O Teste de Sepang vê a Ducati superar a Yamaha no final dos primeiros três dias de ação em 2025, porém os japoneses mostraram um bom trabalho, tanto com Fábio em sua Yamaha como com Mir e Zarco em suas Honda. Pedro Acosta em sua KTM também mostrou força.
Veja em vídeo:
Os pilotos da Ducati continuam a ser a referência na final do teste, com um certo Fábio Quartararo infiltrado ali no meio. Alex Marquez perdeu o recorde da volta, que pertence a Peco Bagnaia, por um décimo e aumentou significativamente as suas próprias marcações. Mas Bagnaia terminou na cola. Talvez o momento mais crucial do teste tenha sido feito pela equipe da Ducati Lenovo à tarde. O gerente da equipe, Davide Tardozzi, enviou os dois pilotos de fábrica a pista para uma simulação de sprint. E foi aqui que as autoridades mostraram pela primeira vez o verdadeiro potencial do material mais recente de Bolonha. Pecco Bagnaia foi em média cerca de meio segundo mais rápido que o vencedor da sprint Jorge Martin em novembro passado. No geral, a Ducati está mais uma vez a ultrapassar os limites e a revelar-se ainda o fabricante mais forte, apesar de termos outras marcas ali na cola, o que bota fogo no campeonato, pelo menos em um primeiro momento..
Alex Márquez (Gresini Racing MotoGP) termina o Teste de Sepang como o mais rápido com 1m56s493, superando Francesco Bagnaia (Ducati Lenovo Team) por apenas 0,007 fazendo assim um Ducati 1-2 à frente do clube dos que chegaram na casa de 1:56. Juntando-se a esse clube pela primeira vez na sua ilustre história está a Yamaha de Fábio Quartararo em terceiro lugar geral e em quarto Franco Morbidelli com a Ducati VR46. As voltas rápidas foram pela manhã, com chuva no meio do tempo e uma tarde voltada a testes de corrida longa. Fermin Aldeguer (Gresini Racing MotoGP) foi novamente o estreante mais rápido terminando o dia em P11 a 9 décimos do líder.
A Yamaha de Quartararo foi sem dúvida a grande surpresa do teste. Estar presente no clube do 1:56 impressionou muitos no grid. Quartararo foi simplesmente mais rápido do que nunca, tanto em corridas longas e voltas rápidas. Nas planilhas de tempos, o companheiro de equipe de Quartararo, Alex Rins, foi P10 a 8 décimos do líder e 6 décimos de Quartararo. A Prima Pramac Yamaha de Jack Miller e Miguel Oliveira foram P12 e P17, respectivamente, mas havia muito mais no dia do que apenas laptimes. O técnico da Ducati Lenovo Team, Davide Tardozzi, até disse que a Yamaha pode ser seu maior desafiante nesta temporada.
Na KTM, Pedro Acosta colocou sua máquina Red Bull KTM Factory Racing em P6, um décimo e meio mais rápido do que a fábrica austríaca também já percorreu este local na Malásia. O companheiro de equipe Brad Binder teve um pequeno problema tecnico na hora final que interrompeu seu simulador de Sprint, mas ele estava em P13 no final do jogo. Maverick Viñales termina o teste em P16 e companheiro de equipe Red Bull KTM Tech3 Enea Bastianini em P18 enquanto procuram continuar a adaptar-se até chegar em Buriram, no ultimo teste.
O rookie Ai Ogura encanta sua equipe e o departamento de corrida de Noale com o seu desempenho. Davide Brivio diz ser muito bom trabalhar com ele, que ele quer sempre entender o que faz, é muito concentrado. Sua preparação física também foi boa. Ele não mostrou nenhuma fraqueza até agora, segundo Brivio. Ele disse também que Ogura já está em um nível muito alto, disse que a precisão dele no freio já é muito alta. Terminou em P14 o teste de Sepang, a 1.2 do líder Alex Marquez com sua Ducati. Olho no garoto.
Outro piloto que surpreendeu em Sepang é Joan Mir e sua Honda. Acostumado a andar atrás do grid no ano passado, depois de três dias de trabalho intensivo, o piloto de MotoGP da Honda e de Maiorca encerrou em 8º lugar, a 7 décimos do líder. E Zarco, que costuma ir bem nas voltas lançadas, foi melhor ainda, terminando em P7. Ainda no segundo dia do grande teste, o piloto de fábrica da Honda, Joan Mir, ressaltou a tendência ascendente de RC213V. Com isso, Joan Mir e Zarco foram mais rápidos do que nunca foi uma Honda foi em Sepang. Isso é um ótimo sinal para os japoneses. Mir disse que gostou do novo motor, disse que acredita nele, disse que é a sua primeira escolha. Ele disse que o pedido de mais velocidade foi atendido, porém apenas no mínimo. Disse que queria uns 6 Km/h a mais na reta e ganhou 1 Km/h. Mas ele também reclamou do calor, que não faz render os seus pneus usados. No dia 3 e final em Sepang, ele melhorou o próprio tempo, como quase todo mundo.
Na Aprilia, Marco Bezzecchi foi meio segundo mais rápido do que nunca em Sepang, a melhor mudança de qualquer piloto que trocou de fábrica, e terminou o dia em P9 a 8 décimos do líder. O poder da moto impressionou Marco Bezzecchi, porém ele pede melhorias na eletrônica. Ele chega na moto depois de três anos pilotando máquinas Ducati na VR46. O italiano também destacou o desempenho de frenagem e a dianteira do RS-GP, mas admitiu ter dificuldades com o novo pneu. Ele disse também que, além da eletrônica, ele também sente dificuldades em usar o acelerador. Sobre a eletrônica, ele disse que é necessário melhorias para domar melhor a potência, que ele gostou bastante, para colocar toda ela no chão. Disse também que ela é mais exigente fisicamente, e não reclamou de um problema que era comum ano passado: o calor.
Na Ducati, que assim como as outras marcas, a questão é escolher as configurações para homologar, afinal o que for escolhido precisará durar por praticamente dois anos. E o motor é uma dessas questões, pois eles precisarão escolher entre o motor 2024 e o 2025. Vamos então saber das diferenças. Para Peco Bagnaia, o motor 2025 está 50-50 com relação ao 2024, mas ele disse que nunca havia tido um motor que começasse tão bem, especialmente na questão de entrega de potência. Ele disse que nunca tinha tido um motor tão suave como agora. Peco disse que o trabalho agora é ajustar a entrada de curva e a frenagem, pois o motor 2024 permitiu coisas extraordinárias na frenagem. Ele diz que no momento, o que eles ganham na saída de curva é menor do que perdem na frenagem. Bagnaia fechou em segundo o teste, a apenas 7 milésimos da GP24 de Alex Marquez. Questionado se estar atrás da Gresini afeta as decisões da Ducati ele disse que não. Outra declaração dele foi que pediu a Ducati para deixar-lo atacar o tempo, pois teve menos oportunidades de fazer isso que os demais. Sobre as impressões de Marc Márquez, ele admitiu que, devido às condições da pista com muita borracha acumulada, não é fácil obter uma leitura sobre as lacunas do Desmosedici GP25. Ele disse que as condições de pista assim são irreais, pois o excesso de borracha absorve os problemas. Marquez encerrou o teste em P5, a meio segundo do líder, o seu irmão. Ficou claro que nenhum dos dois pilots da Ducati, Peco e Marquez, atacou o tempo de verdade, então ficamos com essa incógnita mais para frente, para o teste na Tailândia, palco também da primeira corrida do ano.
Atualizando aqui também sobre o acidente de Jorge Martin, senta que la vem história. Ele que foi operado hoje, e a cirurgia foi bem sucedida. A mão direita foi operada, e o pé não precisou de operação. A equipe médica da Clínica Quirón Dexeus em Barcelona, liderada pelo Dr. Xavier Mir, confirmou o resultado positivo da operação. Os tempos de recuperação serão avaliados nos próximos dias. Com relação ao acidente, quando Massimo Rivola deu a entender que a culpa seria dos pneus, pois Jorge Martin, segundo ele, não cometeu nenhum erro e a moto também não teria problemas. Pois a Michelin soltou uma declaração, negando ser culpa dos seus pneus. Disseram que analisaram o pneu, que foi fabricado no ano passado e nunca tinha sido aquecido antes e segundo eles, tinha a qualidade de alto desempenho, tanto em curvas a direita quanto esquerda. Disseram que Martin deu 13 voltas, e normalmente, quando o pneu não responde bem, os pilotos trocam depois de duas ou três voltas. E não foi o caso segundo a Michelin, pois como disse o próprio Massimo Rivola, as pressões e as temperaturas estavam boas. Porém posteriormente, Piero Taramasso, gerente de duas rodas da Michelin Motorsport explicou: “No início, Massimo [Rivola] disse que a temperatura dos pneus estava boa, […] mas esta era a temperatura [superficial] dos pneus, que é muito variável – depende do deslizamento, do giro da moto. A temperatura traseira, o [valor] que usamos para entender se o pneu funciona ou não, é a temperatura da camada interna;” Houve detalhes adicionais de Taramasso explicando que a temperatura mais utilizada pela equipe para determinar a temperatura de um pneu nos boxes é o que ele chama de “cavity temperature”, que é a temperatura do ar dentro do pneu. Ele esclareceu que a temperatura da cavidade “não é igual à temperatura da camada interna, que é a temperatura da borracha interna do pneu; e acrescentou que é normal que haja diferença entre os diferentes valores de temperatura retirados de um pneu. “Então, analisamos todos esses dados,” Taramasso continuou, “[e] a conclusão é clara: Jorge [Martin], quando saiu da área para a última corrida antes do acidente, a temperatura dos pneus era 15 graus menor. Então, 15 graus é bastante. Além disso, no momento em que ele caiu, comparamos a temperatura do pneu com a temperatura do pneu traseiro de Marco Bezzecchi – porque é a mesma moto, ao mesmo tempo com o pneu traseiro médio [composto] – e era 15 graus a menos.” Taramasso continuou: “Então, este é com certeza um grande parâmetro que [combinado] com as condições da pista que – lembra, era muito escorregadio, estava ventoso, estava frio, tinha apenas 30 graus, aqui normalmente tem 50 graus, choveu durante a noite – então, o mau estado, e o pneu não está pronto, por isso aconteceu o acidente.” Além disso, Taramasso disse que a razão para Martin ter colocado o pneu médio naquele ponto do teste –, um pneu que foi evitado principalmente durante o teste – desta semana, foi para economizar pneus macios para mais tarde. E tem treta. Em comunicado posterior, o CEO da Aprilia Racing negou essa declaração da Michelin. Massimo Rivola assegurou que os dados não correspondem à explicação de Taramasso, e ele já solicitou uma reunião com ele após os acidentes em Sepang: “Gostaria de deixar claro que os nossos dados não confirmam de forma alguma as afirmações de Piero Taramasso. Acredito que a segurança dos pilotos deveria ser a prioridade, e já lhe sugeri que marcasse um encontro com todas as equipes para lidar de forma construtiva com o que é claramente uma situação crítica, como evidenciado pelo número de lesões,” disse Rivola. Sobre essa questão de pneus macios, Marco Bezzecchi reclamou que eles tem poucos pneus macios: “Não temos pneus macios suficientes na traseira, que são os únicos que realmente funcionam aqui em Sepang. Então eu só ando com o medio, e o medio na parte de trás é muito delicado, muito difícil. O nível de aderência é muito baixo. Não sei sobre os acidentes dos outros pilotos, mas foi isso que senti enquanto andava.“
Agora é aguardar a última bateria de testes 2025, semana que vem, de 12 e 13 de fevereiro, em Buriram, palco também da primeira etapa da temporada.
Vamos conferir os resultados combinados:

FONTES: MotoGP, Speedweek, GPone, Motorcyclesports
IMAGEM: MotoGP
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