolo da minha situação no Campeonato do Mundo. Estamos na quinta posição, os quatro pilotos que terminaram na minha frente são mais rápidos este ano e têm uma moto melhor que a minha”. Disse ele se referindo aos pilotos da Ducati GP23 Jorge Martin e Pecco Bagnaia, Marco Bezzecchi na GP22 e a Red Bull KTM do piloto Brad Binder. Sobre o calor, calor seguiu: “Na primeira metade da corrida estive bastante bem, mas em alguns locais não tive potência suficiente e noutros faltou um pouco de aderência,” explicou Aleix Espargaró. “Eu estava no limite demais para segui-los. No geral a corrida não foi má, mas nas últimas oito voltas nem consegui ver a referência dos pontos de travagem. Foi inacreditável, a pior corrida da minha carreira. Porque todo o calor do motor flui do meio, na área do tanque, direto para os pulmões. Isso significa que não podemos mais respirar. Maverick, portanto, desistiu da corrida e foi para os boxes. E o Raúl disse-me que ficou sem fôlego a meio da corrida e por isso teve que abrandar e perdeu dez segundos.” Já pensou? Este é um problema bem conhecido no RS-GP nas corridas em locais quentes que os engenheiros da Aprilia em Noale simplesmente não conseguem controlar. “Isso aconteceu ano após ano nas últimas quatro temporadas nas mesmas pistas. Mas hoje realmente foi no limite. Eles tentam coisas diferentes, mas nada funciona. Por exemplo, Raúl e eu tentamos algum tipo de tubo no aquecimento matinal, mas não adiantou. Não sei por que a moto está emitindo tanto calor. É louco. Praticamente nasci com esta moto, não me lembro da última vez que andei com outra moto porque já se passaram sete anos. Mas o Maverick, que vem da Yamaha, ou o Raúl, que já pilotou uma KTM, conversei com ele e ele me disse que no ano passado não pegou nenhuma bateria, nenhuma. É muito estranho.”
- Estreia de Marc Márquez na Ducati já tem data: o chefe da equipe Repsol Honda, Alberto Puig, confirmou que Marc Márquez seria autorizado a aparecer pela primeira vez como seu futuro empregador no teste de Valência, no dia 28 de novembro. A antiga história de sucesso chega ao fim após onze anos, seis títulos de MotoGP, cinco vitórias na Tríplice Coroa, atualmente 59 vitórias em GPs, 101 lugares no pódio e 64 pole positions. “Isto é muito importante para todos os pilotos quando mudam de equipe e compreendemos isso. Isso é algo que acontece e o processo deve continuar normalmente. Portanto, não haverá objeções da Honda.” Cabe lembrar que na Gresini Racing, Marc Márquez terá uma Desmosedici GP23 da temporada de 2023 disponível para 2024, tal como o seu irmão e futuro companheiro de equipe, o Alex Márquez. Já deixe nos comentários qual é a sua expectativa.
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