Por que alguns #FUMANTES nunca têm #CÂNCER de pulmão?

Você já pensou sobre isso? Mas não se engane, muitos terão problemas.

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Uma forte proteção natural contra mutações causadoras de câncer pode explicar por que alguns fumantes de longa data não desenvolvem câncer de pulmão, de acordo com um novo estudo.

Os pesquisadores compararam as mutações nas células que revestem os pulmões de 14 nunca fumantes, com idades entre 11 e 86 anos, e 19 fumantes, com idades entre 44 e 81 anos. Os fumantes usaram tabaco até 116 maços por ano. Um maço anual equivale a 1 maço de cigarros fumado todos os dias durante um ano.

As células pulmonares foram coletadas de pacientes que estavam passando por exames não relacionados ao câncer.

“Essas células pulmonares sobrevivem por anos, até décadas e, portanto, podem acumular mutações com a idade e o tabagismo”, disse o co-autor sênior do estudo, Dr. Simon Spivack, professor do Albert Einstein College of Medicine e pneumologista do afiliado Montefiore Medical Center. Na cidade de Nova York. “De todos os tipos de células do pulmão, estes estão entre os mais prováveis de se tornarem cancerígenos.”

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Os pesquisadores descobriram que as mutações se acumulam nas células pulmonares de não fumantes à medida que envelhecem, mas que significativamente mais mutações foram encontradas nas células pulmonares dos fumantes. Suas descobertas foram publicadas online em 11 de abril na revista Nature Genetics.

“Isso confirma experimentalmente que fumar aumenta o risco de câncer de pulmão ao aumentar a frequência de mutações, conforme a hipótese anterior”, disse Spivack em um comunicado à imprensa da faculdade. “Esta é provavelmente uma das razões pelas quais tão poucos não fumantes desenvolvem câncer de pulmão, enquanto 10% a 20% dos fumantes ao longo da vida o fazem”.

Os pesquisadores também descobriram que o número de mutações nas células pulmonares aumentou com o número de maços-ano de fumo, presumivelmente aumentando o risco de câncer. No entanto, o aumento das mutações celulares parou após 23 anos de exposição.

“Os fumantes mais pesados não tiveram a maior carga de mutação”, disse Spivack. “Nossos dados sugerem que esses indivíduos podem ter sobrevivido por muito tempo, apesar de fumarem muito, porque conseguiram suprimir o acúmulo de mutações”.

Eles podem simplesmente ter “sistemas muito eficientes para reparar danos ao DNA ou desintoxicar a fumaça do cigarro”, disse ele.

Spivack disse que as descobertas podem ser um passo importante para a prevenção e detecção precoce do risco de câncer de pulmão.

O próximo passo, disse o coautor Jan Vijg, é desenvolver maneiras de medir a capacidade de alguém para reparar ou desintoxicar o DNA, o que poderia oferecer uma nova maneira de avaliar o risco de câncer de pulmão.

Vijg é presidente de genética e genética molecular e professor de genética, oftalmologia e ciências visuais no Departamento de Genética da Faculdade de Medicina Albert Einstein, em Nova York.

FONTE:

*Usnews