Fabio Quartararo pode aproveitar a ausência de Marc Marquez e também a má forma de Francesco Bagnaia para tentar uma vitória; Marc Marquez está abatido e site crava o fim da sua carreira! O que os pilotos acharam do cancelamento dos trabalhos de sexta feira em Termas? Estes são os assuntos a tratar no nosso boletim de hoje
Isso significa que uma formação de pilotos já mais próxima do que nunca em 2022 tem uma chance ainda maior de lutar pela vitória, mas quem devemos esperar que faça isso?
No topo desta lista está o atual campeão mundial Quartararo.
Depois de conquistar sua primeira pole do ano em Mandalika, o piloto da Yamaha conquistou um pódio no que foi sem dúvida o melhor desempenho de chuva de sua carreira até hoje.
Embora seja Enea Bastianini quem atualmente lidera o campeonato mundial, Quartararo ainda é visto por muitos como um dos três ‘principais’ favoritos ao título, embora isso dependa da disponibilidade de Márquez daqui para frente. Completando essa lista está o Bagnaia da Ducati.
Mas com Márquez perdendo uma de suas melhores pistas estatisticamente, e Bagnaia lutando pela forma – marcou apenas um ponto de 50 possíveis – as chances são de que Quartararo continue a construir um buffer antes dos géis italianos com sua máquina híbrida Desmosedici 2021-22.
Sobre Marc Márquez e o momento atual
Alberto Puig foi entrevistado pela MotoGP e disse que o campeão espanhol está tentando resolver seu problema de diplopia o mais rápido possível, mesmo que nesses casos a pressa seja muitas vezes a pior coisa a fazer. A lesão parece ser de menor magnitude do que aquela em novembro do ano passado e isso é um bom presságio. O gerente de equipe da Honda disse: “O acidente foi ruim, mas felizmente o impacto da lesão é claramente menor do que aquele que ele teve no ano passado enquanto fazia enduro. É bastante otimista mas também realista, dizer que o tempo de reação será menor do que da ultima vez. Quando? É difícil dizer, com a visão é muito complicado. Queremos pensar que vai ser mais rápido do que da ultima vez.” Lembrando que em janeiro, antes de testar em uma moto de pista, Márquez fez testes em uma moto off road. Sobre isso Puig disse: “Desta vez não vamos passar por esse processo com esse problema nos olhos é muito simples, ou você ve ou não vê. Naquela oportunidade tivemos que fazer isso pois ele estava a muito tempo fora da moto, mas agora ele já está correndo, correu a duas semanas. Assim que ele estiver vendo corretamente, ele voltará.” Já para Márquez, foi um duro golpe, inclusive na moral, Puig disse: “Claro que ele está muito chateado ele começou o campeonato com grandes esperanças, ele fez uma boa corrida no Catar e também nos testes da Indonésia, suspeitávamos que ele poderia fazer uma boa corrida lá, então as coisas deram errado. Infelizmente isso não aconteceu, ele teve muitos acidentes. Ele está chateado, Mas Marc é um cara otimista e já está pensando em como acelerar sua recuperação. Aquela queda foi muito ruim, mas quero pensar positivamente e torcer para que tudo fique bem”, concluiu o técnico do espanhol
Álex Márquez também falou sobre o irmão
Questionado sobre como os dois irmãos Márquez lidam com esta ausência, Álex afirma que nunca viu o seu irmão tão pra baixo por estar vendo tudo do sofá. No entanto, o piloto da LCR garante que a situação está melhorando.
‘Quer dizer, nos primeiros dias, é normal que ele estivesse realmente em baixa. Acho que nunca o vi assim tão abatido. Mas, felizmente, as melhorias estão lá e ele está sentindo-se muito bem’, começou por responder.
O espanhol continuou dizendo que tentou animar o #93 sem grande sucesso:
– Esta manhã [de quinta-feira] quando vi o novo horário [sem as habituais sessões de treinos de sexta-feira] mandei-lhe uma piada e disse-lhe «tens mais um dia para estar em forma e vir». Apenas para fazer uma piada e fazê-lo um pouco mais feliz… ele disse-me «sim, mas mesmo assim não, não posso». Ele vê algumas melhorias e isto é realmente bom para a cabeça, por isso espero vê-lo de volta muito em breve, porque… é o meu irmão, quero vê-lo na pista, mas também é bom para todos os pilotos da Honda tê-lo também em pista a colocar a moto no limite.
Difícil ver o Alex se abrir, mas aqui foi realmente bem sincero.
E olha essa que encontramos, site crava: Diplopia vence e Marc Márquez termina carreira
Mas fã, fique calmo, cada um escreve o que quiser não é verdade? Encontrei essa notícia no conhecido site português motorcyclesports.net, e se está publicado, não tem motivo para não veicular aqui também, explicando claramente é claro, pois não vamos afirmar isso, apenas repetir o que está no site, cuja matéria original você pode ver na fonte no final do nosso boletim de hoje. Vamos lá:
“Marc Márquez não regressa ao MotoGP, mesmo quando ultrapassada a diplopia. A decisão está tomada, carecendo apenas de anúncio oficial que será feito nos próximos dias.
Sabe o Motorcycle Sports que o piloto espanhol da Repsol Honda começou a ponderar sobre o seu futuro depois de diagnosticado com diplopia na sequência da queda no warm-up do GP da Indonésia. É a segunda vez num espaço de cerca de cinco meses que sofre deste problema, em sequência de pancadas sofridas na cabeça.
A doença manifestou-se pela primeira vez em 2011 e já aí esteve a ponto de acabar com o percurso de Márquez. Agora, o #93 optou mesmo por colocar desde já um ponto final à sua carreira. Não estão em causa receios de uma recuperação falhada – que, como já foi dito em comunicado pelos médicos está bem encaminhada – mas sim de que os episódios de diplopia se tornassem cada vez mais frequentes com cada queda que atingisse a cabeça.
É, assim, o culminar de uma carreira que começou nos Mundiais em 2008 através das 125cc, ao longo da qual Márquez conseguiu oito títulos do mundo – seis deles no MotoGP, com quatro conquistados de forma consecutiva entre 2016 e 2019. O espanhol será, para sempre, uma figura da Repsol Honda, com quem cumpriu toda a carreira na classe máxima, e do motociclismo, onde conseguiu ser dos poucos com múltiplos títulos conquistados.”
E para fechar o boletim de hoje, vamos saber o que os pilotos acharam de não ter treino nesta sexta-feira, lembrando que tudo foi cancelado devido aos atrasos nos materiais de algumas equipes, como já anunciamos aqui.
O espanhol Joan Mir foi surpreendido pela notícia do cancelamento dos treinos livres de sexta-feira, embora espere não perder a concentração. Ao site Motosan ele disse:
“É uma situação estranha, mas como pilotos teremos que tentar manter nossa concentração alta. Toda a situação do mundo é estranha, também viemos de dois anos de Covid, só podemos continuar a fazer o nosso trabalho adaptando-nos.“
Pode ser um problema? “A Suzuki teve pódios aqui na Argentina no passado, então este é um ponto de partida positivo. É claro que as condições da pista serão um problema após dois anos de inatividade. Será importante tentar planejar bem o dia da competição. No sábado, mas não espero que comecemos com toda a afinação perfeita, seria impossível. É uma situação que não controlamos, o importante será manter a concentração.
Em 2019 não acabou. “Certamente olhando para os dados, meu estilo de pilotagem mudou radicalmente desde então, e a moto também é muito diferente, então espero um desempenho muito melhor. Mas não nos esqueçamos que correr numa pista nestas condições e onde não ter um percurso há dois anos terá mais dificuldades, teremos de encontrar imediatamente as linhas certas e a configuração mais competitiva. Em relação ao contrato, ainda não há novidades, mas espero tê-lo em breve.
Mantenha o foco . “Pessoalmente, eu teria preferido correr na pista, todo fim de semana começa de uma certa maneira e os pilotos seguem os mesmos ritmos. Quebrar esses ritmos corre o risco de quebrar a concentração e é um perigo que teremos que evitar, pois temos menos tempo disponível para nos preparar para a corrida.”
Fábio Quartararo também falou ao site espanhol Motosan:
O atraso no voo que transportava o material. « Temos tudo, mas é uma pena, e cruzamos os dedos para que chegue tudo dos outros, será um desafio para os mecânicos, terão muito trabalho. Sábado vai ser um longo dia, mesmo que só vamos perder uma sessão .”
Menos sessão de treino. « No Qatar nos últimos anos tivemos testes antes das corridas, que limparam a pista, este ano não houve testes e a pista não estava tão boa no início. Não corro aqui na Argentina desde 2019, meu primeiro ano na MotoGP, então não sei o que posso esperar, mas vou tentar dar tudo de mim, como sempre. Para mim é a mesma coisa, se a moto funcionar três dias não importa, mas se houver problemas na sexta-feira ajuda a encontrar melhor a afinação, gosto de reduzir para dois dias, mas os mecânicos teriam muito mais trabalho ”.
Termas de Río Hondo, um circuito com pouca aderência, um dos pontos fracos da Yamaha. « Espero não ter de mudar muitas coisas, se não houver aderência não posso fazer nada, apenas melhorar a moto. A aderência é muito importante para nós, temos uma janela de oportunidade muito pequena sem aderência, mas com muita aderência a moto funciona muito bem. Você tem que ter um pouco de sorte e se adaptar a cada curva com base nesse «.
Quartararo não considera que a redução do fim-de-semana vá beneficiar ninguém em particular . ” Não acho que nenhuma equipe tire vantagem de ter apenas dois dias de Grande Prêmio, não acho que alguém tenha mais dados ou tire vantagem .”
FONTES:
ATUALIZAÇÃO:
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