MOTOGP – A Yamaha precisa do motor V4, urgente

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Rins disse que a Yamaha não pode mais cobrar nada deles

Veja em vídeo:

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Com tantas evoluções aerodinâmicas na MotoGP, a Yamaha tem ficado para trás das demais. E os recentes alguns bons resultados principalmente de Quartararo até acabam por ficar ofuscados pelos resultados extraordinários que tem Marc Marquez. Quartararo foi, por exemplo P5 na Sprint e P7 na Corrida do Catar. No COTA, Fabio Quartararo garantiu um P6 na Sprint e no domingo, Jack Miller e sua M1 na cor Pramac, fizeram um P5, com a Yamaha sendo a primeira não Ducati a terminar em ambos os casos.

A Yamaha ate conseguiu aparecer algumas vezes em resultados razoáveis como estes que você viu, com Quartararo e até o Jack Miller, principalmente nas corridas curtas, as Sprint. Isso acontece pois a Yamaha não acompanhou a aerodinâmica da atual MotoGP, e precisa de algo para suprir essa deficiência. A roda traseira não tem uma aderência similar as marcas concorrentes, e portanto, o desgaste de pneus é maior. Ao acelerar, simplesmente não tem peso suficiente na parte traseira, o que leva o pneu traseiro da M1 a derrapar. A consequência é, então, um maior desgaste da borracha na comparação com as outras marcas. Conseqüentemente, o desempenho das Yamahas tende a ser melhor em corridas curtas do que em corridas de domingo, afinal são menos voltas desgastando. É verdade que a rotação pode ser reduzida com a configuração do controle de tração, mas quanto maior a interferência eletrônica, menor também é a potência, outro problema grande da marca japonesa.

Claro que é verdade também que ter todos os cilindros na mesma linha e mais para frente permite que mais peso seja carregado na parte dianteira do que em um V4, e isso dá à Yamaha o caráter de uma motocicleta com uma parte dianteira excepcional, a melhor da sua categoria. Porem, claramente, essa vantagem não é suficiente, pois no geral a moto perde batante para as demais, principalmente as Ducatis.

E por outro lado, temos a resistência aerodinâmica que é influenciada por dois parâmetros. Por um lado, temos o coeficiente aerodinâmico, definido pela facilidade com que o ar flui ao redor de um objeto, e a área frontal, que é a área de superfície ocupada por um objeto quando visto de frente. A área frontal afeta mais a resistência aerodinâmica do que o coeficiente aerodinâmico. Portanto, por ter uma área frontal menor, um V4 sempre será aerodinamicamente melhor que um 4 em linha com potência similar. Portanto a Yamaha teria que ter o motor mais potente da categoria para compensar seu déficit aerodinâmico, algo que sabemos que não é o caso. E não adianta só ter potência, pois esse poder precisa ir para a roda traseira com eficiência.

Alex Rins, após o GP do Catar, disse queeles não podem pedir mais de nós, pilotos. A situação é frustrante. Já andei atrás de pilotos que eram claramente mais lentos, mas não consegui ultrapassá-los. Na reta fui ultrapassado tanto pela direita quanto pela esquerda; Estou muito frustrado. Não podemos fazer mais, é hora de eles fazerem alguma coisa, pelos engenheiros… Eles não podem nos pedir mais. Você pode dizer isso mais alto, mas não mais claro… Precisamos do V4 agora!” disse ele.

E até que em fim alguém de dentro veio com essa declaração, pois até aqui, era unânime que o motor 4 em linha não era o principal problema da moto. E toda essa euforia desse motor V4 vem em um momento em que ele foi bastante testado, como falamos aqui neste vídeo:

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Mas cada coisa precisa ter seu tempo. Colocar o novo V4 na pista sem ter realizado testes de confiabilidade e certificado que o ponto de partida é pelo menos tão competitivo quanto o atual 4 em linha seria um risco tremendo. E embora a Yamaha esteja indo o mais rápido que pode, o desenvolvimento leva tempo para ser feito.

Nos resta aguardar e ver se ele será realmente colocado na pista neste ano, o que é muito provável. E acima de tudo, ver se ele será competitivo neste primeiro momento, para dai sim ter algum chance de substituir o 4 em linha atual que as motos Yamaha usam. Quartararo, por exemplo, disse recentemente que pediu para a Yamaha não ficar trocando de ideia a todo momento, pede que foquem em apenas uma moto e a melhorem essa para poder ter os resultados. Mas será que com relação ao motor V4, ele aprovaria essa troca? Claro que ele como piloto não tem que aproar nada, afinal é empregado da marca. Mas falamos no sentido de aprovação com esperança de resultado. Lembrando que ele foi um dos que falou que o motor é o menor dos problemas da Yamaha.

E temos uma boa notícia aos fãs da Yamaha que querem logo o motor V4. O fato de já estarmos na fase de testes de durabilidade sugere que poderemos ver a Yamaha V4 logo logo. Vale lembrar que Augusto Fernández confirmou sua participação como wild card em seis GPs, começando no próximo final de semana em Jerez. Mas claro que a configuração V4 terá que resolver os dois principais problemas que os engenheiros enfrentam com a configuração atual do 4 em linha: aerodinâmica e falta de tração. E tem mais. Muitas são as váriáveis que fazem com que o motor tenha eficiência, principalmente porque não é apenas o motor, afinal a moto é muito mais que apenas o propulsor. Detalhes importantes como o peso do motor, a altura dele, a posição do câmbio, como todo esse peso fica distribuído no entre-eixos da moto que também não pode ser muito longo, o formato do chassis que não pode ser muito alto e precisa gerar a aderência necessária, associado à melhor geometria da moto, o espaço para os links da suspensão traseira, as soluções para o caminho dos escapamentos são só alguns dos pontos a resolver e tudo isso ainda com a moto parada. Quando ela começar a rodar forte nos testes, fazer curvas, frear no limite, virão outros problemas muito mais complexos para se resolver. Mas claro que para verificar se esse motor que já está em fase de teste de durabilidade é bom mesmo, só so tem um jeito de descobrir: testando na pista de GP junto com as outras marcas.

E tem outro detalhe, enquanto você testa e foca nisso, você acaba deixando de lado outras coisas importantes para a marca, então é sempre um trabalho bastante complexo.

E sempre é bom lembrar aos mesmos fãs da Yamaha o que sempre falamos aqui: a Honda já tem motor V4 e patinou muito tempo, agora em 2025 que conseguiu uma certa melhora, mas ainda está bem longe da Ducati. Então achar que é só trocar o motor e os problemas estarão resolvidos é achar errado.

Mas, se como está não melhora, talvez mudar seja um caminho para o sucesso, mesmo que seja demorado.

Ficam todas essas dúvidas que serão respondidas logo, então vamos aguardar. Enquanto isso vai comentando ai, deixando a sua opinião sobre este complexo assunto.

FONTE: Motosan

IMAGEM: Monster Energy Yamaha MotoGP

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