Como Silverstone, Zandvoort foi inaugurada em 1948, pela onda de entusiasmo do automobilismo do pós-guerra que varreu a Europa. Originalmente composto por uma mistura de pista permanente e vias públicas que serpenteavam pelas dunas de areia da cidade turística de Zandvoort, o Dutch Automobile Racing Club, que iniciou os planos para o circuito, trouxe o vencedor de Le Mans de 1927, Sammy Davis, para consultar sobre o traçado da pista original de 4,2 km. A Fórmula 1 chegou às dunas holandesas em 1952, com Alberto Ascari dominando a corrida ao liderar um 1-2-3 para a Ferrari. A Fórmula 1 passaria a correr dentro e fora das pistas até 1985, antes, em 2019, veio o anúncio de que o campeonato retornaria a Zandvoort em 2020, após um hiato de 35 anos. A pandemia de Covid-19 fez com que isso se tornasse 36 anos e uma data de 2021. O circuito é “Muito rápido”, “muito insano”, “louco” e “old-school” foram palavras usadas pela atual safra de pilotos de F1 quando solicitados a descrever a pista de Zandvoort que muitos deles abordaram em seus dias de categoria júnior. Também acrescentaríamos “ondulante” a essa lista. A pista de Zandvoort desliza e flui através das dunas de areia, criando uma sensação de montanha-russa para o colo. E embora o circuito tenha sido modernizado a tempo para o retorno mais recente da F1 – incluindo o aumento do ângulo bancário na famosa curva Tarzan para um Indianapolis Motor Speedway superando 18 graus – Zandvoort continua sendo uma pista de pilotos adequada e desafiadora.
OBS. Tenha paciência e aguarde os link e vídeos carregarem, pois aqui tem muita coisa interessante…
CONFIRA A CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEONATO
3 – RESULTADO, RESENHA E LINK DA TRANSMISSÃO AO VIVO da Corrida (em 27/8 as 10:00)
Que corrida maluca, foram quase 3 horas de transmissão, com muitos momentos de chuva, onde a estratégia e a sorte foram importante. Menos para Verstappen, que venceu com tranquilidade, com Alonso em segundo e Perez em terceiro. Porém Perez vai perder o pódio para o Gasly, devido a uma punição de 5 segundos recebida no final.
2 – RESULTADO, RESENHA E LINK DA TRANSMISSÃO AO VIVO da Qualificação (em 26/8 as 10:00)
Q3 resultado
O primeiro Q3 de Sargeant não durou muito quando ele bateu nas barreiras na curva 2 #DutchGP#F1
Q2 Resultado:
Q1 Resultado:
Qualificação 3 resultados
Atualizações 5
- Alguém pode estragar a festa de Verstappen em casa? Talvez. A McLaren, equipe mais rápida do dia, está a três décimos de segundo na classificação e pouco mais de 0,3s atrás nas corridas longas, o que, de acordo com os dados da F1, a coloca na disputa pelas duas primeiras filas do grid e pelo pódio no domingo. Para a Ferrari será complicado (novamente). Eles estão em sétimo lugar nas simulações de qualificação, a mais de meio segundo do ritmo, e apenas ligeiramente mais rápidos em termos de corrida, embora o seu consumo elevado de combustível os coloque duas posições acima, em quinto. Segundo os dados, eles foram mais de meio segundo mais lentos que a McLaren, portanto a pior de todas as equipes. A Williams foi o sétimo tempo mais rápido em termos de ritmo de corrida, mas o sexto melhor na qualificação, apenas 0,07s atrás do Aston Martin, em quarto lugar. Isso os coloca no caminho certo para uma chance no Q3 e uma chance de ganhar pontos em uma pista onde é difícil ultrapassar, especialmente porque a superfície off-line é muito arenosa, graças ao vento e à praia adjacente. A Mercedes esteve bastante forte em Zandvoort no ano passado e parece que eles estão certos mais uma vez, com George Russell dizendo que foi definitivamente “uma das nossas melhores sextas-feiras” e Lewis Hamilton acrescentando “o carro está parecendo mais competitivo aqui”. Eles são o adversário mais próximo da Red Bull no que diz respeito ao ritmo de uma volta.
- Viaje com Lando Norris e a volta mais rápida da sexta-feira (clique na imagem)
- Ricciardo será substituído por Lawson para o restante do fim de semana do GP da Holanda após quebrar mão. O acidente que você pode ver abaixo não trouxe um resultado muito bom para o australiano. Replays mais tarde mostraram as mãos de Ricciardo sendo jogadas no cockpit devido a ele ainda segurar o volante quando ele bateu no muro, com o australiano visivelmente desconfortável quando saiu do carro. Depois de ter sido levado para o centro médico e depois para um hospital local, chegou agora a notícia da AlphaTauri de que Ricciardo quebrou um metacarpo na mão esquerda e não poderá participar naquela que seria a terceira corrida desde o seu regresso à F1 com a equipa irmã da Red Bull. Em seu lugar entra Lawson, piloto reserva de 21 anos da Red Bull e da AlphaTauri, que vem disputando o campeonato japonês de Super Fórmula neste ano. Lawson ocupa o segundo lugar na classificação da Super Fórmula antes da rodada dupla do final da temporada em Suzuka, em outubro, com a quebra no calendário deixando-o livre para substituir Ricciardo.
3 – RESULTADO, RESENHA E IMAGENS dos Treinos (a partir de 25/8 as 07:30)
Resultado P2
Setores rápidos
Mais um na brita
Veja o acidente em vários ângulos
Bandeira vermelha no treino
Piastri rodou e em seguida, para não bater no piloto da McLaren que estava na linha dele, Ricciardo acaba batendo também. Daniel reclamou de dores na mão, parte do corpo que sofre nesse tipo de batida.
Resultado P1
Verstappen é líder em casa no primeiro treino do final de semana. Alonso fecha em P2 com 0,278 de diferença com Hamilton em P3 a mais de meio segundo de Max.
Verstappen dá uma escapadinha para a brita
Fernando Alonso também deu uma saidinha no mesmo local
O que é isso Tsunoda?
ATUALIZAÇÕES 4
- Em 2009, durante uma viagem no Nordschleife, Toto Wolf tentou bater recordes por la, pilotando: “Eu disse a mim mesmo, vou mostrar a eles que posso bater os recordes.” Na época, Niki Lauda o desaconselhou: “Niki teve seu grave acidente no qual quase morreu nas chamas. Ele me disse: ‘Não seja tão estúpido. Ninguém está interessado no tempo de volta no Nordschleife. Você poderia se matar. Olhe para mim'”. Mas Wolff não se intimidou. “O recorde anterior para o Nordschleife era de sete minutos e cinco segundos, e em uma das voltas de treino eu realmente bati o recorde”, revelou o piloto de 51 anos, que utilizava um Porsche 911 GT3 RSR na pista de 20 quilômetros na época. “Mas o carro nunca se sentiu estável. Os pneus simplesmente não eram bons o suficiente para esse tipo de downforce. Quando finalmente saímos para a pista, comecei a volta e senti que algo estava errado. Eu deveria ter parado a volta e ido aos boxes, mas não fiz. Eu só queria fazer isso. E então tive um furo no lugar mais perigoso, que terminou em um acidente muito, muito grave.” De acordo com Wolff, 27G agiram no impacto. O carro capotou várias vezes em alta velocidade e parou após 350 metros. “Eles me encontraram deitado na grama atrás do guardrail com meu capacete, e eu pensei que estava morto. Então, eu não tenho nenhuma lembrança disso. A primeira lembrança que voltou foi na ambulância, quando senti uma estranha sensação de formigamento nas pernas. E esse não foi um bom momento.” Wolff teve que se lembrar do que Lauda havia dito: “Ninguém se importa. Então, por que se colocar em perigo?. Eu pensei, se isso acabar em paralisia… Essa foi realmente a ideia mais estúpida da minha vida. E eu lembro que fui levado ao hospital para uma ressonância magnética, e então eu disse a uma enfermeira: ‘Apenas me diga se está tudo bem com a minha coluna’. Mas ela não conseguiu dizer”. Só 15 minutos depois é que um médico o liberou. “Ele disse: ‘Você tem algumas fraturas, mas sua medula espinhal não foi afetada’. Esses 15 minutos foram terríveis. E sim, esse foi o momento em que eu disse para mim mesmo: Nunca mais esportes competitivos.” Dito isso, hoje Wolff tem o coração batendo duplamente e se preocupa com seu filho mais novo, Jack (6). “Ele é muito competitivo em tudo o que faz, especialmente no kart. É por isso que fico dividido quando estou na pista e o assisto. Vejo o quanto ele ama. Mas também vejo os perigos de correr como um todo e colocar seu filho em um kart e em um carro de corrida sem que esses caras realmente entendam os riscos. Então, sou ambivalente”, disse Wolff. Que história, e como deu pra notar, quase acabou em tragédia.
- Verstappen reclamou de como a F1 está ficando, com muito mais corridas do que era antes, se mostrando a favor do calendário clássico: “Estou preocupado com o esporte que sempre gostei. Não sou totalmente contra a mudança, como algumas pessoas afirmam. Mas essa mudança deve trazer uma vantagem para a Fórmula 1.” Verstappen critica a ganância pelo lucro e sugere um retorno ao formato clássico de classificação, mesmo que isso traga menos receita devido ao menor drama. Verstappen entende as críticas à sua pessoa, já que ele próprio é remunerado pelas corridas, mas contrapõe: “É sobre o seu bem-estar, como você experimenta as coisas e não sobre quanto você ganha! Às vezes tenho muito o que fazer e tenho que cancelar outras coisas legais, e às vezes penso: ‘Será que ainda vale a pena?'” Verstappen critica não apenas o número de corridas, mas também os compromissos extras fora da pista que lhe roubariam “um mês de sua vida” todos os anos. Nesse ponto ele leva a Red Bull à responsabilidade, já que a empresa é conhecida por seu marketing agressivo. Ele foi questionado também se largaria a F1 antes do seu contrato terminar e disse: “Tem que dar muito errado antes que isso aconteça”. Com isso, ele também se refere aos resultados esportivos, porque Verstappen “não se vê andando no pelotão intermediário da classe rainha por três anos”. Sobre abandonar a F1, já fizemos um vídeo no nosso canal no passado:
- Os advogados de Felipe Massa iniciaram uma ação legal contra a Fórmula 1 e a FIA por causa da perda do título do piloto em 2008 para Lewis Hamilton, buscando danos substanciais após o escândalo “Crashgate” daquele ano e uma suposta “conspiração” subsequente. O piloto brasileiro Massa, então correndo pela Ferrari, perdeu o título de 2008 por um único ponto após a última corrida no Brasil, já que Hamilton – então pilotando pela McLaren – conquistou o quinto lugar que precisava na última volta em condições molhadas. Foi o primeiro título de Hamilton na F1. No entanto, novos comentários no início deste ano, do ex-chefe da F1 Bernie Ecclestone, sobre o infame escândalo ‘Crashgate’ no início da temporada em Cingapura encorajaram Massa a entrar na justiça. No processo, Massa alega que perdeu dezenas de milhões de euros em ganhos e bônus como resultado de perder o título de 2008. Sobre como foi, já falamos no vídeo em anexo. A carta dos advogados de Massa, enviada à F1 e à FIA, afirma: “Simplificando, o Sr. Massa é o legítimo Campeão de Pilotos de 2008, e a F1 e a FIA deliberadamente ignoraram a má conduta que o tirou daquele título. Massa não consegue quantificar totalmente as suas perdas nesta fase, mas estima que provavelmente ultrapassem dezenas de milhões de euros. Esse valor não cobre os graves prejuízos morais e reputacionais sofridos pelo senhor Massa.” A F1 não forneceu uma resposta imediata à Reuters, afirmando apenas que “o assunto está sob análise e não forneceremos comentários nesta fase”. Já Ecclestone, que tem 92 anos, disse : “Não me lembro de nada disso, para ser honesto. Não me lembro de ter dado a entrevista com certeza.” Segue um trecho da entrevista de Ecclestone na época: “Tínhamos informações suficientes a tempo de investigar o assunto. De acordo com os estatutos, deveríamos ter cancelado a corrida em Singapura nessas condições. Isso significa que isso nunca teria acontecido para a classificação do campeonato. E então Felipe Massa teria se tornado campeão mundial e não Lewis Hamilton.” Vamos aguardar o desfecho.
Ou veja em vídeo:
- Fernando Alonso não é apenas o piloto mais experiente do grid atual da F1, mas também da história do esporte, tendo participado de 370 Grandes Prêmios desde sua estreia na adolescência com a Minardi em 2001. Desde então, o espanhol acumulou um invejável cartel de dois títulos mundiais, 32 vitórias em corridas, 104 pódios, 22 pole positions e mais de 2.000 pontos, tendo corrido por Renault, McLaren, Ferrari, Alpine e atual equipe Aston Martin. E agora ele revelou o que mudaria em sua carreira se pudesse voltar no tempo: “Ganhar um campeonato com a Ferrari, essa será provavelmente a primeira coisa que escolho se puder voltar no tempo. Em 2010 e 2012, estávamos a poucas voltas de ganhar um campeonato, e isso provavelmente poderia ter mudado um pouco o resultado de muitas coisas, e a história por trás de algumas coisas. Foi decepcionante, com certeza, perdê-los. O que eu me arrependo, com certeza, foi de não aproveitar mais o meu tempo, a minha carreira. Sei que estou no fim e há uma nova vida daqui a alguns anos para mim sem pilotar. Quando eu olhar para trás para a minha carreira, vou ver muitas coisas boas, boas amizades e experiências incríveis, mas é tipo, ‘Eu deveria ter gostado mais’. Ganhei o campeonato no Brasil em 2005 e 2006, e quase não me lembro de nada dessas tardes e noites, o que é triste, então esse é o tipo de coisa que vou mudar.”
ATUALIZAÇÕES 3
- Toto Wolff insiste que há “luz no fim do túnel” para a Mercedes nesta temporada frustrante para as Flechas de Prata e revelou que o foco da equipe agora está mudando para o carro do próximo ano. Depois de oito títulos consecutivos de construtores de 2014 a 2021, a Mercedes deu um passo atrás em 2022, lutando para lidar com o efeito solo dos regulamentos técnicos introduzidos no esporte no início do ano passado e ficando atrás de Red Bull e Ferrari. Tamanho foi a falta de resultados, que a Mercedes abandonando seu conceito de “zero sidepod” para um design mais convencional. Isso ajudou a empurrá-los para cima na ordem com as Flechas de Prata agora em segundo no campeonato. E Wolff diz que toda a equipe agora está focada em encontrar sua forma de conquistar o título o mais rápido possível. Ele disse: “Nossa temporada realmente não começou bem no Bahrein, mas acho que nas últimas corridas conseguimos entender o carro um pouco melhor. E a corrida para P2 é muito apertada entre Aston Martin, Ferrari, McLaren e nós mesmos. Agora é realmente focar no que precisamos fazer para voltar a ganhar campeonatos. Positivo é que vemos claramente algumas rotas de desenvolvimento que funcionam. Entendemos onde precisamos agregar desempenho. É um processo frustrante porque leva tempo para mudar o carro fundamentalmente, o conceito e a aerodinâmica. Mas definitivamente há luz no fim do túnel.” Quando perguntado no que poderia melhorar o carro, ele respondeu: “As principais áreas de melhoria são apenas dar aos pilotos um carro mais confiável. Não se trata de uma quantidade absoluta de downforce, mas é apenas para eles saberem que o carro será estável quando entrarem na curva, o que não é o caso no momento.” Falando sobre a próxima etapa em Zandvoort e sobre 2024, ele disse: “As velas estão marcadas para 2024. Agora, com o desenvolvimento do carro quase parado para este ano, acho bom porque há muito, podemos otimizar o carro atual sem olhar muito para as atualizações. Vamos ver como podemos realmente colocá-lo em um ponto mais ideal enquanto ganhamos mais entendimento para o próximo ano.” E aos fãs fica então a esperança de que dê certo e a Mercedes possa voltar a brigar pelo título em 2024. Vamos aguardar.
- O ex-piloto da Ferrari, o brasileiro Felipe Massa, acredita que Max Verstappen se mostrará imparável a partir de agora até que a próxima mudança no regulamento de motores entre em vigor em 2026. E vendo o domínio atual da Red Bull não é de se duvidar. Massa acha que esse feito é possível, sugerindo que Verstappen é efetivamente imbatível no momento e permanecerá assim até que novas regras entrem em vigor. Ele disse: “Acho que até 2026, quando teremos a mudança no regulamento, Verstappen ganha tudo. [Até lá] Verstappen é superior, a Red Bull é superior, então até 2026 podemos esperar que Verstappen ganhe todos os títulos. No momento, não vejo ninguém no mesmo nível de Verstappen. Logicamente [nada muda] até que tenhamos uma grande mudança com tudo novo. E então temos que entender se a Red Bull será a mesma de hoje.” Realmente isso é uma possibilidade. Você concorda?
ATUALIAÇÕES 2
- Em vez de lamentar o domínio de Max Verstappen nesta temporada, o ex-piloto da Red Bull Mark Webber insiste que rivais e fãs têm que dar “crédito onde é devido” pelo nível de desempenho que sua antiga equipe alcançou – e diz que apenas problemas de confiabilidade provavelmente interromperão a atual corrida do holandês. Verstappen conquistou sua 10ª vitória da temporada no recente GP da Bélgica, garantindo que a Red Bull esteja invicta em 12 corridas até agora em 2023, enquanto o holandês agora está prestes a igualar o recorde de nove vitórias consecutivas de Sebastian Vettel. Webber correu pela Red Bull entre 2007 e 2013, incluindo uma passagem ao lado de Vettel e não poupou elogios ao seu ex-companheiro e atual bicampeão mundial Verstappen. Ele disse: “Acho que é muito difícil para as pessoas entenderem esse nível de dominação, quanto trabalho e esforço há nisso. Essa é a grande coisa, você tem que dar crédito, as pessoas têm que dar crédito onde é devido. Conseguir esse nível de vantagem com a profundidade da competição na F1… Há muitas, tantas oportunidades de cometer erros, sejam pit stops, confiabilidade, apresentação do carro, erros de piloto, mas tem sido apenas uma corrida para os tempos, e obviamente [a McLaren em] 1988 foi a última vez que isso aconteceu.”
- Marko prefere Pérez do que Norris por exemplo, como companheiro de equipe de Verstappen. Checo está em P2 no campeonato, mas sua diferença para Verstappen é enorme, com 125 pontos, tendo, teoricamente o mesmo carro. Isso levanta a questão do futuro de Perez com a equipe. Ele ainda tem contrato até 2024 e Helmut Marko já ressaltou diversas vezes que o piloto também cumprirá esse contrato. Uma mudança com, por exemplo, Daniel Ricciardo não é um problema então neste inverno. Quando questionado se não é melhor ter um segundo piloto estrela no futuro, a partir de 2025, ele disse rindo: “O público, os telespectadores e os jornalistas com certeza vão adorar isso. Mas nós, como gestão da equipe, queremos sucesso e queremos vencer o campeonato, se possível com os pilotos e os construtores. Então é melhor se você tiver uma hierarquia, onde fique claro quem é o número um claramente mais rápido e quem é o piloto número dois.” Mas e por que você não quer ter dois pilotos com quem você constrói uma super equipe? Lando Norris, Charles Leclerc, Lewis Hamilton, esses são os nomes que o entrevistador sugere como um potencial piloto da Red Bull ao lado de Verstappen: “Ainda consigo imaginar Norris. Mas com Hamilton como companheiro de equipe, tenho cabeça dura. Todo o ambiente da equipe e nosso desempenho não devem sofrer. No passado, por exemplo, vimos Senna e Prost, duas superestrelas, que apenas se olhavam e colocavam a equipe em segundo lugar.” E ele finaliza dizendo: “Se dois pilotos querem respeitar um ao outro e os interesses da equipe, eles têm que ter uma boa relação. E isso não seria possível com todas as combinações que você acabou de sugerir”, disse, referindo-se ao trio de nomes.
- A Pirelli investigará o pneu ‘Super Intermediário’ para resolver os problemas da F1 no tempo úmido. Nos últimos anos, a má visibilidade levou a uma série de atrasos durante os Grandes Prémios, já que todos os carros com pneus de chuva extrema levantam uma enorme quantidade de água. Então, depois de um longo atraso e voltas atrás do safety car, os pilotos vão cada vez mais direto para os boxes para os intermediários. E as negociações com a Pirelli estão em andamento sobre um pacote especial de “tempo molhado”, que pode ser adaptado a qualquer carro para aumentar a segurança e reduzir a chance de longos tempos de espera. Mário Isola. O diretor de automobilismo da Pirelli acredita que a Fórmula 1 pode desenvolver uma solução diferente: “Se mantivermos a situação atual, significa que, com muita água na pista, uma bandeira vermelha ou safety car será acionado porque os pilotos não podem dirigir por causa da visibilidade. Então, na minha opinião, a melhor solução é desenvolver uma banda intermediária, vamos chamá-la de ‘Super Intermediária’ ou ‘Intermediate plus’, ou qualquer que seja o nome. Isso nos permite cobrir o limite aceitável para visibilidade com um produto, até que ele transite para condições de tempo seco. Se você tem uma faixa menor ou mais estreita, isso significa melhor resistência à aquaplanagem”.
- A Red Bull tem uma vantagem significativa nas longas retas com uma configuração especial de alta velocidade. Quando o DRS abre então, ai só vai. E mesmo Sergio Perez mostra que as ultrapassagens não são problema com o carro da Red Bull. Os competidores estão de olho no líder da Fórmula 1 e o chefe de equipe da McLaren, Andrea Stella, diz que é apenas uma questão de tempo até que eles desvendam os segredos: “Acho que eles têm uma vantagem porque já têm muita experiência com esse tipo de configuração. Isso tem sido evidente ultimamente. Nós e, pelo menos, acho que todas as outras equipes estão ocupadas olhando como podemos nos desenvolver nessa direção também”.
ATUALIZAÇÕES 1
- Christian Horner e Sergio Perez explicaram a troca interessante de rádios entre eles na qualificação para o GP de Silverstone. Ali, Sérgio Perez ficou em 3º, atrás de Charles Leclerc e Max Verstappen, quando ouviu-se por rádio Horner parabenizando Perez, que logo respondeu: “A, você vai falar comigo agora?” E Horner respondeu: “Vou falar com você. Eu falei para você top cinco, companheiro. Você arrasou!”. Na sequência as especulações foram a mil nas redes sociais, com os fãs imaginando um desentendimento entre eles. Porém, Perez explicou: “Foi uma piada. Ele veio antes da classificação e disse: ‘Se você não estiver entre os três primeiros, não vou falar com você no resto do fim de semana’. Então, ele estava falando comigo o resto do fim de semana.” Horner acrescentou: “Eu disse a ele que não falaria com ele se ele não estivesse entre os cinco primeiros e que apertaria uma parte de sua anatomia se ele não estivesse. Parecia fazer o trabalho, então teremos que tentar isso novamente em Zandvoort…” É, dessa vez realmente deu certo. E precisa dar, pois ele tem um vice campeonato para garantir, afinal ele certamente já deve saber que o título está inalcançável, a menos que aconteça uma tragédia com Max.
- Depois de um forte início de temporada, com a equipe conquistando seis pódios em oito corridas, as performances recentes mostraram uma regressão na forma da Aston Martin. No entanto, com um P5 para Alonso e P9 para Stroll no GP da Bélgica, há uma sensação de que a Aston Martin agora está entendendo de onde veio essa queda. O próprio Alonso declarou que a equipe estava de volta à luta após o resultado em Spa, o que ajudou a equipe a manter o terceiro lugar no campeonato de construtores indo para as férias de verão. E o chefe da equipe Krack também está confiante: “Estou muito confiante porque, nos últimos três ou quatro eventos, você sempre precisa de um pouco mais de dados para ver onde está, porque também é um jogo relativo. Outros concorrentes também estão trocando seus carros, então você está sempre perseguindo um alvo móvel. Mas, no final das contas, estamos bastante confiantes de que identificamos as principais fraquezas e agora é tentar resolvê-las, e não tentar introduzir outras.” Ele também elogiou os seus pilotos: “É ótimo ter Fernando, mas também é ótimo ter Lance neste contexto. Temos a sorte de que ambos os pilotos têm um diálogo muito aberto, trocam muito sobre seus sentimentos sobre o carro ou sobre seus pensamentos. Muitas vezes eles entram nos debriefs ou nas reuniões com uma opinião consolidada, o que é muito bom para nós, porque aí você não precisa tentar entrar em duas direções de desenvolvimento, mas apenas tomar uma. Então, estamos muito felizes com a forma como evoluiu nas últimas corridas. Os pilotos, tenho que dar crédito aos dois, porque foi uma situação difícil quando você está acostumado a ter um carro da frente e depois começa a recuar um pouco.” Lembrando que a Aston está a apenas 5 pontos a frente da Ferrari, então a pressão será grande até o final. E certamente a motivação é importante nessa luta. Mike Krack que pediu desculpas aos pilotos da Aston Martin, Fernando Alonso e Lance Stroll, pela recente queda de rendimento, mas está confiante de que a equipe identificou as principais fraquezas de seu carro.
- Os pilotos da Williams compartilham a mesma reclamação depois que as esperanças de um ponto em Spa vão implorando. A alta degradação dos pneus durante o GP da Bélgica foi um problema para eles. Ambos os pilotos figuravam no top 10 após um forte início de corrida no domingo, mas a mudança para pneus médios provocou uma queda. Albon foi 14º e Sargent 17º. Albon, sobre se ficou surpreso, disse: “Em parte, sim. Só porque senti que a primeira parte do stint correu tão bem que achei que o resto da corrida estava a correr bem, mas não era para ser. Eu realmente lutei nos meios, apenas degging, enorme. Temos uma ótima velocidade em linha reta, e isso foi divertido, a corrida foi divertida, eu realmente gostei da corrida, mas estávamos tão lentos no Setor 2 e deslizando tanto, então foi complicado lá fora. Tive que andar devagar para economizar os pneus. Precisamos revisar um pouco este fim de semana porque deveria ter sido um fim de semana mais forte para nós do que acabou sendo. Esse tipo de downforce, o que estamos fazendo aqui, vai ser parecido com Monza.”. Sargent teve palavras similares. Entre outras coisas, ele confirmou: “É um dia difícil, com certeza, para mim e Alex, parece. Lutamos contra a degradação dos pneus, então precisamos ver do que se trata.”
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