De Vries, que fará sua estreia como piloto de F1 em tempo integral com a AlphaTauri no GP do Bahrein em março, se viu no centro de uma disputa legal na Holanda.
De acordo com relatos na mídia holandesa, o milionário imobiliário Jeroen Schothorst está levando o campeão mundial de Fórmula E ao tribunal por, supostamente, não honrar um acordo para pagar um empréstimo enquanto estava nos degraus mais baixos da escada do automobilismo.
Conforme relatado pelo site The Telegraaf, Schothorst teria emprestado a De Vries € 250.000 em 2018, ajudando a financiar uma mudança para a Fórmula 2 com a equipe italiana Prema.
O relatório detalha um nível de juros de três por cento ao ano, com Schothorst também reivindicando 50% da renda de De Vries através de atividades relacionadas à F1.
Mas a discussão entre as duas partes parece ser sobre o momento em que De Vries é considerado um “piloto de F1”, com o acordo estipulando que os pagamentos do empréstimo seriam dispensados se ele não fosse um piloto de F1 em 2022.
Com De Vries servindo como piloto reserva da Mercedes, além de fazer uma aparição substituta para a Williams no lugar do doente Alex Albon em Monza, a disputa de Schothorst argumenta que o acordo de reembolso do empréstimo permanece ativo.
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O advogado de De Vries revelou que o piloto holandês fez reembolsos a Schothorst, totalizando € 190.000, mas que De Vries não se tornou um piloto de F1 a tempo para que o acordo inicial permanecesse em vigor.
Schothorst já entrou com um processo contra De Vries, uma potencial distração para o novato antes de sua primeira temporada completa no grid. O empresário imobiliário está supostamente tentando reivindicar metade do salário de De Vries da AlphaTauri / Red Bull para a temporada de 2023.
“Tudo mostra que a Investrand (empresa de investimentos de Schothorst) não pode suportar o fato de que de Vries se tornou um piloto de corrida na F1 na temporada 2023, e não no último ano do acordo”, afirmou seu advogado Jeroen Bedaux.
Schothorst já esteve envolvido na F1 por meio de um acordo de patrocínio com o piloto holandês Giedo van der Garde, que foi apoiado pelo McGregor Fashion Group, de propriedade da Investrand.
A empresa de investimentos de Schothorst, Investrand, fundou o McGregor Fashion Group, que fez parceria com o piloto holandês Giedo van der Garde antes de sua breve carreira na F1 chegar ao fim em 2015, após uma bizarra batalha legal com a Sauber.
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