Chegamos a Áustria, um dos circuitos mais sensacionais da F1
O temível Osterreichring original foi contruído em 1969 como um substituto para o circuito do aeródromo de Zeltweg. A pista conhecida hoje como Red Bull Ring foi mais ou menos criada durante o inverno de 1995-6, quando Hermann Tilke foi contratado para transformar o Osterreichring em um autódromo mais curto e moderno. O A1-Ring, como era então chamado, foi inaugurado em 1996, com a Fórmula 1 chegando ao circuito um ano depois. Jacques Villeneuve venceu a corrida, enquanto Jean Alesi teve um acidente espetacular quando sua Benetton subiu na Ferrari de Eddie Irvine. O companheiro de equipe de Alesi, Gerhard Berger, por sua vez, usou seu GP em casa para anunciar sua aposentadoria da F1. Como é pilotar ali? O Red Bull Ring embala muito em uma volta curta. Os carros “explodem” ao longo de três retas separadas por um par de destros em subida. Mas então, à medida que os pilotos trabalham para descer, o circuito se torna um passeio de tobogã regular, com os carros passando por uma série de curvas rápidas, incluindo o emocionante destro Rindt, nomeado em homenagem ao primeiro campeão de F1 da Áustria.
OBS. Tenha paciência e aguarde os link e vídeos carregarem, pois aqui tem muita coisa interessante…
CONFIRA A CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEONATO
3 – RESULTADO, RESENHA E LINK DA TRANSMISSÃO AO VIVO da Corrida (em 02/7/2023 as 10:00)
RESULTADO DA CORRIDA
Corrida fantástica, com muitas emoções (entenda por ultrapassagens). A briga pela vitória foi tranquila como sempre para Verstappen, porém dali para tras, sensacional, especialmente para Tcheco Perez lutando para tentar a dobradinha, que não veio mas esteve perto. Só não foi pela questão da Ferrari, que veio forte com as atualizações e foi a segunda força da corrida na Áustria. P2 para Leclerc com P3 para Perez.
GRID DE LARGADA
2 – RESULTADO, RESENHA E LINK DA TRANSMISSÃO AO VIVO da Sprint e Qualificação da Sprint (em 01/7/2023 as 07:00)
Que corrida, a melhor corrida do ano!!! Muitas ultrapassagens e polêmica entre Max e Perez na primeira volta, com Max forçando a ultrapassagem, quase batendo e colocando Perez para fora, fazendo ele cair para a terceira posição. No mais, foram inúmeras ultrapassagens e brigas por posição. Todos largaram com pneus intermediários de chuva, menos o Bottas, porém ele se arrependeu e largou dos boxes pois foi trocar os pneus, pista muito molhada. Já nas últimas voltas a pista começou a secar e muitoos pilotos pararam, exceto os primeiros 7 colocados, porém o tempo de volta com pneu de pista seca era muita inferior aos pneus já desgastados de pista molhada. Dois desses 7 perderam posição, os demais não pois a corrida é Sprint, é corrida curta. Já o vencedor Max, esse sobrou como de costume e venceu a prova. P2 para Perez e P3 para Sainz. Esperamos que amanhã a emoção seja no mesmo sentido, pois hoje foi muito bom.
Resultado Sprint
Grid de largada da Sprint
Verstappen é o pole da Sprint Race com, dessa vez, Perez em segundo. Lando vem em P3.
Carlos Sainz é o P5 com Leclerc em P6 e o Hamilton, olha só, em P18
Resultado da Qualificação para a Sprint
Aguarde…
ATUALIZAÇÕES:
Ou veja em vídeo:
- A pole position de Max Verstappen para o Grande Prêmio da Áustria corre o risco de ser colocada sob investigação pelos comissários da FIA. O holandês venceu Charles Leclerc, da Ferrari, por apenas 0,048 segundos, após uma dramática sessão de classificação encabeçada por vários problemas de limite de pista. Mas seu trabalho pode ser desfeito se ele for considerado culpado de impedir o piloto da Haas, Kevin Magnussen, durante o primeiro trimestre. O relatório de convocação diz: “Suposta violação do Artigo 37.5 do Regulamento Esportivo de Fórmula 1 da FIA – Carro 1 impedindo desnecessariamente o Carro 20 na Curva 1.” Se for considerado culpado, Verstappen enfrenta uma penalidade de três posições no grid para o Grande Prêmio de domingo, ficando atrás de Leclerc, Carlos Sainz e Lando Norris, da McLaren. Vamos aguardar, e se acontecer você ficará sabendo aqui.
- Vamos onboard com Verstappen na volta da pole? Clique na imagem abaixo
- Será que alguém pode ameaçar Verstappen na Sprint e na corrida principal? Sergio Perez precisava de um grande resultado após um decepcionante trio de corridas e parecia em razoável forma nos treinos, garantindo o sexto melhor tempo, apesar de não ter vindo para a pista porque se sentia mal. No entanto, ele teve a volta deletada três vezes no Q2, o que o tornou o mais lento de todos naquele segmento e estendeu sua sequência de faltas no Q3 para quatro corridas seguidas, apesar de ter o melhor carro do grid. Para ameaçar Max, parece ser um pouco difícil largando de o15. Já a Ferrari vem forte. Esta foi a melhor sexta-feira do ano da Ferrari e seu melhor desempenho de qualificação de equipe do ano, com Charles Leclerc e Carlos Sainz colocando os dois carros entre os três primeiros pela primeira vez em 2023. Depois de uma série de sessões de qualificação complicadas, Leclerc teve um galope quase perfeito durante a disputa da pole, ficando a apenas 0,048s de Max. Seu companheiro de equipe Sainz foi igualmente competitivo, o espanhol revelando que a atualização da Ferrari parecia um passo à frente – crucialmente nas curvas de alta velocidade, onde eles têm lutado até agora este ano. O tempo dele foi 0,190 atrás de Max. O estão bem, apesar de Max estar ainda melhor. Se eles conseguirem manter os pneus vivos na corrida de domingo, pode não demorar muito até que os carros vermelhos se tornem uma força potente e uma ameaça crescente para a Red Bull. Vamos ver. Outro que aproveitou a sexta foi Norris. Este foi um dia marcante para Lando, que aproveitou ao máximo o carro fortemente atualizado da McLaren para fazer a segunda fila do grid em quarto. Norris foi poderoso em todos os segmentos da qualificação. Com mais atualizações chegando em Silverstone, este é um começo muito positivo para o que a McLaren espera que reanime sua campanha de 2023. Já para Aston Martin ou a Mercedes este não foi o dia mais forte, eles que não tiveram resposta para o ritmo da Red Bull, Ferrari ou Lando Norris nas colinas austríacas. Para a Mercedes, então talvez não deva ser uma surpresa que eles sejam o terceiro melhor por aqui, no entanto, eles podem ter esperança na visão positiva de Lewis Hamilton de suas corridas mais longas com pneus duros. Lance Stroll superou o companheiro de equipe Fernando Alonso pela segunda vez em três corridas com o sexto lugar, com ambos contentes que estão pelo menos na mistura para lutar no domingo. Para ambas as equipes, porém, um ataque ao pódio parece desafiador com base na hierarquia de hoje.
- Depois que George Russell acionou um Safety Car ao bater na parede e jogar detritos na pista, a McLaren instruiu Oscar Piastri e Norris a irem para os boxes para colocar pneus novos, com o último acusado de dirigir devagar demais e de propósito para criar espaço suficiente para um ‘pilha dupla’. Norris posteriormente recebeu uma penalidade de cinco segundos por essas ações e acabou fora das posições de pontuação em 13º, com o companheiro de equipe Piastri cruzando a linha duas posições à frente dele. No entanto, logo após a classificação para o Grande Prêmio da Áustria deste fim de semana, no qual Norris ficou em quarto lugar, a McLaren divulgou um comunicado anunciando seu direito de revisão da penalidade, algo visto no início desta temporada com Carlos Sainz, da Ferrari. Resta aguardar e ver se terão sucesso.
- O FIA Race Control excluiu impressionantes 47 voltas durante a qualificação para o Grande Prêmio da Áustria, já que os pilotos foram penalizados por saírem da pista durante as voltas cronometradas. Em um documento emitido pela FIA pós-sessão mostrando todas as voltas excluídas, um total de 47 vezes foi excluído do sistema para pilotos que saíram da pista nas curvas 6, 9 e 10. Vários pilotos foram pegos pelas deleções, incluindo Sergio Perez , que perdeu o Q3 pela quarta vez consecutiva para a Red Bull. George Russell também perdeu o Q3 depois que seu tempo de volta foi excluído no final do Q2. Apenas Charles Leclerc e Logan Sargeant não tiveram um tempo de volta deletado.
- Vamos saber de Perez, o que ele tem a dizer, ou explicar, sobre o inexplicável fato de não conseguir novamente passar ao Q3? “Estávamos um pouco confusos, mas quando recebi o feedback de que estava a caminho da [curva] 10, estava tudo limpo e eu estava em uma boa volta, mas de repente, na minha volta final, descobri , eu acho, [Alex] Albon. Fui direto, não consegui parar. Acho que perdi um décimo ou um pouco mais do que isso, apenas indo direto, mas os comissários não considerariam que eu estava bloqueado. Há tantas coisas que posso controlar e, infelizmente, nesta você está fechando uma boa volta e, de repente, você é bloqueado e recebe uma penalidade”. Lembrando que a penalidade foi super justa e ele, inclusive, havia sido alertado pelo seu engenheiro de que não precisava forçar muito para conseguir a vaga.
- OBITUÁRIO: O ex-chefe da Force India, Bob Fernley, faleceu aos 70 anos de idade. Fernley era o rosto público da equipe, agora chamada Aston Martin, em uma época em que o proprietário Vijay Mallya não comparecia às corridas durante a década de 2010, com a equipe ocasionalmente conquistando pódios. Ele deixou a equipe de Silverstone em 2018, quando Lawrence Stroll trouxe a equipe no meio da temporada, renomeando-a como Racing Point, que se tornaria Aston Martin em 2021. Depois de deixar a F1, Fernley ajudou a dirigir o programa McLaren Indianápolis 500 em 2019, mas o projeto falhou quando Fernando Alonso não conseguiu se classificar para a corrida.
NOSSO DESEMPENHO NO GAME!
1 – RESULTADO, RESENHA E VÍDEOS… da Qualificação e treino (em 30/6/2023 as 08:30)
Resultado Qualificação para a corrida principal
Q3
Sem surpresas para o P1, com Verstappen conquistando a pole. A surpresa fica na sequência, com as Ferraris vindo fortes em P2 com Leclerc e P3 com Sainz. Nem os próprios pilotos esperavam, mas a equipe parece ter acertado e vem forte. Norris faz um ótimo P4, mostrando sua qualidade, com Hamilton em P5.
Q2
Perez teve uma volta cancelada por exceder os limites de pista. Então, em sua última tentativa, seu engenheiro disse para ele ir com calma, e apenas passar para o Q3, pois ele não precisaria muito esforço para isso. E adivinhe? Perez excedeu os limites duas vezes e está fora do Q3. Incrível! Comente ai se você acha que isso foi de propósito ou não.
Q1
P1 encerrado com sucesso, e deu ele, Max Verstappen. O holandês sequer usou pneus macios.
Chegamos a Áustria
ATUALIZAÇÕES 2
- Alonso revela o que Stroll precisa fazer para estar lutando pelo top 5. Fernando Alonso rasgou elogios ao seu atual companheiro de Aston Martin, Lance Stroll, elogiando as atuações às vezes “excelentes” do canadense. Stroll teve um início de ano complicado, fraturando os pulsos em um acidente de bicicleta na pré-temporada que ainda o afetava enquanto alinhava no grid para o GP do Bahrein, que abriu a temporada. Isso, sem dúvida, desempenhou um papel em Stroll não conseguir atingir os altos de seu companheiro de equipe bicampeão em uma máquina AMR23 que é um dos carros mais fortes do pelotão. Alonso já conquistou seis pódios e 117 pontos neste ano, contra 37 pontos de Stroll e melhor resultado em P4. E falando antes do sexto pódio em Montreal, Alonso foi questionado sobre o que Stroll precisava fazer “para melhorar” e se tornar uma “estrela no esporte”. Ele disse: “Conheço Stroll desde 2012, na verdade, eu o conheci aqui [em Montreal] em um dos eventos da Ferrari, quando ele estava na Academia [de Pilotos da Ferrari]”, disse Alonso, que ficou em P2 em Montreal enquanto Stroll se recuperava de P16 para P9 na bandeirada. “Acho que Lance está mostrando a velocidade no carro, o comprometimento. Vimos no início do ano também, correr com a mão quebrada e coisas assim; Você só vê [isso] quando realmente tem paixão por algo que está fazendo.” E Alonso disse qual é o segredo para o sucesso do companheiro de equipe: “Acho que, para ele, o mais importante agora é ter a consistência, fim de semana após fim de semana… Essa consistência vai ser o próximo passo na carreira dele, estar constantemente brigando pelos cinco primeiros e, no final do ano, você vê a quantidade de pontos que ganha quando acerta todos os finais de semana. Mas, como eu disse, com a motivação, o compromisso que ele tem e a equipe que a Aston Martin está construindo agora, acho que é uma questão de tempo que isso venha”, concluiu Alonso.
- Celebrando a influência de Dietrich Mateschitz. Talvez seja apropriado que a Red Bull tenha conquistado sua 100ª vitória em Grandes Prêmios no Canadá e vá para sua corrida em casa na Áustria, comemorando se tornar apenas a quinta equipe a atingir a marca. Além do feito impressionante, será um fim de semana particularmente comovente, já que a F1 retorna ao Red Bull Ring pela primeira vez desde que o cofundador da Red Bull, Dietrich Mateschitz, faleceu em outubro passado, aos 78 anos. Nos fizemos um vídeo no nosso canal falando sobre a história de vida do cofundador da Red Bull no vídeo em anexo. Mateschitz desempenhou um papel enorme na atualização de seu circuito de origem para que pudesse sediar eventos de automobilismo de alto nível, como o GP da Áustria mais uma vez, retornando ao calendário em 2014 e causou um enorme impacto no automobilismo por meio de suas duas equipes que estão atualmente no grid da F1 e dos inúmeros jovens pilotos que ele ajudou a apoiar em seu caminho para a F1 ou outras categorias de corrida. Esta será a primeira chance do local anfitrião de usar a corrida de F1 para homenagear, e certamente será um fim de semana que marca tudo o que Mateschitz fez pelo automobilismo local e global.
- Quando Daniel Ricciardo deixou sua vaga na McLaren faltando um ano de contrato, o australiano não tinha certeza de como seria seu futuro. O oito vezes vencedor de Grandes Prêmios havia sido derrotado por dois anos difíceis com a equipe de Woking, uma vitória surpreendente em Monza em 2021 após uma sequência de resultados muito decepcionantes. Agora ele é o terceiro piloto da Red Bull, equipe que tem Verstappen e Perez. Certamente ele quer essa vaga. Mas isso é realista? E quais são suas opções para 24 afinal? Na Red Bull, Perez já ousou dizer que quer um Título Mundial, porém com o mesmo carro, ele tem ficado muito atrás de Verstappen, correndo risco inclusive de perder a segunda posição. Muito dependerá de como vai Sergio Perez, que tem contrato em andamento até 2024, em um futuro próximo. Se o mexicano conseguir se recuperar, provavelmente não há razão para a Red Bull empurrá-lo para o lado. Ao mesmo tempo, cabe a Ricciardo mostrar, por exemplo, durante o teste da Pirelli após o GP de Silverstone, que recuperou seu antigo eu. Então além de Perez continuar falhando, Daniel precisa mostrar que ainda é bom, pois na McLaren foi melancólico, e o motivo, a princípio, foi o carro. Se dependesse apenas da categoria e os fãs, ele voltaria logo, devido a seu carisma. AlphaTauri. Após sua saída forçada da McLaren, Ricciardo deixou claro que não tinha vontade de lutar no pelotão intermediário ou traseiro. Caso ele voltasse à Fórmula 1, tinha que ser com uma equipe que disputava prêmios. AlphaTauri claramente não é isso. Ricciardo agora está aberto a um ano com a equipe irmã da Red Bull Racing, a ex-Toro Rosso (pela qual o australiano já competiu). Pode ser um ano de transição, ou assim se pensa, já que o contrato de Perez expira no final de 2024 de qualquer maneira. Se Ricciardo fez maravilhas com a AlphaTauri, ele parece um dos candidatos lógicos ao lado de Verstappen. Na AlphaTauri, Yuki Tsunoda está atualmente tendo um bom desempenho. O mesmo não se pode dizer de seu companheiro de equipe Nyck de Vries. É um segredo aberto que De Vries precisa fazer melhor se não quiser perder seu assento. Liam Lawson é candidato caso o holandês saia, mas, como estreante, também é incerto se ele conseguirá se manter na Fórmula 1. Mercedes: Hamilton ainda não renovou com a Mercedes, e os rumores dizem que isso vai acontecer, pois as conversas amorosas entre ele e Toto Wolf seguem acontecendo. Mas, apesar de óbvio que deve acontecer, contrato só vale após assinado. Se não acontecer a Mercedes terá um problema, pois os pilotos de ponta tem contrato até 2024. O atual piloto reserva Mick Schumacher é conhecido principalmente por sua capacidade de bater forte, e um Ricciardo em forma também pode ir bem. Ter o australiano como ponte antes de alguns dos melhores, como Leclerc e Sainz entrarem no mercado em 25 não é um pensamento irrealista. Aston Martin: Na Aston Martin, Fernando Alonso sair não está em questão. O espanhol faz maravilhas com o carro verde. Seu companheiro de equipe Lance Stroll não. Com as qualidades do Aston Martin, Stroll deveria estar perto do pódio a cada corrida, mas muitas vezes já luta para chegar ao Q3. Claro, Lance é filho do dono da equipe, Lawrence. Este último ajudou a comprar a Aston Martin para dar a Lance um lugar na Fórmula 1. Porém se Lawrence Stroll ousar tomar a difícil decisão de deixar o filho de lado, então Ricciardo é um substituto ideal: alguém que sabe o que é pilotar estruturalmente nos pontos, até mesmo vencer corridas. Nesse caso, com Alonso ao seu lado, a Aston Martin teria uma dupla de pilotos muito sólida, capaz de muita coisa. Alfa Romeo: No final desta temporada o nome Alfa Romeo vai desaparecer e virar Sauber. A equipe continuará oficialmente como uma equipe de fábrica Audi a partir de 26. Valtteri Bottas poderia ser um piloto para utilizar, mas o finlandês não anda tendo bons resultados. Nesta temporada, o ex-piloto da Mercedes tem sido regularmente ultrapassado por seu companheiro de equipe Zhou Guanyu, e a pergunta é: quanto tempo dura a paciência da Sauber com o veterano piloto? Bottas está atualmente pilotando no nível que Ricciardo fez na McLaren, então, diante disso, uma mudança de piloto parece uma perda de tempo. Por outro lado, a Sauber sabe o que tem atualmente sobre Bottas, enquanto a pausa forçada pode ter feito bem a Ricciardo. Além disso, Ricciardo sempre foi mais piloto do que Bottas, o que o torna uma opção interessante para o grupo suíço.
- A McLaren está preparando uma grande atualização nas próximas corridas. O chefe da equipe, Andrea Stella, deixou claro no início da temporada que não estava satisfeito com a especificação de lançamento do carro que começaria o ano, com a primeira atualização significativa que foi introduzida em Baku simplesmente colocando o carro na posição que ele esperava da rodada de abertura. As novas peças que chegarão ao MCL60 são tão vastas que provavelmente serão espalhadas pelas próximas três corridas, mas o primeiro e maior passo é mirar na Áustria, mesmo com o formato de fim de semana Sprint, assim como ela já fez em Baku. Assim ela terá apenas um treino livre para os testes, mas mesmo assim ela está confiante de que vale a pena o potencial ganho de desempenho para fazer o mesmo na Áustria. Depois de sua segunda dobradinha no ano em Mônaco, a McLaren não marcou um único ponto nas últimas duas corridas, apesar de algum ritmo de classificação impressionante em alguns momentos, então não apenas espera passar à frente do resto do pelotão intermediário com os últimos desenvolvimentos, mas também capitalizar em termos de resultados em uma pista onde Lando Norris terminou no pódio duas vezes.
- Alpine garante apoio de 200 milhões de euros de investidores, incluindo o ator de Hollywood Ryan Reynolds. O objetivo é apoiar as ambições esportivas da operação francesa na Fórmula 1. A Alpine está atualmente em quinto lugar no campeonato de construtores, uma posição abaixo do que terminou a última campanha e tem buscado investimentos para ajudar a diminuir a diferença para as principais equipes da F1. O Investor Group – formado pela Otro Capital, RedBird Capital Partners e Maximum Effort Investments adquiriu uma participação de 24% na equipe de F1, colocando seu valor, segundo a Alpine, em cerca de € 900 milhões. O grupo já trabalhou com o Dallas Cowboys, da NFL, a Liga Nacional de Futebol dos Estados Unidos, o clube de futebol francês Toulouse FC e o time de futebol inglês Wrexham AFC. Reynolds comprou o Wrexham em novembro de 2020 e, junto com o também ator e coproprietário Rob McElhenney, supervisionou o rejuvenescimento do clube, que atingiu o auge com a promoção de volta à Liga Inglesa de Futebol após 15 anos. “A Fórmula 1 e a Alpine são ativos estratégicos para o Grupo Renault”, disse o CEO do Grupo Renault, Luca de Meo. “Nos últimos dois anos, reacendemos a Alpine, capitalizando seu icônico cupê esportivo A110, impulsionando-a ao entrar na Fórmula 1, onde pretende se tornar uma candidata ao campeonato. Esta parceria acelerará o desenvolvimento da Alpine F1, diversificando os drivers de receita e aumentando o valor da marca.” O CEO da Alpine, Laurent Rossi, acrescentou: “Esta associação é um passo importante para melhorar nosso desempenho em todos os níveis. Em primeiro lugar, a Otro Capital, a RedBird Capital Partners e a Maximum Effort Investments, como players internacionais com forte histórico na indústria esportiva, trarão sua reconhecida experiência para impulsionar nossa estratégia de mídia e marketing, essencial para apoiar nosso desempenho esportivo a longo prazo. Em segundo lugar, a receita incremental gerada será, por sua vez, reinvestida na equipe, a fim de acelerar ainda mais nosso plano de alpinismo, visando alcançar as equipes de ponta em termos de instalações e equipamentos de última geração.” O termo alpinismo usado é sugestivo. O investimento gira apenas em torno da equipe de F1. A notícia vem como parte de um anúncio mais amplo da Alpine, que prevê a meta de atingir € 8 bilhões em receita em 2030 e atingir o ponto de equilíbrio em 2026. A equipe de Fórmula 1 é apenas um lado do negócio, com o braço automotivo procurando desenvolver sua própria plataforma de alto desempenho para seus futuros carros esportivos 100% elétricos, que terão uma gama de sete modelos, incluindo um futuro roadster, aqueles carros de dois lugares, e o novo A310.
ATUALIZAÇÕES 1
- Pérez saiu ‘muito preocupado’ com a falta de ritmo no Canadá, já que fica mais longe da liderança do campeonato. Ele sabia que teria uma longa tarde em Montreal, depois de uma classificação ruim render apenas o 12º lugar no grid. O mexicano optou por largar com o pneu de composto duro em uma tentativa de ultrapassar o pelotão intermediário no primeiro stint e, voltando para casa em sexto, poderia ter ficado satisfeito com sua recuperação. Em vez disso, ele ficou confuso, lamentando a falta de ritmo que “não conseguia entender”. Ele não foi capaz de colocar pressão nos dois carros da Ferrari imediatamente à frente, nunca chegando perto o suficiente para sequer tentar uma mudança no stint final, apesar de estar com os pneus médios mais rápidos para o composto duro da Scuderia. Embora o momento do Safety Car não tenha ajudado sua estratégia, houve mais do que apenas azar no domingo. “Hoje foi uma surpresa, simplesmente não tivemos o ritmo. Estava parecendo bem com o pneu duro inicialmente, mas quando o Safety Car entrou, não consegui recuperar a aderência com esse pneu e não tivemos o ritmo no médio”, disse ele. Para ver como os pneus e sua aderência desempenham um papel crucial na F1 moderna, junto com a aerodinâmica. Ele disse mais: “É importante que tenhamos tempo para entender o fim de semana, porque esta corrida, em particular, foi ruim em ritmo e precisamos superar isso. Tenho confiança em mim e sei o que posso fazer, mas hoje não fomos bons. No momento, estou mais preocupado com minha queda de desempenho do que com meu lugar no campeonato, porque o ritmo simplesmente não está lá.” Enquanto isso, Verstappen conseguiu uma sequência impecável de quatro vitórias consecutivas. Isso certamente o atormenta. E ele encerrou dizendo: “Você nunca tem pressão sobre você, tem sido um período difícil, mas estou aqui para me apresentar e preciso fazer isso nas próximas corridas”, disse Perez, que teve vitórias precoces em Jeddah e Baku na temporada.”
- Com a vitória de Verstappen no Canadá no último domingo, ele iguala número de vitórias de nada mais nada menos que Ayrton Senna. O piloto de 25 anos empata no total de vitórias de Senna na carreira, sendo a vitória também a 100ª da Red Bull. Também amplia sua vantagem no topo da classificação do campeonato de pilotos deste ano para 69 pontos. Fernando Alonso, da Aston Martin, terminou 9,5 segundos atrás de Verstappen em segundo lugar, com Lewis Hamilton, da Mercedes, completando os três primeiros. Ele disse: “Claro, estou muito feliz agora. Não foi uma corrida muito simples, porque os pneus não estavam realmente entrando em sua janela. Estava muito frio hoje em comparação com sexta-feira e estávamos deslizando bastante, mas fizemos funcionar. Voltar a vencer [e] ganhar o 100.º Grande Prêmio para a equipe é incrível.” Disse o modesto Máx. E acrescentou: “É incrível. Eu mesmo nunca esperei estar com esse tipo de número, então continuamos curtindo, continuamos trabalhando duro, mas hoje foi um grande dia novamente.”
- Norris reflete sobre penalidade ‘infeliz’ que lhe custou pontos. Ele classificou sua corrida como “agradável”, embora tenha ficado com a penalidade “infeliz” que o tirou dos pontos, enquanto seu companheiro de equipe na McLaren, Oscar Piastri, admitiu que “alguns erros” lhe custaram um possível top-10. Norris havia perdido o sétimo lugar na largada para Piastri, antes de recuperar a posição quando Nico Hulkenberg entrou nos boxes. O britânico, então, voltou a superar seu companheiro de equipe estreante na relargada do Safety Car para 10º, com ambos os pilotos tendo acabado de ir aos boxes. No entanto, foi então revelado que Norris estava sendo investigado por uma infração sob o Safety Car, com os comissários mais tarde entregando-lhe uma penalidade de cinco segundos por “comportamento antidesportivo”. Quando questionado sobre a penalidade, Norris disse: “Não sou antidesportivo”. Mais tarde, acrescentou: “Claro, [é] lamentável termos conseguido o pênalti, mas vamos rever isso como equipe”.
Ou veja a informação abaixo em vídeo:
- Albon foi incrível, bateu uma série de carros mais rápidos no Canadá para selar o melhor resultado da Williams em 2 anos. Mas como? O piloto da Williams foi um dos destaques no GP do Canadá, estabelecendo o melhor tempo de todos no Q2 da classificação, antes de correr de nono no grid para P7 na bandeira quadriculada, que não é apenas o melhor resultado da Williams no ano, mas seu melhor resultado desde que George Russell marcou o segundo lugar no GP da Bélgica de 2021, afetado pela chuva. A corrida em Montreal contou com nada menos que sete variações na estratégia de pneus, com a maioria apresentando os pneus médios e duros. Dezesseis pilotos optaram por largar nos médios, com todos, exceto Albon e ambas as Ferraris, completando uma estratégia de duas paradas, como mostra o gráfico em anexo. Mas foram os ganhos sobre os pilotos da McLaren e Ocon que fizeram a diferença entre não pontuar e aqueles seis pontos cruciais para Albon. O Circuito Gilles Villeneuve tem um detalhe interessante: um piloto perde menos tempo nos boxes aqui do que em qualquer outra corrida, o que significa que os estrategistas das equipes são mais propensas a considerar pit stops adicionais se estiver próximo entre as estratégias. No entanto, um alto limite de ultrapassagem combinado com a baixa degradação dos pneus dificultam as ultrapassagens, levando as equipes a procurar encontrar ar limpo para seus pilotos e, em seguida, manter a posição de pista. Na volta 12, quando Russell colidiu com o muro na saída da curva 9, o Safety Car foi acionado, o que permitiu que todos os pilotos fizessem um pit stop e perdessem ainda menos tempo do que o normal. Isso imediatamente levou uma série de equipes a se comprometerem com a estratégia de duas paradas, que até então tinha um tempo de corrida muito semelhante à estratégia ideal de uma parada. Veja o segundo gráfico em anexo. O gráfico mostra “corridas aéreas livres” sem influência do tráfego ou do ritmo do carro. Ele simplesmente mostra a diferença no tempo de corrida através da seleção de pneus e da volta de pit stop. Ele mostra a estratégia de pneus completada por Albon (azul) e Ocon (rosa) versus o ótimo pós-corrida (vermelho). O gráfico mostraria uma linha horizontal plana se um piloto completasse o mesmo tempo de volta a cada volta. Mover-se para cima mostra uma volta mais rápida do que esta volta média e a queda acentuada para baixo representa um pit stop. Dos 16 pilotos que largaram com o pneu médio, todos – com exceção das duas Ferraris – optaram por parar sob este Safety Car e, portanto, pareciam prontos para completar a corrida em uma estratégia de duas paradas.Na relargada do Safety Car, Albon estava em P12 com (além de Hulkenberg) carros mais rápidos à sua frente. Isso significava que completar a mesma estratégia, pois era improvável que eles ganhassem posições e o colocassem nos pontos. Então, em vez disso, a Williams disse a Albon que queria que ele corresse até o final da corrida com os pneus que ele havia acabado de usar – um stint de mais de 40 voltas. Albon admitiu depois que achou que a equipe estava “louca” para tentar, mas mesmo assim, inicialmente no trânsito pós-Safety Car, ele começou a controlar seu ritmo na tentativa de fazê-lo funcionar. Mas na Fórmula1, a loucura as vezes funciona. Como pode ser visto no gráfico acima (com a linha azul arqueando para baixo em direção ao final), esperava-se que a degradação fosse significativa no final do stint. Portanto, Albon controlou o ritmo no início, a fim de tentar ter mais aderência disponível no final. E deu certo. O terceirro gráfico em anexo mostra os tempos de volta corrigidos pelo combustível para Albon e Ocon após o Safety Car até o final da corrida. Isso mostra claramente que os tempos de volta rápida que Ocon estava colocando após o Safety Car, por volta das voltas 20 a 25, rapidamente se aproximam dos tempos de volta de Albon. Quando Ocon volta aos boxes na volta 36 e surge no ar livre, ele é novamente muito mais rápido, até que ele pega Russell e Albon novamente na volta 48. Enquanto isso, Albon controlava o ritmo para um tempo de volta praticamente consistente durante todo o tempo. Isso permitiu que ele tivesse a vida útil dos pneus e o ritmo para defender nos estágios finais da corrida de carros mais rápidos. O carro da Williams também era ideal para defender no circuito de Montreal. Algumas grandes atualizações, um pacote de baixo downforce e uma nova unidade de potência permitiram a Albon uma velocidade de reta superior em comparação com seus rivais. O quarto gráfico em anexo mostra as velocidades máximas para Albon e Ocon. Além disso, Albon utilizou os modos de unidade de potência para se defender na reta traseira até a chicane final, usando a implantação da bateria nesta reta e economizando algum uso de bateria em outras áreas das quais eles se sentiam seguros para se defender. Portanto, apesar de outros serem mais rápidos na volta, a velocidade de Albon na reta final permitiu que ele defendesse e segurasse P7 até a bandeirada, mesmo com pneus muito velhos. Completar um pit stop a menos para ganhar posição na pista, combinado com boa velocidade de reta e forte defesa, ganhou quatro posições sobre Ocon, tanto McLaren quanto Valtteri Bottas, em comparação com completar a mesma estratégia de duas paradas que outros. Esta análise é da ex-chefe de estratégia de corrida da Aston Martin, a Bernie Collins.
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