#REATOR de energia limpa #INFINITA funcionou pela primeira #VEZ

Pela primeira vez, um reator nuclear gerou mais energia do que gasta para funcionar.

Um reator estadunidense de energia de fusão alcançou um objetivo crucial pela primeira vez: produzir mais energia do que o necessário para iniciar a reação em primeiro lugar, anunciaram funcionários do Departamento de Energia em uma coletiva de imprensa na terça-feira.

Por que é importante? Os cientistas trabalharam por seis décadas para desenvolver a fusão nuclear como uma fonte de energia limpa efetivamente ilimitada. A ignição é um marco importante no aproveitamento da fusão nuclear, mas transformá-la em uma fonte de energia comercial exigiria a eliminação de obstáculos científicos, técnicos e financeiros adicionais.

“Demos os primeiros passos experimentais em direção a uma fonte de energia limpa”, disse Jill Hruby, administradora nacional de segurança nuclear do Departamento de Energia.

Em 5 de dezembro, o National Ignition Facility (NIF) no Lawrence Livermore National Laboratory (LLNL) alcançou a “ignição”, na qual um combustível é aceso e pode continuar queimando por conta própria.

Porque isso aqui é meio básico, existem muitas fontes novas de energia que são criadas, porém elas acabam gastando mais energia do que produzem, então é uma energia inútil, e aqui aconteceu o contrário.

Detalhes:

A principal consequência: a saída da reação é mais energia do que a entrada.
“A ignição é um primeiro passo, verdadeiramente monumental, que prepara o terreno para uma década transformacional e pesquisa científica e de fusão de alta densidade de energia”, disse o diretor do LLNL, Kim Budil.
A coletiva de imprensa ofereceu detalhes sobre o experimento, que o Departamento de Energia está chamando de “inovação” e foi relatado pela primeira vez em um furo de reportagem neste fim de semana do Financial Times.

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Como funciona? O combustível do NIF é composto de deutério e trítio dentro de uma cápsula esférica de diamante polido que é colocada em um recipiente oco.

192 lasers de alta energia convergem para a cápsula, comprimindo o combustível e, por um momento, simulando as condições dentro de uma estrela.
Os pesquisadores relatam produzir pouco mais de 3 MJ de energia depois de colocar 2 MJ.

É “um marco científico… e também uma maravilha da engenharia inacreditável”, disse Arati Prabhakar, diretor do Escritório de Políticas Científicas e Tecnológicas dos Estados Unidos.

Mas, mas, mas… Os lasers utilizados são os mais energéticos do mundo e requerem cerca de 300 MJ para operar. “O laser não foi projetado para ser eficiente. O laser foi projetado para nos fornecer o máximo de energia possível para tornar essas condições incríveis possíveis basicamente no laboratório”, disse Mark Herrmann, do LLNL.

Basicamente isso ai funciona como funciona lá no Sol, o Sol faz a “mesma” reação nuclear que eles recriaram no laboratório.

Ainda existem obstáculos científicos, técnicos e financeiros importantes a serem superados na comercialização da tecnologia.
Isso inclui: “[Podemos] simplificar? Podemos começar a tornar esse processo mais fácil e repetível? Podemos começar a fazê-lo mais de uma vez por dia? Podemos começar a trabalhar para recriar cada um desses processos incríveis com desafio científico e de engenharia para nós?” Budil disse.

É um sonho de muito tempo da humanidade, a conquista da energia infinita e barata. Como vemos, esse foi apenas um pequeno passo de um longo caminho, porém na ciência é assim: antes da solução chegar, um longo processo normalmente é necessário. Olhos no futuro.

*Axios