A Ferrari já sabia que teria problemas no Bahrein, devido ao problema com a degradação térmica. Porém, o final de semana começou bem. No sábado, a classificação transcorreu sem problemas, inclusive com uma interessante escolha estratégica da equipe italiana, que não deixar Leclerc lutar pela pole position para poupar um jogo de pneus. Eles preferiram ter um novo jogo de pneus disponíveis para a corrida. Essa estratégia funcionou, porque no início do Grande Prêmio o monegasco já havia passado pelo competidor Sergio Pérez.
Porém, apesar desse bom começo, tudo foi pior do que se esperava. E nem estamos falando ainda do abandono de Leclerc, que parou seu carro na quadragésima volta da prova. A Ferrari simplesmente não tinha ritmo para vencer a corrida, mesmo com os ganhos de eficiência e potência vistos nos testes.
Basicamente, ao contrário do que você vê no RB19 e AMR23, o Red desliza muito lateralmente em velocidades médias. Isso obriga os pilotos a forçar em outras fases de uso, aquecendo a traseira e produzindo degradação térmica. Os pneus macios, tanto na classificação quanto no início da corrida, mascararam esse déficit graças à aderência extra, pelo menos com Leclerc.
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É muito cedo para dar o campeonato já comprometido, no entanto se a diferença com os Red Bulls na qualificação pareceu aceitável, de modo a sugerir uma luta concreta, na corrida o discurso foi muito diferente confirmando os receios da véspera. Leclerc estava a 6 décimos de uma diferença média, pior ainda Sainz com 9 décimos. O espanhol lutou mais com a Mercedes do que com Alonso se avaliarmos o ritmo da corrida. Certamente as grandes decepções são a Ferrari e a equipe de Toto Wolff. Este último, à luz do extraordinário desempenho da Aston Martin, já afirmou que o conceito do carro terá que ser revisto. Com o mesmo motor, suspensão e outras peças significativas fornecidas aos clientes mostraram que o filósofo dos zeropods não pode ser um vencedor.
De retorno à Ferrari, que é certamente a grande derrota da abertura da temporada, Fred Vasseur falou após a corrida de ter “uma imagem mais completa de onde precisamos intervir para melhorar o desempenho” e “alarme de confiabilidade como prioridade, para que não volte a acontecer”.
Sobre a causa do abandono de Leclerc, Ao contrário do que foi afirmado no calor da hora em suspeitar o ICE (motor de combustão interna) como a causa da retirada do monegasco, quando o carro de Leclerc foi desmontado e verificou-se que a falha foi encontrada no grupo de baterias ERS. Essas duas unidades não serão recuperáveis. Provavelmente a substituição da unidade de controle e do ES (armazenamento de energia) antes do início da temporada não evitou 100% de problemas. De fato, o fracasso no Bahrein não teria a ver com os diferentes episódios de fracasso de 2022.
E essa troca de componente já poderá gerar uma penalidade no grid para Leclerc. Antes da corrida, a Ferrari também substituiu partes do motor e isso incluiu o armazenamento de energia. As equipes de Fórmula 1 estão autorizadas a usar duas reservas de energia por temporada e, se uma terceira estiver envolvida, uma penalidade no grid se seguirá.
Foi certamente um começo 0% positivo para Leclerc. Vamos aguardar os próximos capítulos.
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