O sistema, comumente referido como DRS, foi introduzido em 2011 e permite que os pilotos abram uma aba em sua asa traseira, liberando a passagem do ar, a fim de aumentar a velocidade máxima e permitir mais ultrapassagens.
O sistema tem suas limitações, pois um piloto não pode abri-lo, a menos que ele esteja dentro de um segundo do piloto à frente dele quando cruzam a zona de detecção DRS. Cada faixa também tem um limite de geralmente uma a três zonas onde o DRS pode ser utilizado.
Embora tenha encorajado ultrapassagens após a sua introdução, parece ter ido longe demais com o tema comum de um “trem DRS”, onde os pilotos todos se seguem sem ultrapassar se tornando cada vez mais comum (para aproveitar a zona DRS que vem a frente).
Os pilotos também são menos adversos a ir para ultrapassagens arriscadas se souberem que podem passar pelo adversário meia volta depois.
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Brawn, que recentemente se aposentou como diretor administrativo de automobilismo da F1, acredita que o esporte não deve ter medo de reduzir a eficácia do DRS.
“A única coisa que sabemos são os fãs, e sabemos disso porque não gostamos, eles não gostam do ‘desça a reta, estoure o DRS, ultrapasse, pilote rápido, puxe uma lacuna’ tudo isso”, disse ele ao site Motorsport.com. “Eu acho que em um mundo ideal o DRS é usado apenas para ficar nas costas de alguém, para que você possa realmente ter um ataque decente.”
O ex-homem da Ferrari comentou que o propósito do DRS foi mudado de permitir que os pilotos se aproximem uns dos outros para permitir que eles produzam ultrapassagens fáceis.
Brawn destacou o exemplo do Grande Prêmio da Austrália deste ano, que teve uma zona DRS projetada para aproximar os pilotos.
“Se você se lembra, eles tinham quatro zonas DRS e alguém conseguiu persuadi-los a tirar uma delas, o que foi muito chato”, disse Brawn. “Essas zonas DRS não eram sobre ultrapassar lá e depois era sobre ficar nas costas de alguém para poder atacá-las no próximo complexo. E esse é o mundo ideal. Acho que não devemos ter medo de reduzir o DRS em lugares como Monza, porque parece um pouco ‘você fica nas costas deles, aperta o botão, ultrapassa’. É um pouco ritualístico, não é? Não é muito impressionante. E, portanto, não devemos ter medo de reduzir o uso de DRS, onde ele está claramente provando ser muito poderoso.”
Brawn não está sozinho em suas críticas e, em maio, o tetracampeão mundial Sebastian Vettel disse que gostaria de ver um retorno aos dias pré-DRS. “Nós confiamos no DRS provavelmente mais do que no passado, até certo ponto”, disse o alemão. “A parte interessante seria tirar o DRS e ver como a corrida realmente é, se você é capaz de ultrapassar muito melhor do que no passado. Eu sou apenas um pouco cauteloso para o DRS, porque ele foi trazido como uma ajuda para ajudar a ultrapassar, mas agora parece um pouco como se fosse a única coisa que permite que você ultrapasse às vezes.”
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