A rainha Elizabeth II, cujas sete décadas no trono do Reino Unido foi um reinado mais longo do que qualquer outro monarca britânico, morreu aos 96 anos.
A rainha “morreu pacificamente” na tarde de quinta-feira no Castelo de Balmoral, sua propriedade nas Terras Altas da Escócia, anunciaram funcionários da família real. Charles, seu filho, estava ao seu lado.
A rainha foi colocada sob supervisão médica na quinta-feira, disseram autoridades. “Após uma avaliação mais aprofundada nesta manhã, os médicos da rainha estão preocupados com a saúde de Sua Majestade e recomendaram que ela permaneça sob supervisão médica”, disse o palácio em comunicado.
A mídia britânica informou que membros da família real, incluindo seus netos, o príncipe William e o príncipe Harry, que já estava no país para um evento de caridade, viajaram para Balmoral para estar ao lado dela.
Nos últimos anos, a rainha assumiu menos funções públicas, ocasionalmente cancelando aparições nas quais sua presença já era tradição. Problemas de mobilidade a incomodaram nos últimos meses, e ela passou a maior parte de seu tempo no Castelo de Windsor, a propriedade rural da família perto de Londres, e em Balmoral, o castelo na Escócia.
Em fevereiro, ela contraiu COVID-19, que mais tarde ela descreveu como deixando-a “muito cansada e exausta”.
Em junho, Elizabeth apareceu em seu Jubileu de Platina comemorando seus 70 anos no trono, assistindo ao desfile de uma sacada do Palácio de Buckingham. Mas ela perdeu a maioria das outras festividades. E na terça-feira, ela se encontrou com a nova primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss, em Balmoral, pela primeira vez em seu reinado.
Elizabeth subiu ao trono em 6 de fevereiro de 1952. Durante seu reinado de 70 anos, ela supervisionou um período extraordinário da história britânica, incluindo a descolonização e a independência de mais de 20 países que já fizeram parte do Império Britânico.
Charles, 73, é agora o rei da Grã-Bretanha.
*Npr