Será um bom indício de como será o verão Hemisfério Sul do Mundo?
Veja em vídeo:
Pelo segundo ano consecutivo, o verão no Hemisfério Norte foi classificado como o mais quente já registrado, com calor extremo trazendo condições persistentes e perigosamente quentes em vários continentes, de acordo com um novo relatório do Copernicus, o Serviço de Mudanças Climáticas da União Europeia. O verão de 2024 foi o verão mais quente já registrado para o Hemisfério Norte, superando o recorde anterior estabelecido em 2023 em 0,66 graus Celsius, ou 1,19 graus Fahrenheit, segundo o relatório. Os 10 verões mais quentes já registrados no Hemisfério Norte ocorreram todos nos últimos 10 anos, de acordo com a Copernicus.
O mês passado também foi registrado como o agosto mais quente já registrado no mundo, empatando com o valor observado em 2023, segundo o relatório divulgado na quinta-feira.
Vou deixar o link do relatório aqui na descrição do vídeo.
À medida que o planeta continua a estabelecer novos recordes de temperatura global, partes da Costa Oeste continuam a experimentar calor recorde. Enquanto grande parte da região normalmente experimenta as temperaturas mais quentes do ano, em média, durante o mês de setembro, a atual rodada de clima quente que afeta milhões está atingindo níveis perigosos. O calor extremo da última temporada está impactando grandes cidades ao longo da Costa Oeste. Alertas de calor estavam em vigor em partes de seis estados do oeste, do Arizona a Washington na quarta-feira, incluindo mais de 65 milhões de norteamericanos. Várias grandes cidades podem ver recordes desafiadores nos próximos dias.
Esta última onda de calor extremo ocorre em um momento em que grandes cidades do Oeste, como Phoenix, Arizona, e Las Vegas, Nevada, vivenciaram seus verões mais quentes já registrados, de acordo com o Serviço Nacional de Meteorologia: “Os eventos extremos relacionados à temperatura testemunhados neste verão só se tornarão mais intensos, com consequências mais devastadoras para as pessoas e o planeta, a menos que tomemos medidas urgentes para reduzir as emissões de gases de efeito estufa“, disse Samantha Burgess, vice-diretora do Copernicus, em um comunicado.
Pesquisadores da Copernicus disseram que continua sendo provável que 2024 seja o ano mais quente já registrado, superando o novo recorde estabelecido no ano passado. A anomalia da temperatura média global do ano até o final de agosto atualmente está em 0,23 graus Celsius, ou 0,41 graus Fahrenheit, mais quente do que o mesmo período em 2023.
A anomalia média para os meses restantes deste ano precisaria cair pelo menos 0,30 graus Celsius, ou 0,54 graus Fahrenheit, para que 2024 não fosse mais quente que 2023. Isso nunca aconteceu no conjunto de dados ERA5 da organização. A última vez que a Terra registrou um ano mais frio que a média foi em 1976, de acordo com a Organização Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA).
Agosto de 2024 terminou empatado com agosto de 2023 como o agosto mais quente já registrado globalmente, registrando uma temperatura média do ar na superfície de 16,82 graus Celsius, ou 62,28 graus Fahrenheit, de acordo com o relatório. Isso é 0,71 graus Celsius, ou 1,28 graus Fahrenheit, acima da média de 1991-2020 para o mês.
A temperatura média global nos últimos doze meses, de setembro de 2023 a agosto de 2024, foi de 1,64 graus Celsius, ou 2,95 graus Fahrenheit acima da média pré-industrial, segundo o relatório. As metas do Acordo de Paris visam limitar o aquecimento global a 1,5 grau Celsius acima dos níveis pré-industriais.
Cientistas dizem que é importante notar que exceder o limite de aquecimento de 1,5 grau Celsius temporariamente não é visto como um fracasso sob o Acordo de Paris, já que o acordo analisa a média climática ao longo de várias décadas. No entanto, violações de curto prazo do limite são um sinal importante de que essas médias mais altas provavelmente acontecerão na próxima década se as emissões não forem reduzidas significativamente.
As temperaturas globais diárias da superfície do mar na maioria dos oceanos do mundo permanecem bem acima da média. A temperatura média global da superfície do mar para agosto de 2024, entre as latitudes de 60 graus sul e 60 graus norte, foi de 69,64 graus Fahrenheit, o segundo maior valor registrado para o mês e apenas um pouco abaixo do valor recorde estabelecido no ano passado, descobriu o relatório.
Ondas de calor marinhas persistentes estão mantendo as temperaturas da superfície do mar em níveis quase recordes em partes do globo, incluindo a Bacia do Atlântico. Essas condições excepcionalmente quentes foram um dos principais fatores que levaram a NOAA a prever uma temporada de furacões no Atlântico muito ativa este ano.
Embora a temporada tenha começado de forma impressionante, com tempestades como o furacão Beryl, que bateu recordes, e semanas de atividade acima da média no início do verão, a Bacia do Atlântico agora está passando por um período de condições notavelmente tranquilas, com o pico da temporada a poucos dias de distância.
As últimas três semanas na Bacia do Atlântico foram notavelmente tranquilas, sem formações de tempestades nomeadas desde a tempestade tropical Ernesto, em 12 de agosto de 2024.
No entanto, em meados de setembro, as condições ambientais em larga escala parecem se tornar mais favoráveis à atividade de ciclones tropicais. Isso é particularmente preocupante para meteorologistas que rastreiam os trópicos porque, à medida que muitos dos fatores que têm inibido a atividade tropical começam a diminuir, quaisquer sistemas potenciais que comecem a se desenvolver terão um amplo suprimento de combustível para não apenas se formar, mas potencialmente passar por uma rápida intensificação.
A extensão do gelo marinho antártico caiu para seu segundo menor valor registrado no mês de agosto, 7% abaixo da média. A extensão do gelo marinho ártico ficou 17% abaixo da média no mês, classificando-se como o quarto menor valor registrado e notavelmente menor do que os valores de agosto observados nos três anos anteriores, de acordo com Copernicus.
Parece que cada ano será pior, portanto procure se preparar e se adaptar, mantendo o seu corpo forte e resistente, além de evitar os momentos de maior calor ao sol e manter-se hidratado, sempre. Para treinar seu corpo, fizemos um vídeo recente sobre treinamento para corrida de rua, que obviamente serve também para aumentar a sua resistência no dia a dia. Segue link:
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